A quantidade de estrelas são as vezes que sorri, meu riso é lua no escuro dos seus olhos, as águas d'oceano são constituintes de lágrimas, gotas que salgam sua mera vontade de amar, cada gota se revela uma anchurrada de emoções, lembranças de partidas sem razões... E as vezes que gritei, busquei alívio fora do silêncio amargo, doloso e impiedoso... As distâncias que corri, busquei abrigo em estradas vazias e caminhos apedrejados e pisados por pés calejados os quais buscaram o mesmo que eu... O fim dos sorrisos, o fim das lágrimas foram em rochas secas que trilhavam minha queda, o fim dos gritos chegou no incomensurável espaço vazio de um abismo, os pés surrados pela estrada apedrejada se alíviaram diante ao lugar descarpado, íngrime, um penhasco no fim daquele caminho.