Anahí: Jamie por favor, o que vivi com o Alfonso, hoje não significa mais nada, e como ficou sabendo disso? – ele coçou a cabeça.
Jamie: agora não importa – ela fechou a porta atrás de si indo para o corredor com ele.
Anahí: importa sim, é a minha vida – ele soltou um suspiro.
Jamie: tá bem, a Megan me procurou hoje na empresa, e me perguntou se estávamos juntos, e ela disse para tomar cuidado, pois você e o Alfonso já namoraram – Anahí bufou sem acreditar.
Anahí: e só por isso, você pensa que o David é filho dele, e que iremos nos casar e viver felizes para sempre? – ele a encarou sério como se acreditasse no que ela estava dizendo, a fazendo negar com a cabeça – é inacreditável, se não confia em mim, é melhor que tudo acabe aqui.
Jamie: eu confio em você, não nele, eu o conheço a tempo demais para saber que se ele te quiser, ele consegue. – ela o encarou cética.
Anahí: não sou um objeto, nem um troféu Jamie, acho melhor você ir embora – ele riu fraco, concordando com a cabeça.
Jamie: boa noite Anahí – depositando um beijo em sua testa.
+
Maite: Alfonso você precisa sair um pouco – colocando as mãos na cintura.
Liam: vamos cunhadinho, vai ser muito legal – abraçando Maite por trás depositando um beijo no pescoço dela.
Alfonso: e ficar aturando o doce de vocês dois a noite toda? – eles concordaram rindo – não valeu, estou controlando minha glicemia – passando o canal da TV.
Maite: deixa de ser chato – ele tossiu – está doente? – ele negou com a cabeça, tossindo novamente.
Alfonso: gripe – pegando a caneca com chá e bebendo.
Maite: tá bom, se cuida – dando um beijo na cabeça dele – tome algum remédio – ele assentiu, fazendo sinal de positivo com o polegar, e ela fora embora com Liam.
Aquela noite não poderia ser mais longa, ele precisava dormir, tomou remédio, se deitou na cama, mas tanto a tosse quanto a ansiedade não o deixava dormir, quando decidiu que deveria acabar com todos seus fantasmas de uma única vez, levantou da cama indo até o escritório, pegou a sua maleta e a levou para o quarto. Soltando um suspiro pesado, pegou o envelope amarelo o abrindo como se o conteúdo fosse algo venenoso o bastante para o matar, e nunca estivera tão certo, entre laudos periciais, depoimentos que a polícia da Inglaterra colhera, a foto do seu ex companheiro de classe preso, e o seu depoimento, e uma foto de uma garota loira que aparentava ter uns 17 anos morta, aquela noite voltou na sua cabeça como uma avalanche, o levando para a noite da sua formatura, uma noite a qual ele queria desesperadamente voltar a esquecer.
Seis anos antes...
Peter: vamos Alfonso, vai ser muito divertido! – o trazendo para um canto do salão onde estava ocorrendo à solenidade.
Alfonso: Peter acho melhor eu ir para casa, preciso arrumar minhas malas para voltar para os EUA – ele rolou os olhos.
Peter: exatamente por isso, precisamos nos despedir – avistando dois garotos no outro lado do salão – Lucca, Pietro! – os dois o olharam e vieram para o canto onde estavam – o que acham de fazermos nossa própria festinha? – os dois se entreolharam e sorriram simultaneamente.
Peter era muito loiro, típico britânico com um sotaque muito carregado, mesmo não sendo muito alto, vivia com uma menina diferente a cada dia. Pietro era o mais alto, tinha uma pele clara e os olhos azuis tão claro que chegava próximo ao cinza, com um porte de galã de Hollywood era muito cobiçado por todas, mas tinha uma namorada na França, no qual era seu país natal. Lucca era o que todos chamariam de bad boy, um garoto que sempre teve tudo o tinha na vida, de uma família muito rica nos EUA, com um tom de pele bronzeado, o cabelo preto e os olhos verdes o fazia mais parecer um modelo do que um administrador.
Lucca: então temos que sair daqui – rindo torto e se dirigindo a porta, Alfonso que ainda estava indeciso – vamos seu gay, nem parece um americano! – rindo, o abraçando pelo pescoço até chegarem a um ponto do campus da universidade, se sentaram logo abaixo de uma árvore um pouco distante no local onde estavam.
Alfonso: então o que vamos fazer? – Peter lhe deu um tapa na cabeça e gargalhou.
Peter: cara seus neurônios estão morrendo muito rápido – rindo – o de sempre – estendendo o braço até Lucca que puxou um saquinho de dentro do paletó – pozinho mágico – Alfonso riu, Peter sempre fazia essa piada idiota.
Alfonso: e o que mais? – pegando o saco das mãos de Peter, e Lucca deu outro pacote a ele – agora sim – cheirando o pacote com maconha, Peter lhe deu um soco de leve no braço e gargalharam.
Lucca: vá devagar aí – pegando dois cartões de crédito no bolso e colocando o "pozinho mágico" em cima e o separando em quatro – agora sim, se sirvam rapazes.
Após trinta minutos, eles já estavam deitados na grama, fumando e jogando a fumaça tentando competir a de quem iria mais alto, gargalhavam com os desenhos que se formavam se misturando a escuridão da noite.
Alfonso: caras olham só, que não é a irmãzinha do Cale, que gracinha – rindo observando uma garota loira, sorrindo e conversando com uma amiga, estavam caminhando, quando a amiga parou como se estivesse esquecido algo e voltou para o baile – seria uma pena se algum mal acontecesse a ela.
Peter: e como seria – se sentando na grama e apagando o cigarro.
Pietro: vocês estão lombrados demais – rindo – eu preciso ir ao banheiro – se levantando e indo embora.
Lucca: se quer tanto, é melhor ir buscar logo – Alfonso o encarou sorrindo, se levantando e apagando o cigarro com o pé, indo até a menina.
Alfonso: olá, o que uma linda dama faz parada aqui sozinha – ela sorriu nervosa, se afastando um pouco dele – está com medo? – ela negou com a cabeça – ah se estivesse, seria mais divertido – levando a mão até o pescoço dela – como é seu nome?
Julie: Julie – ele sorriu ao pescoço dela e mordeu os lábios dela.
Alfonso: quer participar da nossa festinha? – apontando para os meninos deitados na grama, um pouco distantes – temos um pozinho mágico que você vai adorar – ela sorriu nervosa e concordou com a cabeça, caminhando junto a ele – rapazes, essa é a Julie.
Peter: nome doce – se aproximando dela, e a encarando como um animal faminto – tem quantos anos Julie? – falando próximo ao ouvido dela.
Julie: 17. – ele sorriu, e encarou Lucca que já estava com outro saquinho na mão e colocando um pouco do conteúdo no cartão.
Lucca: venha conhecer o país das maravilhas – entregando o cartão a ela, que encarou Alfonso indecisa, ele se inclinou e cheirou uma das carreiras.
Alfonso: vamos linda, vai ser tudo mais divertido assim – ela assentiu e cheirou a outra carreira do cartão.
Ps. O conteúdo expresso neste capítulo é fictício, nunca em hipótese alguma use drogas.
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Mundo Paralelo [FINALIZADA]
Fanfiction[EM REVISÃO] Quantas vezes já sonhamos com o príncipe encantado, montado num cavalo branco, e chegamos a pensar que finalmente seremos felizes? E se este tal príncipe não for tão encantador quanto pensamos? Será que o amor pode ser mais forte que a...