Um amor de outro mundo

Epilogo: Termino épico

- Eae gatinha, o que faremos agora? - pergunta Dennis William, meu tão amado ex namorado.

Dennis havia me seguido da porta de minha casa, até o outro lado da cidade, só para tentar me convencer voltar com ele, o problema, é que eu não estou muito afim de ser persuadida hoje. Na verdade, eu já estava soltando fogo pela boca.

- Eu vou para a casa de Naomi e você para o diabo que o parta! - respondo ao atravessar a rua assim que o sinal fechou.

Dennis para o meu azar, vem atrás. Ele era o tipico carinha insistente, não me deixaria em paz ao menos que levasse um soco, e eu estava doida para expulsa-lo aos tapas.

- Poxa gatinha, não faz assim. - insiste segurando meu pulso - Nós temos que resolver isso.

- Nós já resolvemos, eu não te quero mais, aceite! - resmungo tentando me livrar de seu toque. Mas ele me segura bem forte.

- Não sou um dos seus brinquedinhos não Mélani. Nem pense que pode se desfazer de mim. - rosna, em seguida, bate com a mão aberta em minha bunda.

Ele sorri safadamente, insinuando que ainda temos "assuntos" para resolver. Só que eu, iria mata-lo antes que pudesse fazer aquilo de novo.

Eu repúdio tal atrevimento, quem ele pensa que é? Pego minha bolsa carteira, e bato com ela em seu rosto - se me lembro bem, havia uma pequena agenda ali dentro - Meu joelho, acerto em suas partes intimas, fazendo-o cair diante de mim ao grunhi de dor. Para terminar, com meu scarpin novo, pressiono seu peito através do casaco.

- Não gosto de brinquedo usado. Te dei uma chance, e você dormiu com a escola toda. Não estou me desfazendo de você, já me desfiz. Babaca!

- Eu vou matar você Mélani. - resmunga afastando meu pé - Seu atrevimento passou dos limites.

- Meu amor a única coisa que passou dos limites aqui, é sua encheção de saco! - sussurro ao me inclinar para frente - Por que não se toca, e volta rastejando para suas amiguinhas.

- Você é doente... é como acaba de dizer, eram minhas amigas! - insiste, e ainda por cima me chama de louca.

- Dennis amor, para mim não existe "amiguinhas" e sim, aquelas vadias com quem saiu. Beijos, agora me deixe em paz.

Despeço-me ao sair andando, dando-lhe tchauzinho. Pode até não parecer, por causa do meu temperamento nada amigável, mas meu padrasto é um homem de muita classe, que despreza comportamentos assim.

Se ele soubesse de minha atitude com Dennis, me deixaria de castigo pelo resto da minha vida, e minha mãe - que é casada com ele, já fazem 8 anos, não se intrometeria. Tudo isso, por medo de voltar a viver na pobreza ao lado do meu pai, que por sinal é uma pessoa que amo demais.

Enquanto caminho, reviro minha bolsa desesperadamente em busca do meu celular - torcendo para que o mesmo não tivesse quebrado - Eu tinha que avisar Naomi - minha melhor amiga desde que me entendo por gente, que morava no subúrbio - que eu estava chegando.

Distraidamente, não presto a devida atenção no caminho, resultando em um desastroso esbarrão: sinto meu ombro queimar com a dor do impacto. Sou magra, consequentemente, leve. Sinto meu corpo cair para trás com o impulso, nem consigo pensar, quando uma mão me segura bem na hora H. Ufa!

- Sinto muito! - uma voz masculina domina todos os meus sentidos.

Olho para o dono dela, e me surpreendo com dois olhos atraentemente belos. Eram claros, e brilhavam mais do que as estrelas no céu (tá, posso está exagerando). Era era dono de lisos, desgrenhados fios negros, e um nariz no minimo "fofo". Sim, reparo no nariz das pessoas.

O garoto diante de mim, não aparentava mais que vinte. Dono de maças do rosto facilmente palpáveis. E um maxila profundo. Suas grossas sobrancelhas revelavam surpresa ao meu ver, mas logo se suavizaram quando ele sorriu, revelando covinhas profundas.

- Você está bem? - pergunta suavizando o timbre de sua voz, que acredite em mi, era marcante.

- Ah, sim, estou bem! - tento me ajeitar. Péssima hora para parecer tão frágil.

- Que bom que está bem, sinto muitíssimo, eu estava distraído! - afirma me ajudando a retomar o equilíbrio.

Quando percebe que não vou cair, me solta. Eu queria me jogar ao chão, só para ver se ele me levantaria.

- Estou de fato bem, obrigada! - digo sorrindo logo em seguida. Mas não qualquer sorriso, e sim, o sorriso.

- Que bom, desculpa novamente, nos vemos por ai! - se despede ao voltar a caminhar. Nunca vi alguém tão bonito, estou impressionada.

Santo cupido no céu, sinto meu coração em disparada, acho que, acredito em amor a primeira vista!! Preciso encontra-lo, novamente!

Aqui não é Paris, mas acredito, que Los Angeles, virou a cidade do amor!!

***

E ai? o que acharam do epilogo? Gostaram? Se sim, deixem seu comentário, mais o voto de vocês, porque ajuda demais. Beijão no coração de vocês!!!!