" Annie, Annie Waolken. - Droga, saiu quase em um sussurro. Eu optei por falar meu nome de gente rica, por que se ele for um sequestrador pelo ao menos sabe a quem pedir o resgate. Ele me deixou sentada em um banco e voltou pra por seu carro pra dentro e recolher o resto da bicicleta que com certeza é cara dos meus pais. Ele veio até mim e me suspendeu de novo, ele me conduziu até o elevador e então..."
Então entramos no elevador e permanecemos em silencio até chegar no apartamento dele, não era um apartamento enorme, mas era aconchegante e masculino. Ele me deixou sentada no sofá e foi procurar sua caixa de primeiros socorros.- Droga! Aonde será que ela deixou? - Ele resmungou enquanto revirava seu armário da cozinha.
- Por que não liga pra ela? - Sugeri me aconchegando no sofá dele.
- Não posso. Nesse momento ela deve estar transando com meu chefe. - Ele falou naturalmente enquanto ainda procurava pela caixa.
- Oh. - Foi tudo que consegui dizer. Como uma mulher conseguiria trair esse homem lindo, malhado, gentil, e com esse sorriso perfeito.
- Achei. - Dei um pulo de susto ao ouví-lo. - Então Annie, você mora aqui perto? - Ele se sentou a minha frente e me encarou brevemente com aquele olhar lindo. Juro que vi uma estrela naquela imensidão negra.
- Sim, poucas quadras. - Fiz a besteira de encarar seus lindos olhos.
- Legal. - Ele sorriu e aplicou o remédio. Fiz uma breve careta ao sentir a ardência. - Arde? - Ele arqueou as sobrancelhas.
- Uhum. - Assenti ainda sentindo aquela dorzinha irritante. Ele aproximou meu pé de seu rosto e assoprou ainda olhando pra mim.
- Prontinho, melhor que isso só com um beijinho. - Ele passou uma gase em volta do meu pé e colocou esparadrapo.
- Está flertando comigo sr. Tobey? - Ergui uma das sobrancelhas em sinal de desafio.
- No pé sra. Waolken. Que mente maldosa. - Ele se levantou e fingiu estar magoado.
- É srta. Waolken. - Corrigi.
- Acho que você que está flertando. - Ele esboçou um sorriso zombeteiro e voltou a me encarar.
- Eu só quero voltar pra casa. Se me der licença. - Me levantei com certa dificuldade e fui em direção à porta.
- De jeito nenhum. - Ele se pôs entre a porta. Muito lindo e muito perto. - Eu vou te levar, se importa se eu passar no mercado antes? - Ele afinou a voz. Lindo!
- Não precisa sr. Tobey. - Maneei a cabeça.
- Você é muito chata. - Qual será o problema das pessoas em me chamar de chata? - Anda, eu irei ao mercado comprar suprimentos pra uma noite de sofrência masculina e depois te levo pra casa.
- Ta legal. - Revirei os olhos e saímos do apartamento. Meu pé estava enfaixado e a dor já começava a passar.
- Deixe o concerto da bicicleta comigo. Não quero que seus papais briguem com você. - Debochou e revirei os olhos. Será que estava tão na cara que eu estava apreensiva por quebrar a bicicleta deles?
Fomos pra garagem e entramos em seu carro, um kia cerato prata lindo, só não tanto como o do Greg.
David passou no mercado antes de me levar e realmente comprou sorvete e besteiras, acho que ele realmente amava a louca que traiu ele.
- Obrigada sr. Tobey. - Fiz menção em sair do carro e ele assentiu com um sorriso largo.
- Hey filha, o que aconteceu com seu pé? - Meu pai... Greg apareceu na sala com uma xícara de café na mão. Ele franziu o cenho e veio até mim.
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Clinton
PertualanganClinton, uma cidade harmoniosa até que pouco a pouco é tomada por inimigos além de indestrutíveis, são extremamente nocivos. A cidade está perdida, até que ela surge. Uma heroína capaz de retomar Clinton com êxito. Porém, antes de ser a heroína Vene...