Capítulo ❤4

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Pov's Justin

Fazia alguns momentos que todos tinham voltado do intervalo inclusive eu e ... Austin . o que houve comigo ? Por que sou esse monstro que bate nele ? Que faz ele sentir dor ? tinha alguma coisa naquele olhar que ... Me deixou pairando no ar , me deixou sem outra reação a não ser a de assustado . pela primeira vez em quatro anos eu realmente reparei no quanto ele é lindo , eu já gostei de muitas pessoas , sei qual é a sensação ... Mais por que ele ? Por que tão rápido ? Por que um homem ? Foi uma coisa instantânea , mesmo chorando de dor ele me obedecia ... Confesso que estou me sentindo um verdadeiro lixo , como sou capaz de fazer isso com alguem ? Me arrependo de cada dor que o fiz sentir .

Desde aquela hora estou viciado nos seus olhos . olho para o lado e la está ele fazendo sua lição , certamente com muita dor , uma das certezas que tenho de gostar dele ... Estou me preocupando ele merece isso , merece que se preocupem com ele parece um anjinho... MAS QUE MERDA É ESSA QUE ESTOU PENSANDO ?????

Austin olha para mim e eu só sei sorrir bobo, ele por sua vez abaixa a cabeça me ignorando afinal , eu o proibi de me olhar . estou me sentindo um nada .

- Hey Justin - ouço um de meus amigos me chamar . era o ED o ruivo sem graça , eu não o suporto , nunca o suportei mas tenho que manter as aparências... Já já acaba , mais três meses e tudo isso acaba !

- Fala - respondi me virando para olha o mesmo

- Vamos bater nele de novo na hora da saída? - eu o encarei em ódio .

- Não , não vamos mais bater nele ! - afirmei

- Claro que vamos , ele merece ! Se não quiser faço eu mesmo .

- Se encostar nele eu quebro seus braços .

- Hey cara , por que ta protegendo ele ?- me olha com um sorrisinho malicioso - Acha que não notamos ? Acha que não achamos estranho o que houve no banheiro ? Você ... Sussurrando o nome de outro cara ... Acariciando o rosto dele , muito estranho . - ele riu .

- Olha só , por que não cuida da sua vida ?

- Falo então , mais você não é outro Veadinho, não é ? - rio , como estou ficando com raiva de ED , não o respondi apenas o observei saindo da sala com os outros garotos provavelmente iriam cabular essa aula . olhei novamente para Austin ele estava com a cabeça baixa e com a mão na barriga .

Chamo ou não chamo ?

Chamo ou não chamo ?

Chamo !

- Hey , Austin - ele não respondeu - Austin ... Olha , quero me desculpar . Austin , olhe para mim por favor - ele está fingindo que eu não existo . não o culpo , sei o que fiz a ele certamente eu também estaria triste ... Com raiva .

- Hey Austin ? - chamei novamente dessa vez com sucesso . aqueles olhos estavam voltados para mim , me perdi novamente em seu olhar. Mas encarando seu lábio cortado fico com um peso na consciência , eu fiz aquilo , eu o machuquei . isso ta tão estranho sou hetero , de uma hora para outra sinto que estou gostando do meu ( Colega de classe ) o que ta havendo ? Eu ... Eu já não sei de mais nada . volto a realidade .

- Posso falar com você na hora da saída ?- seus olhos lacrimejaram mais uma vez . ele estava criando um certo trauma de mim ... Tenho que admitir que estava demorando , pois já faz quatro anos que pratico a ação de espancado ( Me sinto um nada falando isso ) mas não quero que ele tenha trauma de mim - Posso ? - ele assentiu ainda com medo - no banheiro okay ? - mais uma vez assentiu olhando para baixo.

XX

Aqui estou eu esperando o Austin , ele deve estar com medo ... Estava impaciente andando de um lado para o outro do banheiro frio e vazio vez ou outra me olhando no espelho... Realmente sou um gato! Mais torturosos minutos passaram e nada de Austin aparecer . ate que...

- Oi Justin - ouço um sussurro na porta do banheiro . ele realmente estava com medo .

- Oi , Austin ... Entra , não tem ninguém aqui alem de mim - ele ainda estava inseguro e as lágrimas já queriam sair de seus olhos . estendi a mão para ele tentando lhe passar confiança - confia em mim ! - saiu como um sussurro. Ele assentiu ajeitando a mochila nos ombros e segurou a minha mão o conduzi para o final do banheiro masculino , a cada box que passávamos ele olhava preocupado achando que haveria alguém para bater nele.

Mau ele sabe que não vou deixar que ninguém o machuque .

Percebi que ainda estávamos de mãos dadas, me senti estranho dando a mão para um garoto . paramos de andar pelo banheiro branco e ficamos frente a frente , ele estava desconfortável , tremendo , e seus olhos estavam marejados .

- Ju..Justin ... - Sua voizinha falhou - N..não me bate , por favor . voc...ê já me machucou muito - não segurando mais as lágrimas que contia Austin colocou as mãos no rosto e passou a chorar , chorar como um bebê com direito a biquinho e sons com a boca . eu estava amando aquilo , ele fica tão lindo chorando . sem perder mais tempo o abracei , o abraço foi tão bom que não passava pela minha cabeça a ideia de solta-lo .


- Não quero que se preocupe , com isso. Trouxe você aqui justamente para lhe dizer que para causar dor , nem eu e nem ninguém vai encostar em você . - Termino de falar recebendo um olhar de duvida

- Por que está falando isso ? - Ele limpava as lagrimas - foi você e seus "seguidores" quem sempre me bateu e agora ... Isso. - ri da expressão " Seguidores" .

- Por que só agora percebi o quanto você vale para mim - acariciei seu rosto e rapidamente o percebi corar .

- E ... Como e quanto eu valho para você ?

- Podemos marcar de sair para conversar sobre isso ?

- Quer mesmo ser visto comigo ? - ele se impressionou e pensei em tudo o que falariam de mim , pensei sobre minha masculinidade que duvido que ainda me resta alguma , pensei na minha popularidade e quer saber ? QUE SE FODA , e foi o que respondi.

- Que se foda tudo e todos , aceita sair comigo Austin ? - ele sorriu corando mais ainda e por fim assentiu

- aceito Jus ... Justin .

- Sabe ... Tudo bem para mim se quiser me chamar de Jus . - assentiu incomodado com a minha proximidade . acariei seu rosto novamente .

- Você tem olhos incríveis , princesa . - me referi a Austin como se o mesmo fosse uma garota mais o incrível é que ele gostou.

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Love Story (Jaustin)Onde histórias criam vida. Descubra agora