Xuria acorda, no canto escuro de um quarto de madeira que parecia estar um pouco destruído, refletindo no rosto dele uma pequena fonte de luz vindo ao outro canto do quarto. Levanta-se, girando levemente para o lado, senta, arrumando seu cabelo que estava completamente bagunçado. O garoto de 1,77 metros de altura, se espreguiça, olha para baixo e calça suas botas. Enquanto vestia sua camisa, ouviu gritos de uma voz feminina:
- Xuria! O café da manhã está pronto, vem logo antes que esfrie! - disse a voz da garota vindo do lado de fora.
Assim, depois de se vestir, Xuria vai até a porta de seu quarto e a abre. Em um corredor longo, desceu as escadas em frente seu quarto e se depara com a saída do lugar. Xuria aparentava residir em um acampamento abandonado. Segue para fora de onde estava e, em seu caminho encontra uma bela garota com uma faca na mão esquerda. Esta é Kelipa, sua companheira.
- Aqui está, eu cozinhei alguns peixes para comermos - entrega um prato com três dos peixes para ele.
Kelipa é uma elfa que utiliza de boas habilidades na cozinha ao preparar a comida, excelentes habilidades no arco e no manejo de medicamentos naturais. De bons modos, com cabelos grandes e ruivos, é gentil e mantém dedicação no que faz.
- Lavei nossas armas e roupas - disse ela sorrindo enquanto as entregava à Xuria.
- Obrigado, te devo essa! - respondeu Xuria ao sentar para comer.
Alguns minutos depois, terminando de comer:
- Falta muito para chegarmos em Kátrapala? - pergunta Xuria, sobre o destino deles.
- Bem pouco, mais algumas horas e estaremos lá.
- Certo. Continuaremos então!
Guardaram suas coisas, prontos, continuaram sua viagem. Dragões, pássaros e criaturas incriveis voavam aos céus, mesmo que, sendo normal ao dia-a-dia, era lindo de se ver. Poucos minutos depois, sentem a terra tremendo e ali avistaram de longe um Gransk Tor! Tiveram uma rara vista ao ver um servo dos Gigantun (grupo líder dos Gigantes). Depois de horas andando, já a noite, chegaram em Kátrapala. Cansados, andaram por alguns minutos e encontraram um lugar para dormirem, meio antigo e sujo mas barato. Entram e pedem por um quarto com duas camas, foi solicitado 3 moedas de ouro, pagam. O recepcionista explica que dentre os três andares que o prédio continha, foram mandados para o quarto número 347 no segundo andar. Pegaram a chave, subiram as primeiras escadas, já no corredor se deparam com um velho que aparentava ter 87 anos, passando por ele, ouvem o velho sussurrando:
- Droga de estabelecimento infeliz! Vão me pagar! - sussurra o velho nervoso.
Depois de estar longe do velho:
- Aquele velho disse alguma coisa sobre este lugar! - diz Kelipa meio preocupada.
- Não se preocupe, não era nada demais.
Entram no quarto, que aparentava ter duas camas como pediram, um banheiro e uma cozinha. Xuria e Kelipa com fome, guardaram suas coisas e foram cozinhar algo para comer. Jantaram e satisfeitos, limparam as coisas e foram se deitar. Dormindo, um estranho fogo subia pelas paredes junto com sua fumaça escura que dominava o quarto. Xuria acorda sentindo um cheiro forte, percebe o fogo e, desesperadamente, levanta-se e corre em direção a cama de sua companheira.
- Kelipa! Kelipa! Levanta! Este lugar está em chamas! - grita Xuria preocupado.
Kelipa abre os olhos e, desesperada, levanta-se rapidamente e com pressa pegam suas coisas. Xuria abre a porta e diz que não há passagem para baixo. As chamas estão aumentando. Logo percebem que a única saída é pela janela. Correm até lá e pulam, olhando para cima vêem o estabelecimento sumir em um buraco mágico.
- Aaaah! - grita Kelipa com medo.
Caem em um chão envolto por grama e um lugar com grandes árvores a volta. Xuria, machucado, levanta-se meio tonto.
- Parece que fomos teletransportados para algum lugar longe. - diz Xuria meio desentendido.
- Onde estamos?! - pergunta Kelipa enquanto levanta-se.
- Não faço a miníma ideia também.
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Xuria
FantasíaA história de Xuria, um garoto que descendeu de duas raças lendárias e, junto de sua parceira Kelipa, vai em busca de suas origens. Um garoto misterioso que, ao desenvolver da vida, se tornará algo incrivelmente poderoso e consequentemente problemát...