Eloá narrando.
Depois de vários round de sexo com o meu deus grego, estávamos agora deitados recuperando o fôlego. Passo a mão no seu peito e inalo o seu cheiro, minha cabeça estava apoiada em seu peito e as mãos do deus grego me envolviam em um abraço apertado. É tão bom estar ali, me sentia protegida e amada. Isso mesmo, amada, mesmo não sabendo oque realmente eu e deus grego tinha.
-Demônia? –Me chamou com uma voz suave.
-Sim deus grego.
-Você está pensando em quê? –Perguntou curioso.
Uma das suas mãos alisava minhas costas nuas, enquanto a outra me fazia um cafune de dar sono. Levantei um pouco a cabeça e encarei seus lindos olhos verdes.
-Estou pensando em comida e você? -Digo e ele começa a rir.
-Sério? Comida? Você é a pior. –Ele diz brincando.
Sento na cama e cubro meu corpo nu com o lençol, o encaro por alguns segundos e tento gravar o seu sorriso de menino, seus olhos e sua energia positiva, nem parece aquele carrancudo e antipático que eu conheci alguns dias atrás.
-Oque foi? –Perguntou curioso.
-Nada, só... –Paro de falar e me jogo em cima dele. –Acho você lindo sorrindo assim.
Aperto suas bochechas e puxo seu lábio inferior de leve. Ele pousa suas mãos na minha cintura e me beija.
-A gente pode fazer algo para comer? Tem uma cozinha enorme aqui, oque acha?
-Eu não sou boa na cozinha, é bem capaz de pôr fogo no apartamento todo. –Digo envergonhada.
Ele passa a mão no meu rosto com um sorriso bobo no rosto. Tento não olhar para ele, mas o deus grego fez questão de levantar o meu queixo fazendo com que eu o encarasse.
-Você não sabe cozinhar? –Perguntou sorrindo.
-Não e você?
-Também não. –Ele diz rindo e eu caio na gargalhada.
-Estamos na merda. –Digo e ele concorda. –Que tal irmos para a casa da dona Cecília? Eu não paro de pensar na comida dela, deu até água na boca em pensar naquele arroz soltinho, o feijão vermelho bem temperado e aquele peito de frango grelhado. –Digo imaginando a comida.
-Por que chama Cecilia de dona e não de tia?
Acordei do transe e arregalei os olhos surpresa com a pergunta, e depois de alguns segundos eu entendi. Eu cometi um erro, novamente.
-É costume, de tanto ouvir as pessoas chamando ela assim.
Ele balança a cabeça me olhando fixamente nos olhos e depois se levanta e pega nossas roupas do chão. Ele me devolve as minhas roupas e eu as visto. Logo estamos prontos para voltar para o inferno que é aquele morro. Arrumo a cama, mesmo com a insistência do deus grego de que não era pra arrumar. Pego as minhas coisas e saímos do apartamento, por sorte não encontramos mais aquela mulher horrorosa do elevador.
O deus grego dirigia devagar, sem pressa, creio eu que era para aproveitar o seu momento comigo, mas quando se trata dele tudo pode ser diferente. O rádio estava ligado em uma emissora qualquer, vou trocando e por fim encontro uma emissora que tocava a música que eu amava. Aumentei o som e bati os dedos na minha bolsa imitando uma baterista. Comecei então cantarolar sem dá importância com os olhares estranhos do deus grego em relação à música que tocava.
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OPERAÇÃO NO MORRO
RomanceEva? Uma mulher forte, determinada e orgulhosa. Está na luta para banir o tráfico no complexo do alemão. Não gosta de bandidos e fará de tudo para deter cada um deles. Guilherme? Um homem guerreiro, gerente do tráfico do complexo do alemão, braço d...