Mama Ally

1.2K 82 50
                                    

Estava um dia perfeito pra se fazer um picnic. Céu aberto com poucas nuvens, brisa fresca e sol brilhando como deveria ser as 16h da tarde num típico dia de verão.

Eu queria poder ajudá-las com a arrumação mas o meu braço enfaixado me impossibilitou. Normani forrou o gramado com uma toalha de mesa xadrez vermelha e branca e Camila colocou a cesta de lanches sob a toalha. Ally abriu a cesta e junto com as meninas depositou as bebidas e lanches sob a toalha.

É horrível se alimentar usando a mão esquerda, quer dizer, quando se é destra sim é horrível. Mas com a ajuda das meninas eu consegui comer sem me sujar muito, só um pouco de geléia de cereja que caiu do meu sanduíche na minha blusa, e a Dinah derrubou um pouco de suco de uva no meu short quando tentou me ajudar a beber. Mas ela logo descontraiu chamando todas pra jogar frisbee.

"Tô dentro", Lauren foi a primeira a se pronunciar e logo se levantou animada.

"Eu também", Normani limpou a boca com o guardanapo e também se levantou.

"Demorou", Camila se ajoelhou roubando uma uva da cesta e correu pra onde estava Dinah no meio do parque.

As quatro já estavam juntas, prontas pra se posicionarem a uma distância favorável pra se jogar quando sentiram falta de mim e Ally

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

As quatro já estavam juntas, prontas pra se posicionarem a uma distância favorável pra se jogar quando sentiram falta de mim e Ally. Lauren pôs a mão sob a testa pra bloquear o sol e nos gritou: "Vocês duas não vão jogar?"

Eu me apressei em terminar de comer o meu croissant e já ia me levantando quando senti Ally me segurar pelo braço direito e responder a pergunta de Lauren. "Não, Lolo. Nós duas vamos ficar. Eu vou tomar conta da __________".

"Ok", foi só o que Lauren disse antes de se virar e gritar pra Dinah jogar logo o bendito frisbee amarelo.

"Ally, eu quero jogar", eu disse e não consegui evitar fazer biquinho.

"Nem pensar, mocinha. A médica disse sem esforços", Ally parecia me tratar como uma filha; estava sendo autoritária comigo e eu sabia que era para o meu próprio bem. "Além do mais a Camila é meio cega, iria acabar acertando o frisbee na sua testa. E eu não quero você se machucando".

Não insisti, ela tinha razão. Só olhando Camila jogar dava pra perceber que eu me daria mal se ela resolvesse jogar o frisbee pra mim; coisas ruins poderiam acontecer já que estou com o braço direito enfaixado.

Permaneci sentada as assistindo jogar. Dinah às vezes pulava encima de Lauren pra poder pegar o frisbee já que Normani o jogava alto demais.

Eu estava distraída escutando as meninas rirem e gritarem quando Ally me pediu pra deitar a minha cabeça na perna dela.
Eu apenas deitei e aproveitei o cafuné que ela me fazia. Aquilo tornava quase impossível de me manter com os olhos abertos. E a partir daí eu só pude sentir.

Eu não consigo descrever fielmente o perfume da Ally, mas estando de olhos fechados só o que vinha a minha mente era anjos e rosas brancas; acho que esse perfume não existe, talvez seja o jeito com que ela faz eu me sentir bem. Como um anjo ela quer me proteger dos perigos do mundo. Ou melhor, como uma mãe ela é o meu porto seguro. Mesmo não nos conhecendo a muito tempo sinto que ela me protege e que eu não tenho nada a temer.

Fifth Harmony & Eu em NY.Onde histórias criam vida. Descubra agora