Enquanto houver razões

capitulo 11

Olá surpresaaaa!!!!!!!! Espero que gostem do novo capítulo, gente não tenham medo de comentar falem o que quiser quero saber o que vocês estão achando, bjs. Ah! Votem por favor.

LAURA

Respiro fundo, Thomaz está com um sorriso malicioso.

- Porque não? Laura será uma mãe maravilhosa, olha o jeito que trata Maya. - argumenta dona Elisa.

- Está um pouco cedo para pensarmos nisso. -digo nervosa.

- Não posso ter filhos com alguém que pouco conheço não acha pai? - diz Thomaz, sendo irônico.

- Eu a acho perfeita, Thomaz. - diz Elisa com um tom de voz mais alto, percebendo aonde Thomaz quer chegar.

- Não acho, para mim ainda é uma estranha. - diz me encarando, sinto um nó na garganta.

- Eu não quero ter filhos. - digo e saiu da mesa, subo para o quarto.

Lembranças
Fiz um teste de farmácia e acabo de descobrir que estou grávida daquele monstro. Não vou conseguir conviver com isso é coisa demais para uma pessoa só, que Deus me perdoe mais não posso e nem quero ter esse bebê. Malú me leva para uma clínica e o caminho todo perguntou se eu tinha certeza nada me fazia mudar de ideia, o processo é doloroso, mais vai passar vou para sala de observação e logo em seguida sou liberada e fico de repouso por recomendações médicas.

                             ...


Pego meu celular e ligo para um táxi. , não vou ficar aqui aturando Thomaz com suas insinuações, pego minha mala e  arrumo minhas coisas, aqui é um pouco longe o táxi vai demorar, então fui me despedi de Elisa, que pediu desculpas, fiz o mesmo com Ian e me despedi de Maya  que ficou um pouco chateada mas ficou tranquila quando avisei que amanhã ela voltaria para casa, tomo um banho rápido quando saiu do banheiro vejo Thomaz.

- Sempre fugindo dos problemas, talvez seja por isso que eles ainda te persigam. - diz me encarando.

- Existem problemas que não devem ser lembrados. - digo e saio com a mal.

Demorou alguns minutos, mas finalmente o táxi chegou. Segui impaciente, a viagem parece mais longa sem minha pequena e seu pai rabugento. Não contei tudo para dona Elisa, só um terço da história. Ela ficou daquele jeito sabendo só um terço, imagina o resto. Queria que Thomaz esquecesse o passado, que focasse no presente, no agora. Que inferno! Eu quero esquecer o passado, mas como fazer isso quando ele fica batendo a minha porta, quando ele fica me ligando? Quando ele quer mudar meu futuro?

Vou tentar confiar em Thomaz, mesmo não imaginando como ele irá reagir, a dona Eliza disse que ele compreenderá que não foi uma escolha minha, que eu era a vitima, ela o conhece muito mais que eu.
Finalmente chego em casa, vejo Martins com Duque, os observo por alguns segundos até que Duque percebe minha presença e vem “fazer festa”, cumprimento Martins, brinco um pouco com Duque e vou para o quarto tomar banho.  Depois do banho tento dormir, mas não consigo.

Vou até o jardim, está noite linda, mas a beleza é sucumbida por minhas preocupações. Não sei onde Malu está, tem dias que não falo com minha mãe.  Sinto alguém se aproximando, meu corpo fica todo tenso, percebo que deixei minha arma no quarto, me sinto tão segura nessa casa, como pude cometer um erro tão trivial. Viro-me para enfrentar quem quer que seja. Meus olhos encontram com esse rosto tão conhecido, todo meu corpo relaxa, um suspiro de alivio me escapa. Martins me cumprimenta com um aceno de cabeça.

- Sem sono também, Laura? - ele pergunta.

- Sim Martins. Meus pensamentos não me deixam dormir. - digo.

- Quero te perguntar uma coisa a uns dias... – ele fala.

-Fique a vontade – eu respondo
Ele parece não saber como me perguntar.