"Dizem que o amor pode salvar uma alma perdida, mas, o que dizer da alma perdida salvar alguém que nunca amou?"
Complicado não? Pois é... Mas não impossível!
Qualquer personagem nesta historia são fictícios de autoria minha, este livro contém palavr...
"SE VIVER É PASSAR PELAS TRISTEZAS DA VIDA E AINDA LUTAR... EU PERECEREI, PORQUÊ NÃO TENHO MAIS FORÇAS..." Catleia Linor
⏳ MADOX
Saí da minha sala sentindo a irritação chegar, primeiro eu não tinha conseguido entrar em contato com Sandro meu assistente pessoal encarregado de marcar as reuniões com o pessoal da empresa no qual eu fazia negócios, segundo minha mãe estava chegando sem avisar, isso significava ter uma louca de pedra em meu apartamento por alguns dias como forma de me avaliar, cada passo, cada ato, cada mulher que eu conversava, ou seja, o inferno na terra, e não menos importante, meu terceiro problema e seu sobrenome era Orsine.
Sorri a contragosto. A mulher ao qual eu iria tentar, pessoalmente, convencer que era um bom negócio ela me vender seu prédio não aceitara a proposta causando uma frustração enorme em meus negócios e assim, não tinha no inferno como eu estar bem as 9:15 da manha.
Eu pretendia construir uma grande loja de entretenimentos, mas pelo visto ela não iria facilitar para meu bom prazer, suspirando forçosamente eu passei a mão no rosto exasperado, a dor nos ombros como quem estivesse carregado uma tonelada seja do que fosse estava presente também fazendo o pensamento de que eu definitivamente não deveria ter levantado da cama hoje estar mais evidente ainda.
Passando por minha secretaria sorridente só me fazia mais entendedor ainda de que o clichê da vida eram os rolos das secretárias com seus chefes, mas pelo amor, nem todos eram assim, pelo menos não eu. Trabalho e sexo estavam com toda certeza em frases separadas, a não ser que fosse para inteirar e evidenciar o fato de que eu, nunca, jamais me envolveria com minhas funcionárias, ou qualquer mulher que estivesse envolvida em negócios comigo.
Jamais. Era uma regra para evitar dores de cabeça.
Mulher existia em qualquer lugar, e eu como homem livre podia escolher com quem ficaria no momento em que eu quisesse, não era mais uma criança de 20 anos com o pau comandando o cérebro. O elevador parou do térreo, saí acenando para Brian, o porteiro, assim que alcancei o lado de fora o carro chegou, Kal meu motorista a quatro anos sorriu minimamente quando eu lhe deu um aceno também, eram a duas pessoas com o qual eu tinha uma convivência além do profissional, não eram confidentes, nem amigos, mas eu poderia colocá-los no patamar de pessoas familiares.
"Para onde vamos Sr. Cross?"
"Café Orsine."
"Sim senhor."
Eu era um homem de negócios, eu comprava a preço de banana, reconstruía e vendia por bilhões, entretanto este seria um negocio que eu queria, o lucro seria muito bom se eu fizesse uma boa construção e não fosse como um shopping costumeiro, o que definitivamente eu não queria. O mundo se modificava e as pessoas com eles, então com a evolução que tínhamos cabia a nós transformar a sociedade. Eu com certeza faria isso, e de quebra ganharia rios.
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