Capítulo - 11

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Fico a tarde toda pensando em como farei para manipular James mas por fim decido que o melhor jeito de manipular ele será deixar ele pensar que eu estou apaixonada quando na verdade só estou sendo irritante. Ele não ira me matar até porque ele quer que eu faça isso, e sai-a como suicida na historia toda, assim ele pode chorar no meu velório e sair como um bom homem que amou sua namorada até seu último suspiro. Se depender de mim isso nunca acontecerá, no jogo que ele quer jogar podem se jogar de dois. Ele terá o que merece de um jeito ou de outro. Termino o banho e vou me trocar, deixo meu cabelo solto, acho melhor colocar calça, eu não quero que a mãe dele veja esses ferimentos horríveis que o monstro do filho dela fez. Fico pensando se foi a mãe dele que fez ele odiar as pessoas ou foi só o acaso dele ter nascido com genes Psicopata. Eu fiz uma pesquisa muito esclarecedora sobre o comportamento de um psicopata. Eles quase sempre estão irritados e as mães são tudo para eles, eles raramente tem comportamentos agressivos, mas James era agressivo. Ele chega as 19:45, deve ter passado em casa pra tomar banho, eu posso sentir seu perfume de longe. Entramos no elevador sem dizer nada, fomos para a garagem e quando entramos no carro decido quebrar o silêncio.

- Fiquei surpresa com o convite pra jantar, pensei que sua intenção era me matar e não me tornar sua "Amada namorada."
- Você sabe que não foi um convite e sim uma intimação, e não a minha intenção é fazer com que a minha mãe pare de me encher com perguntas sobre você. Matar você não é o objetivo, o objetivo é que você me divirta se matando.
- Você só está em negação.
- Eu não sei que tipo de jogo você acha que pode fazer comigo mas te digo que se está tentando me fazer entrar nesse jogo você ira se arrepender amargamente.
- Não é nenhum jogo, afinal quem faz jogos aqui é você, assim como o jogo que fez hoje de manhã.
- A que jogo você se refere?
- Aquilo de me fazer pensar que suas intenções comigo são mais de torturas do que românticas. Eu percebi o jeito que você me olha, o desejo, não é só tortura.
Risos - Você bebeu alguma coisa? Ta me parecendo bêbada ou só maluca mesma.
- Eu não bebi nada, só percebi o que você deixa óbvio mas não admiti. Você me quer eu sei disso.

Ele parece bem irritado, estou atingindo meu objetivo. Ele para o carro e eu me preparo para o confronto, eu irei fazer com que ele perca o controle e me bata. Se ele deixar algum marca no meu rosto a mãe dele obviamente perguntará o que aconteceu, e com muita sorte eu terei a mãe dele do meu lado.

- Você conseguiu me deixou irritado e você sabe o que eu faço quando estou irritado.
- Tem vontade de me beijar?
- O que você está tentando fazer? Eu não estou brincando Emma.
- Nem eu, você ta caidinho por mim.
- Aaaah garota você ta me deixando bravo.

Ele desce do carro e vem até minha porta, ele a abre e me arranca de dentro do carro. Por um breve momento sinto medo do que poderá acontecer naquele momento mas eu estou aqui agora e não posso fraquejar. Ele coloca sua mão envolta da minha garganta apertando com força, eu luto contra mim mesma para não reagir ao ataque dele. Se eu reagir ele fará algo ainda pior comigo, se eu deixar ele frustrado ele não fará nada comigo.

- Isso não é um jogo.

Não me Movo e nem tento fugir, ele ira me soltar uma hora ou outra.

- Isso tudo ta sendo bem engraçado pra você né?! Mas vou te lembrar o porque eu estou na sua vida.

Ele começa a apertar com mais força e eu começo a ficar sem ar mas mesmo assim não reajo. Percebo a frustração dele quando ele me solta. Começo a tossir e respirar fundo.

- O que você não entende é que no jogo que você está fazendo pode se jogar dois.
- Você está tentando me manipular?
- Garoto esperto, sabe eu tive um bom tempo pra pensar no que faria com você e te deixar frustado é divino.
- Você não sabe no que se meteu.
- Não sei? O que eu entendi é que você não tem a intenção de me matar até porque você estaria no topo da lista de suspeitos, e se eu não me matar você terá que fazer. Eu não vou me matar, nesse jogo pode se jogar dois mas só o mais inteligente sobrevivera.
- Você perdeu o juízo? Eu posso te matar quando eu quiser, lembra que já tentei fazer isso uma vez mas ninguém sabe que fui eu, só você, eu posso não te matar hoje mas matarei. Não brinque comigo, eu sou muito mais inteligente que você. Se você quer jogar nós vamos jogar e quando eu ganhar farei o que quiser com você.
- Isso é o que veremos.

O Psicopata e a Suicida (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora