A Noite das Bruxas - Parte 2

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Estava brandindo Kugasani e fui acertado por uma bola gigante de pedra em chamas. Aqueles animálios até que sabiam como fazer um bom tiro de Onagro, mas, eu jamais iria morrer ali. Em pleno ar, cortei a pedra com Kugasani, transformando ela em dois meios. Meus pés tocaram o solo, sendo arrastados pra trás enquanto minha velocidade ainda era alta. Levantei a cabeça e lá estavam mais algumas centenas deles. O tiro de Margot com sua foice não tinha sido suficiente. O campo de batalha: O Jardim Frontal.

-Tristan, uma forcinha? - Pediu, Emma.

Revirei os olhos e fui o mais rápido que pude pra cima dela, pulando sobre seu corpo e cortando horizontalmente o animálio. Realmente, o sangue dos animálios eram psicodélicos, com diversar cores. Pisquei pra ela e desviei-me de um machado gigante de outro Animálio. Pelo canto do olho esquerdo, pude ver Rafaela Holmes tostando algumas dezenas de Animálios e cortando outros com sua claymore. Olhei pra frente, cortando outro animálio, e então, pude ver 3 bruxas levitando em um triangulo. De repente, o solo começou a tremer. Estava chegando a hora. Carilne iria reviver. Margot gritou e então virei o rosto. Fui acertado por um soco no estomago que me jogou pra um pilar que sustentava a varanda da Academia. O pilar se quebrou e eu não conseguia respirar direito. Me levantei o mais rápido que consegui, mas, minhas costelas ardiam. Quando vi, realmente fiquei chocado. Ao redor do campo de batalha, um grande lago foi feito por outras 3 bruxas que rodeavam o local. Então, ele apareceu. O Leviatã original. A criatura mais temida dos mares. Seu corpo sendo de imensidade jamais vista e sua cabeça de cavalo deformada. Margot girou sua foice e enfiei Kugasani em um animálio que partiu pra cima dela. Amber então começou a recitar os feitiços de proteção sobre a Academia. Pude ouvi-la gritando do telhado. Os tiros dos onagros agora eram inúteis. Margot me puxou pelo braço e então lançou sua foice pra cima do leviatã, que, a pegou com a boca e a jogou no chão. Rugiu alto e lâminas de água foram feitas. As bruxas estavam vencendo. Então, Lets Brook surgiu do nada no campo de batalha. Pude ver ela sorrindo e então, deu um soco no solo, com as mãos de um gorila. Todo o solo cedeu, engolindo todos os animálios junto com os onagros. Não pude ver nem tive tempo pra perguntar como ela tinha feito aquilo.

-Tristan, quando eu falar já. - Disse Margot, correndo pela direira do leviatão que atirava lâminas de água na nossa direção.

-Tá. - Respondi, ofegante. Não conseguir correr era uma merda.

Desviei-me de uma onda de lâminas e uma bola de fogo lançada por uma bruxa no puro instinto. Margot então gritou, dando o sinal. Pulei pra cima do leviatã. Kugasani se expandiu, cortando a cabeça de cavalo do monstro marinho. Sorri e então vi porque Margot havia gritado. Ela tinha sido acertada por uma lâmina d'água. Minhas costelas doeram mais ainda. Me abaixei ao lado dela, e quando pude perceber, uma grande bola de fogo estava na nossa direção. Eu não tinha minha velocidade, não podia fazer nada. Então, Guilherme Alverá sugiu na nossa frente, dando um sorriso de lado. Puxei Margot pro lado e então, Guilherme Alverá explodiu. Ele havia salvo nossas vidas, a troco de sua morte.

-Ele... - Tentou dizer Margot. Mas, já estava pálida.

-Aguenta, Margot. - Disse a ela, pegando-a no colo e correndo. Pude sentir algo sair do lugar em minhas costas. Uma dor agúda apareceu junto. Não podia parar ali, ou, Guilherme Alverá teria morrido em vão. Os outros tentavam avançar pra cima das bruxas, já que só restavam elas. Mas, um campo de força havia sido feito. Finalmente, cheguei até a entrada da Academia, onde dei de cara com Amber, que me deu um chute nas costelas. Caí no chão de dor, mas Margot foi levitada no ar. Minha dor foi curta e passageira. Minhas costelas já estavam normais.

-De nada. - Disse Amber, levando Margot pra dentro.

-TRISTAN! ERA PRA ISSO ACONTECER? - Perguntou, Lets.

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