oi gente, mil perdoes... demorei demais, mas posso justificar.
Fiquei sem computador, e não tive como revisar e escrever mais por esses dias. Até agora só consegui revisar esse capitulo. Espero que gostem, ainda por esses dias postarei mais alguns.
Um bj, Ash.
Há exatamente três dias que encontrei Amellia, e desde então não consigo tirá-la da cabeça. Sei que existe algo que ela não está contando, mas se ela acha que eu não vou entender, o que me irrita profundamente, não vou discutir com ela.
As aulas para as turmas inscritas no programa começaram ontem, e os alunos estão empolgados, o que me anima, mas eu não estou tão empolgado assim. E adivinhem porquê?
Bem, isso mesmo, vejo Amellia todos os dias. Parece que nossos corredores sãos os mesmos, apesar de estar começando a achar que a professora Fitzgerald está indo pelo mesmo corredor que eu de propósito. Por que eu acho isso? Bem, porque talvez os corredores que eu ando para me deslocar para as salas sejam somente do prédio de humanas. Humanas, cálculos... hum, tudo a ver, não é? É, tudo a ver.
Eu não consigo entender o que ela quer, primeiro me chama para conversar, queria explicar-se, o que não rolou, depois veio com o papo de que eu não entenderia nada, o que, como já disse, me deixou irritadíssimo. Juro que escreverei uma crônica sobre o quão as mulheres são complicadas, sem machismo é claro, não me batam senhoras, eu sou um verdadeiro cavalheiro, mas entendam que Amellia me deixou em maus lençóis e minha cabeça está rodando com tanta loucura e complexidade.
E falando de loucura e complexidade, estou me xingando a exatos trinta minutos, pois estou escrevendo sobre ela novamente.
Nunca escrevi um livro de romance, meus livros são todos didáticos e jornalísticos, minha função como mestre é ajudar na formação acadêmica dos meus alunos. Mas sempre amei escrever e vez ou outra escrevo sobre amores passados, a qualquer coisa que nos leve a um pensamento reflexivo sobre a vida. Poemas estão nessa categoria também. E desde que me entendo por gente, escrevo poemas pensando em olhos cor de mel. Amellia. Ela sempre fora minha musa.
Sim meus caros, essa história de que poetas precisam de algo para inspirar-se é totalmente verdade, pelo menos os poetas idiotas e apaixonados, como eu.
Mas algo está errado hoje, e não consigo identificar o que é, pois sempre consigo terminar os meus versos, e hoje, não consigo colocar a cabeça para funcionar com clareza.
" Todos os meus segredos,
Todas as minhas dores,
Letras, amores...
Todos os meus sentimentos
Tem seu toque, tem seus olhos, tem você.
Linhas e milhas, milhas e linhas,
Te levaram para longe, te trouxeram para perto..."
Obvio que esse poema não pode terminar aí, nada trouxe Amellia de volta para mim, ela continua tão intocável, como quando ainda tínhamos o oceano entre nós.
Tudo bem que desde que cheguei e a vi, meu coração pareceu se reerguer só um pouquinho, e que toda vez que nos topamos nos corredores eu me sinto um garotinho novamente.
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REENCONTRAR. ( Vol.2) ( Em Pausa)
Romansa" O tempo nunca foi , e nunca será, uma barreira para o amor..." Ela o abandonara. Esse passou a ser o mantra de Lorenzo durante oito anos. O amor de infância, que passara a ser o da sua vida, o abandonara, sem ao menos lhe dar uma explicação. Ele...