O boato

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                                                              [ 18/01 - > Segunda Feira ]

Sabe aqueles momentos que tudo o que você mais queria era que tudo acabasse, que tudo dá-se o fim logo?
Aquele momento que você se sente solitária? Que tudo que você queria era dar o fim em si mesma? Isso era tudo o que eu queria.
Essa dor, essa insegurança, isso me mata por dentro.

Eu estaria a vagar por aí, me abraçando, olhando o solo. Pessoas do nada me olhavam, me apontavam e cochichavam uns para os outros. Cada vez que eu andava, mais pessoas me apontavam e lançava um olhar de ódio para mim. Eu me perguntava qual era o motivo de estarem assim comigo, de o que eu fiz.

- Aquela garota está ficando maluca igual os antigos moradores da antiga mansão! - Uma velha sussurrou para uma garota, ao menos tentava. Eu apenas queria ignorar, continuar em meu canto quieta, até que veio dois meninos em minha frente.

- Como é viver numa mansão mal assombrada? - O menino me perguntou, dando um sorriso sarcástico.
Mansão assombrada? Isso é uma brincadeira ou o que?

- A dama indefesa não sabe falar? O gato mordeu sua língua? - Eu continuaria a encara-los, logo voltando a andejar.

- Acho que o gato mordeu a língua dela mesmo - Retrucou o menino, dando gargalhadas. Impressão minha ou essa cidade é totalmente estranha?

Cheguei em casa, retirando minhas sapatilhas ao lado da porta, o deixando lá. Enquanto eu andava pela casa meus cabelos longos da cor preta teriam sido levado pela rajada de ar. Olhei ao redor, me perguntando aonde veio aquele vento todo. Achei uma janela aberta, isso explica o que teria acontecido.
Aproximei da janela, fechando-a.

- ... Estranho - Eu falei mim mesma, voltando a olhar os lados, meus olhos vermelhos tinham uma visão aguçada.

Ouviu alguém vomitando, estranhei.

- Huh? Pai? - Murmurei, subi as escadas agilmente, me segurando no corrimão antes que eu caí-se de lá. Cheguei no banheiro, avistando meu pai de ressaca, caído ao solo; vomitando sem parar
- Droga, pai... - Fui até o mesmo, o segurando.

- Me largue!

- Ei, se acalme, sou eu! Rebecca, sua filha.

Meu pai começaria a ficar tonto, eu o deixei na cama e o cobri. Corri para o quartinho, lá teria produtos químicos, baldes e tudo de limpeza. Voltei para lá e o entregando.

- Se quiser vomitar, vomite nesse balde. Eu limparei a sujeira do banheiro, apenas descanse.

- Me traga uma bebida.

- Não, não irei trazer.

- Rebecca! Obedeça o seu... - Pegaria o balde, pondo perto de sua boca e logo vomitaria.

- ... - Eu não disse nada, apenas saí de lá antes que sobrasse para mim. Me joguei em minha cama, pensando sobre mais cedo.

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⏰ Last updated: Jan 21, 2016 ⏰

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Dear Or Alive Stay ?Where stories live. Discover now