Capítulo 1- Ayla

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Oi amores, tudo bem? Então eu vou começar dizendo que, Uma Garota Qualquer é bem diferente de HOML ( History Of My Life, pra quem não conhece pode ir dar uma conferida).

Eu tentei fazer tudo se passar no Brasil, e fazer tudo se adequar ao mais próximo da realidade.

Enfim, sejam bem vindos e se sintam livres para comentar, votar e divulgar.

Boa leitura.

Ah, aliás a Ayla tá pedindo pra vocês a amarem porque manter as madeixas rosa não é fácil kkkkkk.

E, lá vamos nós para o primeiro capítulo.
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Curitiba- atualmente

Ayla Morgan

Ayla Morgan, 19 anos. Se eu odeio meu nome? Não, acho ele bonito. Tenho o cabelo rosa por motivos complicados de explicar. Vim de São Paulo. Meu melhor amigo se chama Lucas Ferraz, e sinto muita falta dele. Não namoro e saí de um relacionamento conturbado tem pouco tempo.

Era nisso que eu pensava enquanto caminhava pela minha mais nova faculdade, em Curitiba.

Estava tentando me manter calma, respirando fundo e arrumando os óculos com certa frequência. Fazia menos de um mês que eu havia chegado a Curitiba, e eu não tinha amizade com ninguém. Só com Luke, que vinha me visitar de vez em quando e com o pessoal da empresa que eu trabalhava.

Entro na sala de aula, primeira aula era antropologia. Me sento nas primeiras cadeiras, porém num lugar onde nenhum professor iria me notar. Olho o relógio, tinha chegado 12 minutos adiantada, alguns outros alunos chegam e conversam entre eles, sabe, sobre o clima, como o prefeito era um salafrário e como a tal garota tinha vindo pra cá e estava linda.


Assuntos tão vagos.

Veja, eu não sou a menina mais madura da face da Terra, mas digamos que o meu passado, exigiu que eu me tornasse uma pessoa quieta e receosa.

O professor entra na sala e se apresenta, explica as regras da faculdade, diz que "Foi muito difícil para alguns estarem aqui, então façam o seu melhor". Depois ele olha para uma garota sentada bem no meio e a fita severamente, a garota que até então estava de fones de ouvido e com uma cara de sono, se arruma na cadeira e tira os fones.

Ele volta a falar e diz que antropologia não é fácil, que é uma matéria complicada, mas não tão difícil quanto técnicas de redação.

Eu era obrigada a fazer umas matérias, como se fosse do colegial. Mas, bom, fazer o que. Pelo menos que me dê o meu futuro como jornalista. Ou psicóloga. Sei lá, ainda não decidi, mas prestei para Jornalismo, então, fiquemos aqui.

Antropologia, uma matéria de psicologia, e depois literatura, matéria de jornalismo. Era assim que eu ia fazendo, frequentando aulas das duas graduações e depois eu escolheria uma para me formar, ou me formaria nas duas talvez. Aqui tinha essa opção.

A aula de antropologia termina e logo eu sigo para literatura, e assim mais uma série de uma longa manhã de aulas. Já tinha alguns deveres pra fazer, porém nada extremamente difícil, acho que eu conseguia fazer em 3 horas.

Saio da faculdade e vou para o meu pequeno apartamento no centro de Curitiba. Entro e já vou tirando os sapatos, jogando as coisas em cima da pequena mesinha, tirando os óculos e prendendo os cabelos num coque.

Sento no sofá, ligo a tv, e pego meu celular. Mando uma mensagem pro Luke.

A: Hey! Tudo bem?

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