O Milharal

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(Olá amores! Bom, queria me desculpar primeiramente pela falta de tempo que estou tendo para escrever. Mas que logo mais, postarei vários outros capítulos novos. Aguardem!!!)

                         ***

Após aquilo, Anna saiu.
Pegou a cesta. Desceu as escadas. Abriu a porta e saiu. Anna olhou para aquele céu cinza e sentiu em sua pele o vento.
Ao lado, uma vista de um milharal sem fim. Era lá mesmo. Lá ela se foi.

Como todas as manhãs, ela pegava vários milhos que ela mesma plantava na época. Por sorte, todos os anos era um sucesso. Mas, infelizmente, por uma coincidência, não era o ano dela. Em todos os sentidos.

Depois de encher a cesta, Anna costumava se sentar embaixo de uma árvore que ficava no meio do milharal, como não foi diferente, ela foi no mesmo lugar.
Foi quando sentiu um cheiro podre. Um cheiro de carniça vindo da sua direita. Achando que era mais um cachorro atacado pelas doenças, que naquela pequena e miserável cidade era normal, foi olhar.

O cheiro ficava cada vez mais forte.

E mais, e mais...

Até que ela pisou em algo muito mole e as moscas se levantaram. Era uma garota. Uma linda garota. Dava para ver a violência que passou. O vestido vermelho rasgado. Mesmo com sua pele já roxa, dava para ver sua maquiagem e seu batom vermelho. Era linda. Era uma jovem maravilhosa.  Mesmo aterrorizada e confusa, Anna se abaixou e viu uma pulseira no chão. A pulseira estava com fios de cabelo dourado da garota. Ela pegou a pulseira e foi embora.

A Garota MortaOnde histórias criam vida. Descubra agora