Capítulo 8 - Only when I ask

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[N/A nome do capítulo "Apenas quando me pedir"]


— Vamos fugir — ele dizia incessantemente, o coração dela estava cada vez mais apertado, e era difícil respirar —, nós podemos começar a vida em outro vilarejo.

Ele mexeu no cabelo preto dela sobre o travesseiro branco — eles estavam perfeitamente cacheados e brilhantes.

— Não tenho muito dinheiro, mas podemos construir uma vida juntos. — em seus olhos ela via esperança, e isso era o que lhe dará forças.

— Oh querido! — ela acariciou o rosto dele - terna e calma —, seus olhos brilharam. — Você me ama?

Com toda força do meu ser, e assim será até o dia em que eu morrer.

Então eu não preciso de mais nada.

Lisbella|Williams

"— Aonde vamos? — perguntei inquieta no banco do carro dele.

— Você disse que sempre teve vontade se subir na ponte mais alta dessa cidade, bem no topo e ver como era a vista de lá. - talvez fosse uma metáfora. Olhei para a janela e logo ele parou o carro, senti um frio bom na barriga. Minha mente tinha uma ideia do que ele estava pensando. Era loucura.

— Eu tenho um amigo, ele é chefe da manutenção da ponte. — disse ele enquanto caminhavamos, a essa altura já não estava tão bêbada como na metade da festa na boate, minha sanidade já me dizia que não deveria ter entrado naquele carro com ele. — Mandei uma mensagem para ele quando saímos da boate, ele vai nos ajudar a entrar.

Olhei para ele outra vez, e não pude deixar de rir.

— Você quer dizer que subornou ele né? — Ele ficou sério, mas em seu olhar havia humor.

— Digamos que sim — Tyler riu comigo.

— Isso é loucura — disse começando a ter medo, se caírmos lá de cima?

— Meus amigos dizem que minha sanidade é questionável. — ele riu achando graça, provavelmente eu estava fazendo uma cara estranha, já que eu o estava achando estranho.

— E é verdade?

— Se você chama alguém que cansou de se preocupar com tudo o tempo todo e decidiu viver, então sim.

Não sei porque, mas sua resposta me faz sorrir.

Quando me dei conta, já estávamos aguardando o homem que nos deixará entrar.

— Vou dar a vocês cinco minutos, dez no máximo. — o homem — magro e alto de aparência cansada — disse.

Assentimos e vi Tyler estender a mão para o cara e lhe entregando — dinheiro descaradamente. — alguma coisa.

— vistam isso, vai evitar que vocês caiam, eu vou estar do outro lado da porta, se precisarem é só gritar.

Vestimos o equipamento, o que me deixou mais segura.

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