Prólogo

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- Sofia Franciny Grace, dezoito anos, acusada de homicídio doloso é culpada. - Declarou o Juíz e nessa hora me vi perdida, ainda não estava acreditando que me acusaram de matar o meu próprio namorado, logo eu que não mato nem um mosquito. Fiquei em silêncio pois tinha total consciência que nenhuma palavra dita por mim iria mudar a ordem do juíz. Dois policiais me levaram para viatura e fomos direto para a cadeia onde eu iria passar os próximos 20 anos da minha vida.

- Irei levá-la para falar com o delegado Styles, qualquer tipo de desobediência de sua parte vai fazer você ir para solitária, compreende? -

- Sim - sussurro.

Logo me vejo em frente a uma enorme sala, eu estava suando frio. Após o Policial abrir a porta vejo um homem que aparenta ter uns 30 anos ou menos olhando fixadamente para a porta, seus olhos caem sobre mim e o vejo me analisar completamente, então esse é o delegado? Não estou pensando besteira mas esse homem é um mal caminho que eu não pretendo seguir.

- Sofia Franciny, dezoito anos, culpada por matar Henry Boustle. - Falou o delegado após ler o papel que estava em sua mesa, suponho que seja minha ficha.

- Sim - Falo em um tom grave, eu estava nervosa, não iria adiantar de nada falar que sou inocente afinal é minha palavra contra a de um Juíz, sem chances.

- Uma jovem tão nova com uma ficha dessas? O que te levou a fazer isto? -

- Eu não fiz nada, não mato nem um mosquito e você acha mesmo que eu iria matar meu próprio namorado? - Falo em um tom irônico.

- Olhe o jeito que você fala comigo mocinha, se não quiser passar mais alguns anos na cadeia - E então ele coloca uma arma sobre a mesa

- Sério? Já vou passar quase minha vida inteira aqui mais alguns anos não vai fazer diferença - Sim, eu estava bricando com o diabo e eu amei isso, eu realmente não tenho medo da morte.

O delegado Styles rir debochado e para em frente a mim olhando diretamente em meus olhos. - Cuidado com suas palavras, ninguém lhe falou sobre a solitária? Pois se continuar assim é pra lá que você vai.

- Estou morrendo de medo - Digo olhando o mesmo.

- Pois deveria - Sussurrou em meu ouvido e logo tratou de chamar um policial para me levar a cela.

O inferno vai começar.

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