CAPITULO - 7 - O HOMEM PREPOTENTE LEVA-ME PARA CAMA

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Sábado não há aula e devido à noite passada meu sono foi agitado, amanheci cansada  são 05:00 horas da manhã e estou desperta. Levanto-me , visto minha roupa esportiva e vou fazer meus exercícios matinais mais cedo, com certeza fará bem ao meu estado de espírito.

Corro nas margens do rio Dee, início com alongamento, depois faço minha corrida e por fim pratico Tai chi chuan lentamente e decido correr novamente, ajuda-me à acalmar minha mente, ordenar meus pensamentos, depois do que sucedeu ontem à noite.

Sinto-me perturbada, não consigo esquecer aquele Senhor Alexander, à sua presença causa reações em meu corpo, em meu cérebro, e talvez coração de raiva e fascínio,  é melhor continuar minha corrida e esquecê-lo.

Sou uma pessoa intuitiva por natureza, a minha vida e a de outros foram salvas por eu respeitar esta intuição. E neste momento pre-senti que na mansão alguém observa-me. Só pode ser àquele homem Alexander Thompson, vou preparar-me para ir embora.

Estou terminando e preparando-me para ir embora, quando duas mãos fortes seguram meus braços. Olho para cima e deparo-me com Alexander, nossos se encontram e ficamos parados por instantes nos fitando profundamente.

Confirmei minha intuição, era ele que estava observando-me da sua mansão, e antecipou sua corrida matinal. Sendo prepotente deve ter feito seus seguranças saírem mais cedo para acompanha-lo, em sua testa está escrito em letras garrafais "Mulher infernal", e ouço sua voz forte e determinada -< Sarah quero falar com você, ontem à noite não quis me atender?>.

Com certeza, pensa que agora estou vulnerável e não terei como escapar, esta pressionando-me a ouvi-lo, o cara desconhece o perigo- < Continuo não querendo falar com você, e com licença>. Faço menção de retirar-me.

Ele segura os meus braços, tentando forçar-me à ouvi-lo e num tom baixo, firme e perigoso sussurra-<Você vai me ouvir>.

É o suficiente para ele acender a "Deusa da Guerra" que mora em mim e estava adormecida-<Você não entendeu, "vou embora agora" e tire suas mãos dos meus braços, ou considerarei agressão e reagirei>.

Alex sorri largamente na minha cara, como se tivesse lhe contado uma piada, e com deboche -<Você não faria isso?>.

Coitado, mexeu em um vespeiro de abelhas africanas irritadas-<Faço e seus seguranças são testemunhas ocular que você está me agredindo, portanto agirei em legítima defesa>.

Imprevisivelmente, antes que ele pense, levanto meus pés e uso a técnica de dança dos ventos, ou luta do vento que aprendi quando passei um período em uma aldeia na China. Rodopio o corpo e em seguida, rápida como o vento, circulo meus pés que tocam fortemente seu peito empurrando-o contra seus seguranças, sua reação é de perplexidade, pois peguei-o desprevenido. 

Imediatamente ele se recompõe e fica em pé, é um homem treinado, sua expressão séria diz claramente que ainda não acabou.

Dou-lhe às costas, sem olhar para trás e caminho enfatizando-<Estou indo embora>.

Pela atitude dele e de seus seguranças é perceptível que desconheciam esta técnica milenar. Mas seus olhares direcionam-se em direção a Alexander, para receber ordens de como agir comigo. Alexander faz um sinal para me deixarem ir.

Nas margens do rio Dee, e a distância observo que ele continua sua corrida, só que desta vez cada vez mais rápido como um  "The Flash", talvez para extravasar sua raiva.

Desta vez o prepotente descobriu que não sou uma mulher fraca, sei me defender, dei-lhe um aviso e espero que entenda e fique na sua.

Tenho certeza que está curioso sobre o golpe que lhe apliquei. Ele não é um homem de ficar quieto quando sente-se humilhado, é ardiloso e pensará em uma maneira de dar o troco e se vingar.

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