Novas Sensações

Pensamentos

Naquela noite ao voltar para casa, Amy não estava tão chateada quanto os pais esperavam. A garota tinha a mente aérea.

-Amy, como foi a aula? - a voz do pai ecoou pela sala de jantar.

-Normal. A mesma coisa chata de sempre. - Amy respondeu sem ânimo.

-Aconteceu alguma coisa que queira nos contar? - a mãe insistiu, e por um momento Amy hesitou em contar sobre o que havia sentido, mas não era hora.

-Não. Nada. - ela respondeu sem ânimo.

-Ótimo. Na próxima aula irei te levar. - o pai de Amy falou e ela apenas assentiu.

Em seu quarto, Amy passou um bom tempo com os fones de ouvido pensando naqueles olhos. A mulher a qual nem parecia mais velha, ela daria vinte e poucos anos, no mínimo. A pele branca, macia, os longos cabelos negros. O ar misterioso da mulher deixava aquilo mais interessante.

O pensamento da garota foi interrompido quando seu celular tocou, interrompendo a música da garota. Ao olhar o visor do celular, ela viu o nome de sua melhor amiga. Bruna era uma das amigas de Amy que sempre sabia de tudo e elas tinham uma intimidade assustadora.

- Fala vadia! - foi a primeira coisa que Amy escutou quando atendeu o celular.

-Oi vadia! - Amy sorriu ao responder a amiga.

-Como foi o curso? Não tentou matar ninguém não é? - Bruna sabia bem que a amiga não queria ir para o curso e que odiava a ideia.

- Não Bruna. Não matei ninguém, apesar de que, vontade não faltou. O cara que estava apresentando tudo era insuportável.

- E só isso? Eu to sentindo algo diferente na sua voz.

-Não pira. Por favor. Eu jurei que ia passar tempo livre para escolher o que fazer da minha vida, mas meu pai não quer deixar.

- Nem me fala. Eu posso te dizer que meu curso está ótimo, cansativo, mas ótimo. - Bruna cursava direito em uma das melhores faculdades, seus país tinham bastante dinheiro.

-Bom pra você! - Amy falou sem entusiasmo. -Eu tenho que ir, já me passaram exercício de inglês. Droga!

- Falo com você amanhã vadia. Te amo.

-Xau cachorra. Também te amo. - os celulares se desconectaram e Amy foi fazer o que deveria ser feito.