A Ira Da Bruxa Esquecida

Encontro

   Me sinto  sozinha a quase um ano nesta maldita ilha, após a morte da minha mãe  tive que aprender a sobreviver do que a natureza me dá, tem sido bem difícil mais já estou chegando no meu limite.
   Depois que minha mãe morreu e me deu a incrível notícia de que eu era bruxa fiquei toda entusiasmada mas era momentâneo, agora essa notícia tanto faz como tanto fez, não sei usar meus poderes, ser bruxa para mim não serve para nada.
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   Já estava na hora do almoço e a única coisa que tinha comido era frutas, no almoço, jantar, café da manhã, todas as refeições, apenas quero algo diferente, penso comigo mesmo o lago que tem próximo da minha casa que foi a única que coisa que presta que minha mãe deixou para mim.
    Chegando no lago com uma lança que minha mãe usava para pescar, tento várias vezes pegar um peixe, mais o resultado é o mesmo, nada na ponta afiada de minha lança, depois de muitas tentativas erronias finalmente acerto um peixe, nesse último ano que sobrevivi à base de frutas  comer o peixe soa como banquete.
    Na volta pra casa com o peixe na ponta da lança, aquela voz na minha cabeça me diz que não sei limpar um peixe, e ela está certa.
    Não sei como sobrevivi todos esses anos assando minha comida em fogueiras, e sobrevivendo de frutas e as caças que minha mãe conseguia, quando ainda me era útil, agora sou só eu.
   Enfio o peixe em um graveto , e deixo de lado, pego um monte de gravetos é uma e tábua e coloco sobre a terra, rodando um dos gravetos sobre a tábua tentando criar um fogo, movimento minhas  mãos para esquerda e direita seguindo um ritmo, mais nesse mesmo ritmo sinto as farpas entrando em minhas mãos,  a dor é tanta que caem lágrimas de meus olhos sem eu perceber, pensando na péssima ideia que tive de comer peixe.
    Passei horas tentando fogo mais minhas mão só sangram e ardem como fogo, isso foi o mais perto que cheguei dele, vejo a tábua toda arranhada e nada de fogo, penso "eu sou uma bruxa não sou sou capaz de acender um fogo".
   Aponto minha mão direita para os gravetos e a tábua, depósito em minha mão como se fosse minha única Chance de sobreviver, única esperança, única opção, lágrimas caem De meus olhos e nada das chamas, fecho os olhos e penso em tudo de novo, mais dessa vez foi diferente, o fogo soou como um explosão.
    Tento segurar o peixe no que restou da palma da minha mão, assando ele com escamas é tudo, o tempo passa e meu peixe está preto.
-Deve estar bom-Falo sozinha
   Dou uma mordida no peixe, mais só sinto as escamas arranhando meus lábios, cortes se abrindo, finalmente arranco o pedaço, e mastigo mais quando eu engulo a minha garganta arde em dor, mas de qualquer maneira fico feliz de ser gosto de uma fruta mais sim de um peixe que eu estou considerando bom.
   Ao acabar o que eu chamo de almoço, limpo com meu ante braço minha boca cheia de sangue, quero dormir e nunca mais acordar, morrer e não sofrer como  sofro, sair daqui mais a única maneira e morrendo, entro no lixo que eu chamo de casa, que só possui cama, panelas, e talheres, me deito em uma das camas, olho para a outra do meu lado esquerdo vejo corpo de minha mãe em decomposição, moscas saindo de sua boca, larvas comendo o que resta de sua carne, o cheiro não me incomoda como antes.
  -Boa noite mãe-Digo mesmo estando de tarde.
    Fecho meus como se fosse a última coisa que ei fizesse na vida, e eu quero que seja isso, e finalmente consigo dormir.
  Acordo sendo cutucada por uma mulher loira, de olhos grandes e verdes, nariz fino, e boca linda fina, estava vestida toda de preto, com um chapéu preto, quando abro totalmente meus olhos,ela abre a boca e diz.
   -Meu nome é Zoe e eu vim de buscar dessa ilha, vim para te levar pra coven-Zoe termina.
    Finalmente vou aprender a usar meus poderes, digo a mim mesma na minha cabeça.