O Caipira || Liam Payne ||

• Primeira Temporada 01x01 •

Texas - EUA

• Barbara Palvin POV

Foi um grande sacrifício para mim, deixar Los Angeles, para vir parar no Texas. Horas de viagem só para ver minha mãe, não sei por quê ela veio parar neste fim de mundo. Em LA podemos ter uma vida bem sossegada, eu sou modelo bem reconhecida de nome forte e não pega bem a minha mãe viver uma vida ralé. Mas dona Adélia tem que ser simples e querer viver no fim do mundo.

Além das horas no avião, tive que pegar um táxi, para Round Top, mais duas horas até chegar lá. Já estava entediada e cansada de tanto viajar.

Peguei meu celular, mudando a playlist de música, para algo mais agitado. Aproveito e vejo as notícias e algumas fotos no Instagram. Curto as fotos de algumas colegas de trabalho, só para puxar saco mesmo, as fotos nem estavam tão boas, algumas delas por ser muito magra tinham que se contorcer para criar peito e bunda. Ao contrário de mim, nunca precisei disto, meu corpo é o mais padrão, eu malho só para manter meus 55kg bem distribuídos em 1,70m.

- Nossa. - o motorista sussurrou num tom preocupado. Então prestei atenção no que estava acontecendo, não era estrada interditada, mas tinhas umas pessoas sinalizando para encostar o carro, o motorista assim fez.

- Porque parou o carro? - perguntei, ele deveria seguir e não parar, pra estes marginais.

- Eles devem precisar de ajuda.

Um homem seguido por uma mulher, vem até o carro. De repente o homem saca uma arma para o motorista.

- Oh meu Deus! - quando vi aquela arma, me encolhida no banco chamando a atenção deles.

- Temos uma passageira também. - a mulher sorriu, abrindo a porta traseira onde estou.

- Por favor não me faça nada. - eu me rendi levantando as mãos.

Porra por quê isto tem que acontecer comigo? Droga de lugar.

- Se você colaborar. - ela puxou minha bolsa.

- Ah minha bolsa não. - tentei puxar dela.

- Sua bolsa sim. Quer morrer garota? - ela também tinha uma arma.

- Não, não, fica com ela. - era a minha vida, estão a bolsa não valia nada.

- Os dois para fora, agora. - o homem gritou, ainda com a arma apontada para o coitado do motorista.

Nós ainda de reféns, saímos do carro.

- O celular, passa o celular garota. - ela praticamente arrancou de minha mão.

- É só isto que tenho, me deixa em paz.

- Sim. Mas os dois vão para o mato. Vamos! - eles no empurrou, fomos para o mato, ainda bem que vim de calça.

Eles nos deixou ali, o homem atirou mais foi um tiro para cima, não acertando nenhum de nós.

- Bye bye. Otários. - eles entraram no táxi, um outro carro seguiu eles, que foram em direção contrária da que estávamos indo.

- Meu táxi não. - o motorista foi atrás.

As minhas malas, eles me levaram tudo. Eu estou perdida e neste fim de mundo, tem coisa mais pior que isto? Não. Eu não sei o que fazer, para onde ir. Se eu ficar aqui, vou morrer pelos animais selvagens que devem ter por aqui.

- Senhor, o que vamos fazer? - perguntei ao homem que xingava todos os nomes.

- Você eu não sei, mas eu vou voltar. Maldito dia que vim parar aqui, tudo culpa sua. - ele foi andando.