Capítulo 3 - Um Monstro?

340 69 196
                                    

" - Jane. - Eu ouvi o sussurro e parei a moto. - Jane Waolken. - De novo ouvi. Aquilo só poderia significar algo. Annie estava em perigo!"

P.O.V Annie.

- Eu não sou lésbica! - Falei pela milésima vez com Amanda.

- Apenas admita que você curte um velcro. Eu sempre desconfiei. - Josh falou bebendo água.

- Não beba minha água, seu imundo. - Bufei.

- Annie, Milla falou que você estava com uma mulher. - Amanda deu de ombros e fez o olhar de "Eu irei te perturbar eternamente"

- Acho que já está na hora de você e essa coisa nojenta irem pro chiqueiro de vocês. - Me levantei e lancei um olhar sarcástico para Josh.

- Hey, não fala assim da minha casa! - Ela se levantou e pegou sua bolsa do pendurador que fica ao lado da porta de saída.

- Não tenho culpa se você mora com esse porco nojento. - Falei e Josh arrotou alto.

- Presente do porco. - Ele sorriu e eu revirei os olhos.

- Ta bem! Vamos antes que vocês se matem!

- Tchau cadáver alienígena. - Ele se despediu de mim. Vontade de jogar esse idiota do alto da torre Eiffel. Nisso Jane poderia me ajudar.

- Idiota! Tchau Amanda. - Eu a abracei. Hoje seria o primeiro dia que ela dormiria em sua casa, triste? Eu sei.

- Tchau Ann, eu te amo. - Me apertou forte em seus braços e eu dei um beijo em sua bochecha.

Ela seguiu para a porta e eu fui para a cozinha, sorri ao lembrar do meu "espelho durão", acho que Jane deve ser uma boa pessoa. Eu bebi um copo de água e fui em direção a porta rosa com o nome dela pintado na porta. Minha filha dormia como uma pedra, ela adorava dormir, era só ela fechar os olhos que ela dormia, em qualquer lugar, qualquer temperatura. Eu fui até seu lado e depositei um beijo em sua testa. Assim que engravidei eu imaginava como seria minha vida com uma criança, eu achava que tudo ia acabar, mas não, Milla é a melhor coisa que tenho nessa vida, ela me faz ter a melhor versão de mim. Eu sorri com lembrança do dia que ela nasceu, Amanda não parava de mimar ela, ela até tentou dar chocolate pra uma criança de duas semanas. Também lembro da tia Cora estava esbanjando felicidade, ela deu o primeiro banho e me ajudou com todas aquelas coisas sinistras de recém nascidos.

Eu me levantei para seguir pro meu quarto quando eu ouvi um estrondo horrível dentro do apartamento, eu corri para abraçar Milla que acordou assustada com o barulho.

- Mamãe, o que é isso? - Milla sussurrou assustada. Eu olhava em volta, mas não sabia identificar o que estava acontecendo.

- Eu não sei, amor. - Optei pela verdade.

- Aonde está você, Veneno? - Uma voz masculina perguntou. Droga, eles acham que eu sou ela?

- Achei! - Uma areia passou por debaixo da porta até que se formou em um homem. Milla estava apavorada, e eu não sabia o que fazer.

- Jane. - Sussurrei na esperança de acontecer algo. - Jane Waolken.

- Onde está a Veneno? Me diga! - O homem gritou chegando perto de nós duas. - Fale, ou então a pequena sofrerá. - Apertei Milla com mais força enquanto ele ainda olhava pra mim.

- Você me quer, deixe-as! - Ouvi a voz dela, o homem sorriu olhando para minha cara de espanto.

- Ora ora, se não é a Veneno. - Ele seguiu para a porta aonde ela estava parada.

- Pois é. - Maneou a cabeça. Tudo aconteceu muito rápido, e uma ventania atingiu o quarto. Uma hora eu estava abraçada a Milla e na outra eu estava em um carro.

ClintonOnde histórias criam vida. Descubra agora