Como destruir tudo o que você demorou para construir

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Tava lembrando que eu não tenho anigos e que eu vou voltar pra escola amanhã, então eu decidi postar, pra chegar na escola amanhã e ler os comentários, pra eu não me sentir muito sozinha enquanto o professor não entra na sala <3

Esse ai é pequeno e vai deixar vocês meio "não entendendo mais porra nenhuma que essa doente mental escreve" mas espero que vocês gostem...

BRENO SHADES OF PURPLE ELE É PRA VOCÊ <3

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Troye e Brandon seguiram Connor até a casa dos Franta em silêncio.

-CONNOR! - Troye entrou gritando. - CONNOR VOLTA AQUI!

-O que você está fazendo aqui? Achei que ia ficar... - Ele viu Brandon no começo do corredor. - ESPERO QUE ELE TENHA TE FODIDO MUITO BEM. EU ESPERO QUE TENHA VALIDO A PENA, SEU MERDA.

-POR QUE VOCÊ NÃO CALA A BOCA? - Troye gritou para ele. - QUANTAS VEZES EU VOU TER QUE FAZER VOCÊ ENTENDER?

-O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - Nicola gritou aparecendo do quarto dela.

-QUE VOCÊ TEM SENTIMENTOS GENUÍNOS PELO MEU IRMÃO? EU OUVI.

-EU NÃO FALEI SÉRIO, CONNOR. VOCÊ ACHA QUE EU ACEITARIA NAMORAR COM VOCÊ, QUE EU DIRIA PRA VOCÊ TUDO O QUE EU DISSE DE MADRUGADA SE EU NÃO TIVESSE OS SENTIMENTOS GENUÍNOS POR VOCÊ?

-EU NÃO SEI EM QUE ACREDITAR, TROYE. EU NÃO SEI, PORQUE EU VI O VÍDEO. NÃO ERA NECESSÁRIO O TERMINAR PARA NOTAR O QUE ESTAVA ACONTECENDO ENTRE VOCÊS DOIS.

-Você só fala merda, Connor. O que você estava fazendo na minha casa, afinal?

-Nós fomos te chamar para sair, só isso. - Ele olhou para Troye. - Por que você não vai embora da minha casa?

Então Troye sentiu o que estava acontecendo. Ele mentalizou "você tem o controle" "você tem o controle" algumas vezes, mas a respiração não voltava ao normal. Ele se aproximou de Connor e colocou as mãos fechadas no peito dele.

-Eu... - Então ele fechou os olhos e respirou fundo. - Eu não vou embora. Não vou... Porque você falou pra mim que tinha medo, Connor. Você tem medo de quem você é, então eu não posso ir embora. Não enquanto você não entender que a amizade da Kayla é importante para mim, mas... Eu não posso ter os dois. E ela jogou um prato em você. Ela já não é mais a mesma pessoa que eu conheço, mas eu não disse aquilo para a Kayla por mim, Connor. Eu disse por você, porque se você não está pronto, se você ainda tem medo nós precisamos passar por tudo isso e você precisa aceitar que eu e o seu irmão não temos nada e nós vamos continuar fingindo que temos, não porque nós gostamos da situação, mas porque nós amamos você e eu, muito mais do que ele, eu sei o quanto é difícil. Eu lutei contra isso por anos, Connor. Você... Você só está passando por isso nos últimos meses. Então até que você esteja pronto e até que você veja que heterossexual, homossexual, assexuado, não importa o que você seja, que o mundo continua o mesmo, que você continua o mesmo, eu vou ficar aqui. - Connor fechou os olhos. - Porque você é a mesma pessoa, você gosta do que você gosta, você ama quem você ama e você não pode lutar contra isso. O caminho para a aceitação nós vamos atravessar juntos. - Então Troye tocou no rosto dele e o beijou.

(...)

Kayla demorou cinco dias para ver Troye novamente. Na noite de sexta-feira ele e Connor estavam para ir ao cinema quando ela apareceu.

-Você vai sair?

-Vou. - Ele colocou a jaqueta sobre os ombros.

-Desculpa, Troye...

-Você já percebeu a quantidade de vezes que você faz merda e depois vem pedir desculpas, correndo para mim, porque você nunca espera antes de atirar em mim a sangue frio? Você já reparou? Você já percebeu a quantidade de vezes que você agiu sem pensar nos últimos meses, e então você veio correndo para mim, porque você viu que as suas amigas falsas não davam a mínima para o que você sentia? Que você só volta porque você sabe que a sua amizade é tão importante para mim que eu te aceitaria de volta sem pensar duas vezes?

-Troye...

-Não tem "Troye", não tem "favorito", não tem "irmão", Kayla. Eu cansei de atrasar a minha vida por você. É só o que eu tenho feito. Você aparece, diz "Troye" e eu te aceito de volta, mas eu acho que você passou dos limites, Kayla. Nós vamos fazer as coisas do meu jeito, dessa vez. - Então ele virou as costas pra ela e saiu do quarto.

-PAI EU VOU PEGAR O CARRO!

-JUIZO! - Ele pegou as chaves do carro. Kayla parara o carro dos pais dela na frente da garagem de Troye.

-VOCÊ ESTÁ ME ATRASANDO, HORWITZ! - Ela saiu da casa dos Mellet e foi embora. Troye buscou Connor.

-Você está bem? - Ele assentiu. - O que nós vamos assistir?

-Nós não vamos. Mas eu tenho ingressos para um filme estrangeiro no Edwardian. - Connor ergueu as sobrancelhas.

-Nada mal, Mellet. - Troye sorriu. - O que nós supostamente vamos assistir?

-O Joelho de Claire. - Connor gargalhou.

-O quê?

-É sobre um cara que tem fetiches por joelhos.

-Nós vamos assistir um filme sobre joelhos no Edwardian? Você acabou de perder sete pontos comigo. - Troye riu.

-Menos sete pontos para a sonserina. - Connor riu. - Como eu recupero os sete pontos?

-É uma pergunta muito boa. Nós precisamos trabalhar isso no final de semana... Em Bunbury.

-O que nós vamos fazer em Bunbury?

-Nos beijar em público. O máximo que nós conseguirmos, até os beijos terem de ser levados a um lugar mais... Reservado. - Troye olhou para Connor por três segundos e sorriu, voltando a prestar atenção na avenida.

-A Kayla apareceu em casa, para pedir desculpas.

-O que aconteceu?

-Eu cansei. Eu vou desculpar quando achar que devo.

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Eu seeeei... Eu sou louca e bipolar, me perdoem...

com medo de acabar deixando a fic ainda pior com esses meus dramas, então agora eles vão parar. Esse ping-pong entre Connor e Troye acaba aqui, de nada <333

Daqui pra frente vem coisa boa... Bem... 78% dos capítulos que eu escrevi...

Adeus!!

Silver MoonsOnde histórias criam vida. Descubra agora