Despertando em Terras Estranhas

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Acordei caída em meio a uma floresta, as arvores enormes me impediam de ver o céu, uma leve chuva caia fina deixando meus cabelos loiros pregados na cabeça, Levantei-me apressada tentando limpar a terra negra que cobria minhas roupas e então corri pela densa floresta.

Tentei usar magia mas meus poderes pareciam estar bloqueados, eu senti o pânico me invadir, Gancho não estava em lugar algum e eu podia sentir os perigos da floresta me cercarem.

Enquanto corria, furtivamente notava flores silvestres e samambaias verdes adornando a floresta e lhe enchendo de vida, o silêncio só era quebrado pelo som dos meus pés tocando as folhas úmidas e a terra. Corri rapidamente tão rápido que não me dei conta do desfiladeiro a minha frente, meus pés tentaram para mais era inútil, a queda livre era inevitável, minhas asas não se abriram, eu não tinha poderes aonde quer que eu estivesse aquele lugar não me permitia usar meus poderes.
Meu corpo parecia leve e abri meus braços como um pássaro em busca de um vôo, então bruscamente me choquei contra a água fria, cai numa profundidade grande e tive que reunir todas as minhas forças pra conseguir subir a superfície. Meu corpo doía devido ao forte impacto mas eu precisava lutar!

Enquanto a correnteza arrastava-me eu tentava agarrar-me há alguma coisa, a algum galho de árvore, para conseguir sair da água.

Senti-me cansada de lutar contra a correnteza, meus braços e pernas exaustos de lutar para manter a cabeça fora da água.
Eu estava cansada demais então senti a fraqueza me envolvendo, estava frio, e um aconchego me inundou.
Estava completamente submersa sentindo como se facas afiadas penetrassem em meus pulmões, morrer afogada não era um final feliz, definitivamente.
Minha mente vagou em imagens de meus irmãos, meus pais, o Reino das Amoras... É então tudo ficou escuro, e eu não gostava da escuridão.

Golpes fortes em meu tórax me traziam a consciência lentamente, senti a água sendo expelida por minhas vias aéreas e um tosse rompeu o silêncio inquebrável que me circundava. Abri meus olhos e encarei assustada o jovem de cabelos cor de mel, seus olhos esverdeados pareciam aliviados o notei desviar o olhar e o segui, sentada em um tronco de árvore uma jovem com pele de porcelana e cabelos castanhos trançados elaboradamente me encarava igualmente aliviada.

 Abri meus olhos e encarei assustada o jovem de cabelos cor de mel, seus olhos esverdeados pareciam aliviados o notei desviar o olhar e o segui, sentada em um tronco de árvore uma jovem com pele de porcelana e cabelos castanhos trançados elaborada...

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- Você quase morreu afogada. - O jovem afastou - se. Suas roupas pretas de couro e o arco e flecha próximo a uma árvore não me fez ter idéia de quem eram aqueles dois. - Teve muita sorte. Maria à viu enquanto parávamos para verificar um rastro.

Minha cabeça estava confusa. Muitos pensamentos fora de ordem.

- Como veio parar aqui? - Maria perguntou - me.

- Não faço idéia! Onde estou? - Perguntei tentando me sentar mas todo meu corpo estava dolorido.

- Ao Sul da Floresta Encantada. - Respondeu - me a garota.

- Não se preocupe estará segura conosco. Eu sou João e ela é minha irmã Maria.

- João e Maria. - Sorri. - A história da trilha de migalhas de pão é verdade? - Perguntei curiosa.

Rosana A Herdeira Impetuosa Onde histórias criam vida. Descubra agora