31. Sonhos perdidos

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                           Peter.

   Já se passaram dois dias desdo sumisso da Lili e não tivemos nenhuma resposta da polícia, como ela é maior de idade não podemos fazer muita coisa já que a polícia alega que ela pode ter ido embora por conta próprio, muitos jovens hoje em dia fazem isso, mas eu conheço a Lili, ela nunca faria isso comigo ou com seu irmão.

    Depois de falar com o Lucas pra saber se ele tinha notícias, ele disse que ela também não apareceu em Londres na casa de seus pais como da outra vez, subi pro meu quarto e fiquei deitado na minha cama pensando em todos os momentos que vivi ali com ela, meu celular deu sinal que havia chegado uma mensagem, como estava perdido em pensamentos não me levantei pra vê, então começaram a chegar mais e mais mensagens uma seguida da outra, corri pra mesinha pois podia ser notícias da Lili, peguei o celular e vi que eram muitas fotos, coloquei pra baixar e fiquei sentado na cama esperando.

   Meu coração parou ao ver todas as fotos, não podia ser, ela não faria isso comigo, ou faria ?  Cada foto era da Lili passeando de mãos dada com um cara em um jardim, outras eram deles dois se olhando e conversando num banco, mas foi a última foto que fez uma lágrima descer, ela estava beijando ele, minha Lili estava beijando outro cara enquanto eu estava louco de preocupado em saber onde ela está.

  Joguei o celular na cama e andei de um lado pro outro no quarto tentando juntar e formar uma linha de raciocínio lógico, devia ter uma explicação, ela não iria sumir pra ficar com outro cara, ela me amava certo ? Pelo menos era o que eu pensei.

   Depois de muito pensar, peguei meu celular, a chave do carro e fui pra casa do Lucas, talvez ele possa me ajudar a entender quem é a irmã dele.

           Lili

    Ele soltou minha cintura e terminou o beijo com um selinho, eu estava completamente atordoada e minha cabeça girava um pouco, eu tinha consciência do que tinha acabado de acontecer, mas não sentia nada, só conseguia pensar no seu beijo e o resto foi sumindo em minha cabeça.

- Desculpa, eu não devia ter te beijado - Eu disse virando o rosto pro outro lado.

- Não se desculpe, eu também te beijei.

- Eu sei que isso é errado, mas sinto como se fosse o certo a se fazer, isso é estranho, é como se eu estivesse drogada ou algo do tipo.

- Não, você não está, você só está se sentindo sozinha.

- Eu acho que sinto meio que algo por você.

- Oh

- Eu sei, eu não consigo pensar.

- Acho melhor te levar de volta pro seu lugar.

- Ta bem.

   Fizemos todo o trajeto novamente e ele me deixou no mesmo lugar velho abandonado no porão, fechou a porta e se foi.

    Eu estava completamente confusa, minha cabeça doía e parecia que o centro do meu mundo era aquele cara estranho que me mantinha aqui presa. Eu sentia que algo estava errado, só não sabia o que.

    A medida que o tempo ia passando, ele sempre me trazia ou uma garrafinha de água ou um copo de café e a cada minuto eu me sentia mais atraída por ele, então algumas coisas começaram a fazer sentido na minha cabeça. Ele não era bonzinho, ele tinha me sequestrado por algum motivo que eu ainda não sabia, então porque ele seria gentil comigo ? Por que estaria preocupado comigo ? Tinha algo estranho ali, mas minha cabeça não funcionava pra esse lado, só pensava em como ele era doce e amável.

   Depois de dormir por não sei quanto tempo, olhei pela janelinha e vi que estava ficando mais escuro, pela conversa que eu tinha escutado mais cedo, alguém iria vim hoje aqui e seria minha chance de descobrir quem está por trás disso tudo e tentar sair daqui.

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⏰ Última atualização: Apr 20, 2020 ⏰

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