A Floresta Negra || H.S ||

10°

Já era de tarde quando ouço a porta do quarto a ser aberta revelando o monstro que me mantem presa aqui.

Harry - Vamos, amor. - Fala referindo-se ao nosso passeio, não vejo a hora de sair desse castelo, nem que seja por míseros minutos.
Aceno positivamente e levanto-me da cama indo até ele que me estende a mão mas apenas olho para esta, não quero estar perto dele, quanto mais longe melhor.

Sua expressão muda para uma triste e seu sorriso desaparece, me sinto culpada e penso em uma maneira para reverter isso,
aí vocês devem estar pensando, "ela o odeia, porque sequer se importa com ele?" a verdade é que sim, eu o odeio, mas não gosto de ver o sofrimento dos outros muito menos causa-lo.

Seguimos pelos corredores escuros e descemos as escadas chegando à sala da entrada, Harry abre a porta e me guia até o lado de fora do castelo fechando a porta logo a seguir causando um grande estrondo.

Harry leva sua mão para as minhas costas guiando-me pelo jardim que estava coberto pela neve, tudo ao meu redor era branco, não havia sequer uma única planta ou flor.

Caminhavamos calmamente quando Harry para bruscamente, ele parecia vidrado à olhar para algo que não identifiquei já que só à neve ao nosso redor.
Ele anda até um canto do jardim e segundos depois vejo o voltar com uma rosa em suas mãos, a rosa era vermelha, tão vermelha quanto o sangue, realmente bela, me pergunto como essa rosa sobreviveu ao frio já que todas as plantas e flores que aqui tinham morreram devido ao frio e a neve.
Estranho.

Ele me entrega a rosa, sorrio com seu ato e voltamos a caminhar.
Sua mão toca a minha e dessa vez não a afasto, pelo contrário,
pego sua mão e entrelaço nossos dedos totalmente corada, não me perguntem porque nem eu mesma sei porque fiz isso, só que vi o quanto ele ficou magoado quando rejeitei seu ato e queria concertar isso.

Olho para ele que olhava nossas mãos entrelaçadas de olhos arregalados e um enorme sorriso em seu rosto revelando suas covinhas o deixando... Fofo?
Não! Ele não é fofo!

Não contenho-me e sorrio vendo que fiz-lo feliz com um simples mas talvez tão importante ato para ele, olho novamente para ele que me olhava daquela maneira estranha, seu olhar transmitia desejo, felicidade, esperança.. Amor.
Ninguém nunca me olhou dessa maneira, só ele e isso me assusta.

Estávamos indo para as traseiras do castelo e que me lembre não tenho boas memórias dali, só de lembrar-me das inúmeras pessoas mortas à apodrecer ali sinto um arrepio percorrer meu corpo.
Harry para de andar e eu faço o mesmo.

Harry - Vem, quero te mostrar uma coisa. - Diz e me guia até a entrada do castelo novamente.
O que será que ele quer me mostrar? Devo ficar com medo?
Só sei que estou morrendo de curiosidade!

Fomos até os portões e Harry me puxa mais para si.

Eu - O que vai fazer? - Pergunto com um pouco de medo.

Harry - Sobe nas minhas costas. - Disse e virou-se de costas para mim para que eu pudesse pular para suas costas, ainda confusa pulo e ele me segura nas pernas para que eu não caia, envolvo meus braços em seu pescoço e ele começa a caminhar para fora dos portões.

Já fora dos portões ele pergunta :

Harry - Pronta?

Eu - Pra qu- Antes que pudesse terminar de falar e começa a correr, não simplesmente correr mas correr super rápido, devo dizer que é mais um bônus de ser vampiro.

Era simplesmente mágico, ele corria tão rápido que parecia que eu estava a voar, me senti tão bem, é algo inexplicável, o vento batendo no meu rosto, a brisa fria, me senti realmente bem, me senti feliz.

Olho para Harry que corria e parecia nunca cansar-se, seu cabelo voava, seus olhos atentos.
Me peguei pensando como seria tocar no seu cabelo, sim eu sei isso pode até parecer um tanto estranho mas simplesmente quero faze-lo, tocar em seus cachos que parecem tão cedosos, macios.

Ele começa a abrandar a velocidade e para, ergo meu rosto e me deparo com uma linda vista, de onde estávamos dava para ver toda a floresta coberta de neve, até mesmo seu castelo.

Eu - Isso é... Lindo - Falo para mim mesma enquanto aprecio a paisagem, a beleza da natureza é estonteante, é tão pura, maravilhosa e ao mesmo tempo tão simples, uma dádiva de Deus.

Sinto braços fortes rodearem minha cintura e uma cabeça com cachos apoiar-se no meu ombro, mas não reclamei, estava muito ouculpada em apreciar cada centímetro daquela paisagem.

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Hey galerinha, então, me desculpem por não ter publicado esses tempos mas é q eu to com um super hiper mega gigante bloqueio criativo, gostaria q me dessem alguma ideia do q escrever, o q vcs gostariam? Mais uma rejeição? Treta? Aceitação? Climão? Comentem, me digam e eu vou dedicar o próximo cap para a melhor dica, bjs da Manu e até logooo