58 - O chá

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Anahí: você enlouqueceu? – indo até a cama dele a passos largos, tirando o cobertor de cima dele o acordando – está queimando de febre – ele concorda débil – você precisa tomar um banho morno – um meio sorriso nasce nos lábios dele a fazendo rolar os olhos – vamos logo.

Alfonso se levanta com um pouco de dificuldade pelo sono, a dor de cabeça e a febre, sendo segurado por ela, David e Margareth. Quando chegaram ao banheiro Margareth hesita um pouco na porta indecisa, e com o aceno de cabeça ela e David saíram.

Anahí: o que estava pensando heim? – abrindo algumas gavetas, até encontrar um termômetro o colocando na boca dele e abrindo a torneira da banheira em seguida, regulando a temperatura da água – deixe-me ver – pegando o termômetro que indicava 39°, a fazendo soltar um gemido – você precisa tirar essa roupa e tomar um banho.

Alfonso: não esperava que fosse assim, quando iria me ver sem roupa – sorrindo fraco, enquanto ela tirava a camiseta dele que estava coberta de suor, logo em seguida tirando a calça de moletom preta o deixando apenas de cueca.

Anahí: vamos – o guiando até a banheira o ajudando a entrar na água – fique quietinho aí, que preciso ver o que você tem de medicamento aqui – ele concordou, enquanto ela foi até o armário e procurou por um antitérmico.

Assim que encontrou o remédio o deixou em cima da pia, e chamou por David para ele buscar um copo com água, o mesmo fora rapidamente e quando retornou ela pegou o copo com água o deixando em cima da pia junto com o medicamento.

Alfonso: Annie, estou com frio – ela correu até ele e analisou a temperatura da água que já estava praticamente fria, o ajudando a sair da banheira o sentou no vaso sanitário que estava fechado, o secando com um toalha, vestindo um roupão nele em seguida.

Anahí: é melhor você tirar a cueca, por que está molhada – se virando de costas enquanto ele tirava a cueca, e se cobriu com o roupão.

Alfonso: posso te garantir que não há nada, que você já não tenha visto – ela se virou o encarando completamente vermelha.

Anahí: mas foi outro momento – pegando o medicamento e o copo com água e entregando a ele, que tomou num gole – agora você precisa descansar, com febre não pode fazer muitos esforços – o guiando até a cama o cobrindo com um lençol fino e diminuindo a temperatura do quarto.

David: ele vai ficar bem? – a encarando com os olhos arregalados.

Anahí: vai sim, é uma gripe forte que temos que tomar muito cuidado – ele assentiu – onde está a Margareth?

David: na cozinha – a guiando até a cozinha.

Anahí: Margareth você poderia, fazer uma sopa para o Alfonso? – ela assentiu com um sorrisinho no rosto.

Margareth: claro que sim, será um prazer – indo até a geladeira pegando algumas verduras e legumes para fazer a sopa – não estou querendo ser intrometida, mas faz quanto tempo que a senhora conhece o senhor Herrera?

Anahí: senhora não por favor – rindo – só Anahí, e o conheço desde meus 16 anos, nós namoramos por cinco meses o que nos rendeu o David – Margareth encarou David com um sorrindo nos lábios, enquanto cortava as verduras.

Margareth: ele parece demais com o pai, o conheci ainda quando criança trabalhava para os pais dele, depois que voltou da Inglaterra, comprou este apartamento e me arrastou com ele – sorrindo – quem diria que o menino que troquei fraldas,  teria um filho já homem – David consertou a postura quando a ouviu chama-lo de homem.

Anahí: éramos muito imaturos, mas estávamos muito apaixonados – rindo ao lembrar do passado – mas a realidade com muito dura conosco.

David: tudo por causa da outra garota! – cruzando os braços.

Anahí: Joshua David! – ele engoliu o seco, Margareth riu da cena como sentia saudades quando Maite e Alfonso eram crianças.

Margareth: deixa ele, como diria o senhor George os homens Herrera's falam demais, porém as mulheres ganham em disparada.

Assim que a sopa ficara pronta, ela levou até o quarto para que ele comesse e fora dando as colheradas na boca, o fazendo comer o prato todo. Logo em seguida aferiu a temperatura dele novamente e a febre tinha baixado um pouco, o fazendo soltar um suspiro de alívio.

Anahí: está se sentindo melhor? – passando a mão na testa dele e arrumando o cabelo dele para trás.

Alfonso: estou sim, a dor diminuiu, mas estou cansado – fazendo uma careta.

Anahí: vou fazer um chá que o David adora tomar quando está doente – David arregalou os olhos, fazendo sinal de não com o indicador, o fazendo rir – o gosto não é bom, mas é poderoso! – se levantando da cama e indo até a cozinha.

David: o chá da mamãe é horrível – fazendo uma careta.

Alfonso: imagino – rindo fraco – o que está fazendo?

David: dever de matemática – fazendo uma careta de leve – grandezas e medidas, não suporto mais transformar de quilômetros para metros e de quilo grama para grama – gemendo e coçando a cabeça.

Alfonso: já entendeu como funciona? – ele concordou – então larga o caderno um pouco, se quiser pode ligar a TV e jogar um pouco, depois volta e termina – piscando para ele que assentiu com um sorriso travesso nos lábios.

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