The A Team Story (#Wattys2016)

60. Acquainted

Olá, teamers! Desculpem-me por só postar hoje, aulas começaram essa semana, sabem como é.

Só achei a tradução em espanhol, mas dá para sacar, né.

Bom, não vou poder falar muito sobre esse capítulo, só que ele é NARRADO PELA ANGEL! O fiz gigante para compensar minha demora. APROVEITEM.

Boa leitura x

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P.O.V Angel

Nos dias subsequentes, eu praticamente passei a morar com os Sheeran. Finalmente voltei a trabalhar com Imogen, ajudando-a nas bijuterias. Como geralmente terminava tarde da noite, eu sempre acabava ficando e passando a noite com Ed. E era por isso que eu sempre fazia acabar tarde.

O único motivo que me fazia sair de lá, era conseguir o dinheiro das drogas para Britanny e passar no Highlights para entregar tudo a ela. Era óbvio que eu preferia ficar com Im e Ed, mas eu só ia ao Bordel por desencargo de consciência. Afinal, não queria ninguém na minha cola, por desconfiança de Britanny. Sem falar que isso botaria Ed e sua família em perigo, pois faria com que descobrissem onde ele "morava".

Stu também me pagava em dia, porque, modéstia parte, eu estava fazendo um ótimo trabalho saindo na mídia com Ed.

Quase todos os dias, nós dois sairmos para jantar e isso sempre aparecer em algum tabloide. A noite da briga com Peter e o dia em que Ed me ao levou ao Big Ben – quando terminei o trabalho para Im mais cedo-, eram algumas das manchetes mais lidas e visitadas online em toda a Londres: a popularidade de Ed só crescia graças a mim... E ele não fazia ideia.

Todavia, eu sentia um estranho aperto no coração, cada vez que Stu me pagava ou que eu visitava Britanny. Isso tinha se tornado uma sensação constante. Quem diria que algum dia eu pudesse me sentir mal por ganhar dinheiro? Mas que porra estava acontecendo comigo? Eu estava fazendo exatamente o que tinha planejado: dinheiro a todo o custo. Assim que eu tivesse o suficiente – o que não estava longe-, juntaria tudo para alugar um apartamento.

Agora, a parte mais bizarra de todas: Apesar de enfrentar esse sentimento incômodo cada vez mais, eu não tinha a mínima vontade de usar a meph. A droga era um escape para os problemas, mas com Ed e sua família ao meu lado, eu estava realmente acreditando na ideia de que nenhum problema fosse capaz de me atingir, a ponto de me fazer voltar para a meph. Lógico que eu tinha recaídas, mas quando os efeitos colaterais vinham na minha cabeça, eu desistia na hora. Por que diabos eu iria querer esquecer algo que vivi com Ed? Pode soar meloso para caralho, mas o amor daquela família estava me fazendo mais forte e eles não tinham nem ideia. Eu finalmente sentia que tinha alguém com quem contar e conversar e me sentia querida, com uma super auto-estima e desejada. Para ser sincera, nunca imaginei que ficaria tão feliz sem sexo, simultaneamente ao fato de que nunca estive tão necessitada. Cada toque de Ed era suficiente para me levar ao delírio.

Por outro lado, eu não aparecia no Abrigo há semanas. Eu sentia que parte de mim também se incomodava com a ausência de Ben, Olie e dos outros rapazes. A falta dos amigos, até mesmo das meninas do Bordel, me atingiam em cheio, apesar de eu nunca ser capaz de dizer isso em voz alta.

De mansinho, Ed passou a tomar conta de todos os meus pensamentos de forma exagerada, fazendo eu praticamente esquecer-me de Consuela e de toda a história da minha "mãe" – é muito estranho chamar alguém que mal conheço de mãe-.

Finalmente, era a manhã do aniversário do cantor. Im estava agitadíssima, pensando nos cupcakes e mais sei lá o que tinha feito enquanto ligava para os convidados, confirmando a presença deles e dizendo-lhes que era necessário chegar na hora, uma vez que a festa era surpresa.