O DIÁRIO DE UM ANJO.

(34)SEM RAZÃO.

Saio da casa de Beatriz com a cabeça explodindo.
Estava magoado além do mais não sei porque Bianca voltou, ela ficou esses dias fora e nem se quer deu sinal de vida fiquei com saudades, fiquei preocupado atoa.
Como sempre sem ter escolhas vou para casa da minha mãe que não estava no momento mas me sinto no direito de entrar vou direto para o meu quarto como eu costumava fazer quando chegava magoado com alguém.
Fico andando de um lado para o outro eu não sabia Oque fazer, agora sim agora eu estou sozinho como nunca estive.
Me deito na cama fechando os meu olhos e tentando relaxar, Bianca e Beatriz não são as únicas meninas do universo.
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Bianca.
Mateus saiu daqui muito atordoado, eu não queria que acontecese isso bem no dia da minha volta mas quando o vi beijando aquala garota eu sai do controle, me arrependo por não ter acreditado nele em relação a Beatriz que agora nesse momento ainda continuava calada.
-devia ter tentado segura-lo aqui.
-ele não iria me ouvir, estava irritado.
-preciso falar com ele...
-você não tinha largado...
-vamos esquecer isso ok, acabamos de magoar o Mateus Beatriz, ele tem sentimentos e sabe, ele esta certo. Nos erramos em comparar essa situação com uma corda porque não, não é uma corda e não ligo se ele gosta de nos duas pelo menos ele nos ama.
Saio do quarto de Beatriz sem ao menos dar a chance dela dizer alguma coisa.
Penso onde Mateus poderia estar... eu tinha alguma noção.
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Mateus
Agora mais calmo e relaxado consigo pensar direiro... estava pois estou sentindo a presença de Bianca cada vez mas próximo, droga, lembro bem quando trouxe ela aqui. Sinto que ela ja esta no quarto me observando ainda de olhos fechados não me nego a dizer:
-oque foi agora?
-eu so quero conversar com você, com licença
-toda.
Bianca entra no querto e se senta na cama observando tudo ao seu redor.
-muito bonito o seu quarto, você ainda não tinha me trazido aqui.
Concordo com a cabeça.
-não vai me dizer nada.
Faço um sinal negativo com a cabeça.
-Mateus vim te pedir desculpas... eu so fui em bora porque a gente tava brigando muito e na maioria das nossas brigas Beatriz quase Sempre tava no meio isso me deu a entender que você a amava.
-e amo... sera que vocês nunca vao entender isso, eu amo as duas cada uma de um jeito e não me peça pra explicar, eu não sei como.

Me levanto tentando continuar calmo, Bianca apenas me olhava sei que ela nunca entenderá isso mas, mesmo Beatriz me expulsando de sua vida me sinto na obrigação de protege-la se eu não fizer isso ninguém fará e... não quero que Beatriz passe pelo que estou passando.

-ok, não pedirei explicações eu so quero que saiba que eu não abandonei você, se tivesse abandonado eu não estaria aqui.
-eu sei e agradeço por isso.
Ela se levanta e fica frente a frente comigo olhando em meus olhos, penso se estou agindo de forma certa... Bianca não merecia passar pelo que esta pasando mas...
-acho que mereço Mateus, as coisas não acontece por acaso. Eu entendo o seu lado e espero que você entenda o nosso.
-tentarei entender, prometo.
Chego perto dela e depósito um beijo em sua testa
-agora vamos.
-falar com Beatriz.
-não Bianca, eu não tenho mais o que falar eu cansei de ir la e ela me mandar em bora.
-mas você disse que ha ama.
-e amo so que...
-quem ama não desiste.
Dou um suspiro forte e as lágrimas começam a cair.
-não... ta tudo errado, não era pra ser assim não era.
Bianca continua olhando para mim.
-não era minha hora, não era, eu sei que não.
-Mateus aconteceu, você não pode fazer nada contra isso.
-esta enganda.
Bianca me abraça por um longo tempo.

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Conversar com Bianca me ajudou, me deu a entender que aconteceu assim e ponto.
Eu ha levei ate o cemitério e fui conversar com Beatriz e o mesmo filme de sempre vai se repetir:
'eu chego, Bianca me manda em bora e eu vou'
Entro em sua casa e como sempre não aparenta estar ninguém, mas sinto a presença de Beatriz mas... não so dela.
Vou em direção a seu quarto mas la ela não esta procuro pela casa e não ha encontro ate que ouso umas gargalhadas no pátio a trás acelero meus passos ate o local.
A mesma estava sentada no colo de um guri com uma garrafa de vodka na mão.
Tal mãe tal filha
Fico olhando aquela cena, deles se agarrando sei que isso so me vai me fazer sofrer mas preciso ver como Beatriz é... como ela não pode ficar sozinha nem por um dia.
A minha vontade era de pega-la pelo braço e toca-la dentro de seu quarto, e logo depois da um jeito nesse malandro que agora nesse momento esta beijando seu pescoço.
:/ lembro quando ela dizia que meu beijo em seu pescoço a repiava por enteiro e que meus braços em volta dela era como uma proteção
Isso é passado, baixo minha cabeça dou meia volta e saio.
Caminhando pelas ruas da minha cidade que virsa e versa me trouxeram felicidades e tristeza momentos bons e ruim, penso que se eu fazer o procedimento vou poder viver... começar tudo de novo, des do começo.
Mas eu irei perder a Bianca... ja perdi Beatriz e minha mãe, não acreditará nisso.
MERDA.
Grito bem alto ja que nessa vida estranha ninguém pode me ouvir.
É... a vida engana a gente, parece facil mas ha varias armadilhas no caminho que temos obrigação de desviar, mas não... eu não desviei e agora estou aqui, estou morto sem muito o que fazer nesse momento.
Quando... quando eu vou ver a tal da luz?
Quando vou sentir a vontade de ir andando ate ela e chegar em um lugar melhor.
Era pra ser assim não? Eu juro que ouvi ser assim