Mudanças

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"Querido diário, hoje é dia 2 de janeiro. Hoje, faz oito meses que meus país adotivos morreram em um acidente de carro caindo de uma ponte. Por que estou escrevendo isso?
Meu pai John queria que quando eu fizesse 17 anos, me mudasse para Nova Orleans e cursasse o resto do colegial para depois fazer uma boa faculdade. E essa manhã, tenho q pegar o vôo das onze para ir para lá.
Quando pisar o primeiro pé em Nova Orleans, vou criar uma vida nova, e esquecer diários e ficar se lamentando. E bem... Deu para aproveitar a Califórnia em quando dava" (Estella Whitmore)

Sim. Meus país adotivos morreram a oito meses, e sou filha única. Estou morando com meu avô desde então.
Mas eu quero fazer a vontade do meu pai John, e cursar a faculdade em Nova Orleans.

Quando eu chegar no aeroporto, minha amiga de infância Allice,
ela foi para Nova Orleans quando ia começar o ensino fundamental. E aí nunca mais nos vimos. Ela é de uma família rica, e mora num apartamento de luxo no centro da cidade. E meus país deixaram a herança comigo e uma casa numa cidade bem linda, e vou morar lá.

Depois do vôo, cheguei em Nova Orleans. E tive que procurar por Allice na frente do aeroporto, mas ele era gigaaante! E seria quase impossível achar ela por lá.
Então liguei para seu celular. Ela atendeu e disse que estava perto do estacionamento dos táxis.

Então eu fui para lá e à vi de longe. Ela era linda, olhos castanhos claros, peitões, magrela, cabelo castanho escuro e o rosto bem definido.

Ela veio na minha direção
caminhando que nem uma modelo, e me deu um abraço bem forte e disse q sentiu saudades. E me perguntou:

Nossa Estella como você está linda e diferente! E como estão seus país? Eu bem direta disse:
- Mortos !!!
-Hooo, desculpe Estella, eu não...
- sem problemas, acho que já superei
- okay então, ponha suas malas no banco de trás do meu carro
- ta bom

Depois que coloquei minhas malas no carro dela, a gente fez uma espécie de tour pela cidade. E Nova Orleans é um lugar muito frio, e eu trouxe um monte de regatas. Fazer o que né!!
Depois do tour, eu pedi para ela que me levasse para minha nova casa, e quando chegamos, ela estacionou em frente e se despediu.

Eu entrei na minha nova casa e vi que os móveis estavam novos, não muito empoeirados, mas estava bem cuidada a casa, e era completa. Cama nos quartos, geladeira nova na cozinha e etc...

Então fui para o quarto principal. Lá tinha uma cama de casal gigantesca, e logo peguei ela para mim.

Depois que arrumei todas as minhas roupas, eu tinha que fazer minha matrícula na escola da Allice. Então liguei para ela e perguntei:

- Tem como você vir me buscar aqui Allice, tenho q me matricular o mais rápido possível.
-Claro Estella, daqui uma hora passo aí.

Depois de uma hora, ela chegou, entrei no carro e fomos.

Depois que chegamos, ela me mostrou como que era a escola. Era perfeita para mim. Tinha muito mais do que minha antiga escola na Califórnia. Depois fui para a sala da diretora e lá conversamos por mais de duas horas para acertar tudo. E depois que fiz a curva para sair da sala; um cara de blusa preta e de capuz na cabeça, trombou comigo. Sem dizer nada ele se virou e continuou andando como se nada tivesse acontecido. Mas ele parecia que estava atrasado para alguma coisa. Parecia ansioso e nervoso.

Passou uma semana e ia começar as aulas. Liguei para a Allice e perguntei se poderia ir com ela para a escola:

-Alô
- Allice, pode me levar para a escola hoje, não vou ter tempo de pegar o ônibus!
- Okay, já já estou aí.
- Okay, obrigada
- Tchau Tchau

Depois que chegamos na escola, fui para a sala. A primeira aula era de história (minha matéria favorita, eu representava a sala nessa matéria), e entrei na sala.

Lá tinha cerca de uns 25 alunos, a maioria parecia nerds. Mas ao lado da minha carteira, tinha um aluno diferente. Ele estava de blusa preta, capuz na cabeça, seu cabelo era preto e brilhante, e seus olhos eram azuis acinzentados. Mas o seu jeito era misterioso, ele não olhava para os lados, parecia uma pessoa solitária.

Durante a aula, ele sempre ficava me olhando e quando eu olhava para ele, sua cabeça virava e disfarçava.

Depois de alguns dias, ficávamos repetindo esse mesmo ritual. Ele me olhava e eu olhava ele. Até que eu o vejo ao lado do meu armário de livros, fui até o armário e ao lado de disse:
- Oi, meu nome é Estella! E ele me olhou meio sério, parecia não ter gostado do meu cumprimento:
- Oi, sou o Greg. Depois que ele se apresentou, deu as costas e saiu andando sério e apressado.

Depois que ele saiu, guardei meus livros no armário, e estava pronta para voltar para casa.

Ao sair da escola, vi o Greg pegando seu skate em uma sala, ele jogou o skate no chão, andou um pouco e pulou uma escada próxima de mim. Ele aos meu olhos, perece uma pessoa solitária, anti-social e triste. Eu pensei em chamar por seu nome antes dele fazer a curva na rua, mas achei que ele não ia me escutar e ia seguir em frente. Então continuei e fui para a casa.

Apos a chegada da noite, comecei a ver vultos do lado de fora de casa, eu estava olhando pela janela do meu quarto que dava para ver a rua. Então ouvia barulhos e ruídos, mas achei que era só os móveis fazendo barulho. Depois que eu durmi, ouvi algo batendo na janela, e ela estava um homem de moletom preto e capuz na cabeça. Ele estava sentado ao lado de fora da janela, e me disse:

- Você pode vir aqui por favor? Não sou nenhum psicopata.

Então me aproximei da janela meio desconfiada e vi que era ele... Greg

Como Um Soldado De BrinquedoOnde histórias criam vida. Descubra agora