74 - Mundo Podre

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Seis anos antes...

Megan: o que aconteceu? – estava confusa pelo comportamento de Maite após receber um telefonema.

Maite: um pequeno probleminha com o Alfonso, eu mereço! – bufando e jogando poucas roupas numa mala pequena – caso meus pais cheguem aqui diz que fui para casa de uma amiga em New Jersey, entendeu Megan? – Megan olhava a mala ainda sem enteder o que estava acontecendo – entendeu? – ela assentiu e ficou ouvindo Maite falar ao telefone apressadamente, ela estava indo para Inglaterra.

Quando Maite retornou da Inglaterra com Alfonso ele estava completamente diferente, e nem ficara na casa dos pais foi morar num apartamento arrastando Margareth com ele, estava agitado e muito transtornado, muito diferente do que era e toda essa situação aguçou a curiosidade de Megan que na primeira oportunidade partiu para a Inglaterra, fizera uma pequena pesquisa na universidade qual Alfonso estudara e logo soube do ocorrido, fora até o presídio e soube que um dos envolvidos ficara paraplégico após ser jogado do telhado das celas e o outro não era tão amigável, mas mesmo assim insistira em conversar com ele.

Lucca: o que a bonequinha quer? – falando jogado na cadeira com um ar superior mesmo estando na cadeia.

Megan: eu sou Megan Fox, e quero saber o que houve com Julie Seyfried? – ele se inclinou a ela com um sorriso torto nos lábios.

Lucca: qual o interesse? – sorrindo torto de uma forma que fez todo o corpo dela se arrepiar e o coração bater mais forte que nunca era a sensação mais estranha que sentira na vida.

Megan: eu conheço os Herreras e sei que preciso dessas informações, sabe como é ter uma carta na manga no futuro – ela sentiu que a mão dele estava na coxa dela por debaixo da mesa de metal – o que está fazendo?

Lucca: gostei de você, o Herrera foi um grande filho da puta, ele nos entregou e caiu fora, mas pelo o que estou vendo você está querendo aprontar alguma – sorrindo – tem uma pessoa que pode te ajudar a Julie tinha uma irmã gêmea chamada Amanda.

Megan: eu pensei no irmão dela o Cale Seyfried – ele negou com a cabeça.

Lucca: Cale não mataria uma barata, mas a Amanda é uma louca – rindo – mas digamos que ela tem um gosto especial por mulheres bonitas como você – contornando o rosto de Megan com o polegar.

Megan: onde a encontro? – ele se aproximou mexendo no cabelo.

Lucca: procure num bar de stripers, ela deve está bêbada e abalada pela morte da irmã será uma presa fácil para uma morena de olhos lindos como você, mas terá de convencê-la de me tirar da cadeia.

Megan: mas eu não sou lésbica – fazendo uma careta.

Lucca: temos que sacrificar algumas coisas se quisermos derrubar o Herrera, não acha docinho? – ela assentiu.

Megan se despediu dele e fora até o bar mais próximo da universidade, onde tinha shows de stripers e Lucca estava certo, ela estava bebendo num balcão.

Megan: boa noite – se sentando no banco ao lado – noite ruim?

Amanda: muito – rindo fraco.

Megan: igualmente, vida fracassada minha namorada é uma doente encontrou um cara e me deixou – pedindo uma bebida ao garçom.

Amanda: sei bem o que é isso, mas o meu caso foi a morte da minha irmã – virando o resto do whisky de uma vez na boca – mas você é lésbica? – fazendo uma careta pela queimação da bebida.

Megan: bissexual – rindo fraco pela mentira, mas Alfonso iria pagar por a ter deixado pela ratinha e ainda ter que passar por tudo aquilo – mas minha preferência são as mulheres – pegando a bebida no balcão e virando num único ato, precisaria está muito bêbada para fazer o que pretendia.

Amanda: eu nem suporto os homens, são muito deploráveis – se aproximando de Megan – mas hoje estou aqui para esquecer meus problemas – Megan a segurou pela nuca a beijando.

Foram caminhando aos tropeços até a saída e logo em seguida chegaram ao apartamento de Amanda, onde mesmo se controlando para não desistir Megan se apegou as cenas de pornô lésbico que assistira com Alfonso uma certa vez e fizera tudo o que lembrara. Duas semanas depois conquistara a confiança da Amanda, e a convencera de que o Lucca poderia ser útil, a mesma se negou a tirá-lo da cadeia mas conseguiu com advogados uma sela especial, com cama, seu próprio banheiro, televisão, até mesmo um console de vídeo game, a sela mais parecia um apartamento de luxo.

Megan: gostou? – se sentando na cama e Lucca esperara o guarda sair.

Lucca: preferia está lá fora, mas meus pais me viraram as costas e tenho que me contentar com isso – bufando.

Megan: não faz assim meu amor, hey – o segurando no rosto – eu não estou mais suportando transar escutando gemido de mulher no meu ouvido, e agora que você está nesta cela – passando o indicador pelo peitoral dele.

Lucca: você está louca por um homem, não é sua putinha? – rindo e juntando seu quadril ao dela – pois eu quem vou fazer você gemer hoje como nunca – a beijando e a jogando na cama em seguida.

E assim os três formaram uma aliança para Amanda Megan a amava e só enrolava Lucca para obter tudo o que queria até mesmo um filho para fingir que fosse do Alfonso, mas o plano foi por água abaixo e ela nunca desconfiara e entre olhares trocados entre Megan e Lucca existia algo além de companheiros para vingar a morte da sua irmã.

Enquanto Megan e Lucca se amavam do jeito mais torto possível, ela às vezes fingia tristeza para ter um filho só para transar com ele na presença de Amanda que também participava ativamente do processo, mas para compensar sua frustração transava com Alfonso e também com Liam a situação estava insustentável, e após a sua gravidez e a morte do Lucca só tinha uma certeza, após seu filho nascer a sua vida iria mudar e ela iria riscar algumas pessoas do mapa.

+

Assim que David pegou no sono novamente Anahí fora até o quarto do pai, precisava saber como ele estava e o encontrou dormindo devido os medicamentos pós cirurgia e Alfonso fora tomar um banho, precisava desesperadamente se limpar e quando terminou vestiu a mesma cueca e pegou a camisa branca de botões e vestiu se deitando na cama próxima a de David. Quando Anahí retornou tomou um banho rápido tirando a calça jeans e se deitando ao lado de Alfonso vestida de camiseta e calcinha.

Alfonso: assim você não vai me deixar dormir – se aninhando a ela encaixando seus corpos numa conchinha.

Anahí: onde eu errei? – perguntou olhando para parede fixamente o que fez ele se levantar apoiando a cabeça na mão com o cotovelo sobre o travesseiro – ele estava irreconhecível hoje.

Alfonso: você é uma mãe perfeita, e hoje não fora um dia comum, ele estava desesperado – tirando o cabelo do rosto dela com a mão e percebeu que estava chorando – ah Annie não chora – a trazendo para si e a abraçando.

Anahí: ele iria matar aquele homem – afundando o rosto no peito dele, com o punho cerrado amassando a camisa dele – você matou aquele homem – levantando o olhar para ele.

Alfonso: se eu não fizesse, seria questão de tempo dele fazer com o David ou com você – fazendo uma careta só em imaginar a possibilidade.

Anahí: mas se eles estavam precisando de dinheiro, aposto como sua mãe ama aquela coisa daria sem piscar – ele a puxou ainda mais para si.

Alfonso: eles não queriam dinheiro, queriam vingança, cada um tinha o seu motivo para me odiar – passando a mão no rosto – eu te disse que meu mundo é podre e você precisa sair dele, não irei suportar que algo de ruim aconteça com você ou com o David, acho melhor vocês se afastarem de mim – disse encarando o teto, não suportaria olhar nos olhos dela ou iria fraquejar – nosso namoro acaba aqui Annie.

Mundo Paralelo [FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora