" - Não senhor. E esse quarto, está arrumado como sempre, eu chequei agora a pouco. - Ela falou antes de se retirar.
- Ela se foi?"
Minha primeira reação foi contar a Marisa, ela ficou chateada por ela ter ido, mas não podemos pressionar ela. Depois de contar a Marisa nós nos arrumam os para ir para a empresa, eu teria uma reunião com os acionistas e também com meu advogado, eu irei modificar meu testamento e preciso que ele mude os nomes de Annie e minha neta. No caminho liguei pra Jane pra saber se ela sabe de algo.
P.O.V Jane
- Barry, talvez se isolarmos o núcleo do grão... - Eu insisti nessa teoria de se isolar o núcleo conseguiremos achar o maldito demônio.
- Querida, isso não levará a nada. - Ele continuou mexendo no grão sem me ouvir. Eu bufei em resposta.
- Barry, eu sinto muito, mas Jane tem razão. - Tábata fazia uma simulação no computador.
- Ta do lado dela Tábata? - Barry fez drama.
- É simples, vamos isolar o núcleo e coletar marcadores de DNA, se é que isso tem um DNA. - Falei tomando o microscópio de Barry. Quando eu finalmente consegui fazer Barry desgrudar eu fui interrompida por meu celular.
- Pai? Tudo bem? - Atendi assim que vi que era o papai. Será que aconteceu algo com a Annie?
- Sim querida, só que sua irmã sumiu. - Ele com certeza estava usando a careta fofa, ele torcia o nariz e fazia um biquinho.
- Eu vou matar aquela loira! - Fiquei enfurecida e praticamente gritei. - Como alguém pode ser tão chata e cabeça dura! Deve ter ido ver a Amanda. - Enfatizei o nome da melhor amiga/irmã/vida dela. Ciúmes, claro que não, mas essa relação delas é nojenta!
- Querida, sabe como posso achar ela? - Papai perguntou.
- Claro claro, sei de uma forma. - Já fui em direção ao meu computador fazer umas buscas podres de um certo alguém.
P.O.V Annie
Tudo bem! Sou filha de milionários e estou aqui limpando toda a farmácia que trabalho. Seria simples se não envolvesse um caso extremo de rinite alérgica, muita poeira e produtos com cheiro forte, não posso esquecer os clientes que parecem ter tomado banho de perfume barato. A essa altura até meu cérebro já se foi na rinite, eu estava orando pra chegar logo a hora do almoço, que seria em vinte minutos.
- Você está bem? - Me assustei ao ver meu... Gregory ali.
- Greg! Posso te chamar de Greg né? - Parei de passar pano no chão e apoiei na vassoura pra assoar o nariz. Maldita rinite!
- Claro, quer ajuda? - Ele se ofereceu. Claro Greg, venha me ajudar a passar pano com esse seu terno que vale um ano de salários meus!
- Qual é Greg, é meu trabalho, bom, meu trabalho seria atender os clientes, mas a vadia demoníaca, quero dizer, minha chefe me designou essa tarefa, então, aqui estou. - Maldita rinite, maldita vadia, maldita vassoura, maldita tagarelice, maldita vida!
- Olha, podemos almoçar? - Ele hesitou e sorriu.
- Daqui a vinte minutos. - Apontei pro relógio invisível no meu pulso. Por que será que as pessoas fazem isso? Curioso.
- Está bem, tem certeza que não quer ajuda ou um remédio? - Ta certo, o Greg consegue ser mais fofo que o Jeromme.
- E ser pêga dormindo por causa do antialérgico? Não, essa eu passo. Me espera no carro, é melhor. - Me lembrei de quando dormi no ônibus depois de um desses e quase parei em outra cidade, Penny City... Algo assim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Clinton
AdventureClinton, uma cidade harmoniosa até que pouco a pouco é tomada por inimigos além de indestrutíveis, são extremamente nocivos. A cidade está perdida, até que ela surge. Uma heroína capaz de retomar Clinton com êxito. Porém, antes de ser a heroína Vene...