Sentimentos? O que são?
"Ato ou efeito de sentir-(se), estado afetivo que se produzem por causas que o impressionam."Essa era a definição que eu tinha de sentimentos até esta manhã, mas tudo mudou com o decorrer do dia.
- Tom acorda! Venha tomar café menino, você vai se atrasar para escola. Gritou minha mãe da sala.
- Já estou descendo mãe.
Minha mãe é uma pessoa muito legal, nós nos damos muito bem.
Levantei da cama, escovei meus dentes e desci para tomar café.
- Bom dia. - Disse minha mãe com o sorriso no rosto.
- Bom dia mãe.
- Cadê seus irmãos?
- Joe foi trabalhar e And estuda a tarde. Só restou eu para lhe acompanhar no café hoje, pois meu pai também foi trabalhar (risos).
Minha mãe sorriu e continuou fazendo os ovos mexidos para o café.
Tomei meu café e sai às pressas para pegar o ônibus.
- Tchau mãe até mais tarde.
- Tchau.
Cheguei ao ponto e só havia eu lá, sentei e comecei a planejar meu futuro na mente enquanto esperava o ônibus.
"Hum... Talvez eu compre uma casa na praia e me case como uma moça bonita com pais legais iguais aos meus."
Fui interrompido por uma arrepio no corpo. Que sensação era aquela? O que estava me acontecendo? Meus olhos começaram a arder, meu corpo parecia estar em chamas, não estava aguentando, fechei meus olhos e quando os abri o mundo parceria estar em câmera lenta, os carros estavam tão devagar, os pássaros se moviam lentamente, tudo estava mais lento. Eu me levantei e olhei para os lados, para trás e quando olhei para frente avistei uma linda menina, ela parecia ter minha idade, olhos castanho claro, cabelos escuros, pele branca e vestia uma roupa preta muito chamativa. A garota veio em minha direção me olhou nos olhos e disse.
- É você?
Eu não entendi o que ela estava querendo dizer, na verdade eu estava apavorado com tudo aquilo.
- Ham... Sou eu o que?
- Você é escolhido?
Ela só pode estar brincando eu pensei.
- Escolhido eu? Pra que? Não eu não sou esse tal de escolhido.
Ela me olhou fixamente e respondeu em seguida.
- Sim é você, se pode me ver você concerteza é o escolhido.
Eu não estava conseguindo entender nada do que estava acontecendo, o mundo ainda estava em câmera lenta.
Apenas eu e a garota nos movíamos corretamente. Ela me agarrou pelo braço e começou a me puxar até a rua de trás.
- O que você está fazendo? - Perguntei à garota.
- Precisamos de você.- Respondeu ela.
- Precisam de mim? E quem são vocês? Quem é você pra começar?
- Me chamo Kate, Sr. Tom.
- Sr.Tom?
- Como sabe meu nome? É por que me chamou de Sr?
- Você entenderá em breve agora entre no carro.
- Mas que carro?
Não havia nada ali.
- Ah! Desculpa, esqueci de desligar o efeito camuflagem.
Ela então tirou uma chave do bolso com uma alarme pendurado nela, apertou um botão na parte de trás do alarme e de repente diante de meus olhos começava a aparecer o tal "carro". Era um Mustang preto, o Mustang mais lindo que já vi. Ela me empurrou para dentro e fechou a porta bem depressa, como se estivéssemos correndo perigo.
- Por que a presa? Onde vamos?
- Já disse verá em breve.
- Tem alguém atrás de nós? Por que você parece estar com pressa.
- Está tudo bem Sr. Tom.
Ela ligou o carro e seguiu em frente.
- então quando vai me contar o que está acontecendo? - Perguntei.
- Tá ok. O que quer saber?
- Tudo!!! Porque precisam de mim?
- Você tem a chave.
- Chave? Que chave?
- A chave que nos conecta. Esqueci de mencionar que meu nome também é "Amor".
- Amor? Como assim?
- Sou um sentimento, simples.
- Está me dizendo que sentimento são pessoas?
- Na verdade é isso mesmo que to dizendo.
- E preciso que me reative.
- Te reativar? Como assim?
- Somos seres imortais, porém podemos perder nossos poderes e foi isso que me aconteceu. Lucyan, mais conhecido como "Ódio" invocou seres da sombras e me tirou o poder. E se eu não conseguir meu poder de volta o mundo se tornará sombrio. As pessoas irão se matar e matar uns aos outros, pois o ódio dominará.
- Sinto muito. - Respondi.
- Tudo bem, você o trará de volta, eu creio em você.
Fiquei pensando. "Como ajudaria uma pessoa sem saber o que tenho que fazer?"
- Não sei se posso ajudar você. -Respondi.
- Claro que pode, só precisa de uma ajudinha. - Disse ela.
Chegamos até um galpão abandonado, descemos e ela abriu o portão imenso. Entramos no galpão e no fundo havia um grande arsenal de armas.
- Pra que tantas armas?
- Para proteger seu mundo do caos bobinho.
- Ah... Claro. - Respondi com um sorriso sarcástico.
- Sabe usar?
- Sim, meu pai me levava pra caçar com ele às vezes. - Respondi.
Ela me deu uma pistola e encheu a mala que estava na mesa com mais algumas e saímos dali.
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Sentimentos
Fiksi UmumJá imaginou um mundo onde sentimentos fossem pessoas? Este livro trás essa ideia para a realidade quando Tom se encontra com Kate (Um sentimento) e os dois tentam recuperar algo perdido para salvar a terra. Mas não será tão fácil assim, eles terão...