Capítulo 12

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Novo Capítulo e dessa vez não é tão curtinho!
Comentem, digam o que estão achando, de sua opinião e é claro, estrelinhas!

Já estava amanhecendo quando finalmente chegamos ao sítio. Era mais uma fazenda abandonada que um dia foi palco de encontro de família, mas então minha bisavó se foi e logo em seguida meu pai em um acidente de carro. Então minha mãe deixou de lado a fazenda, assim como meus tios, e eu que reassumir ela é agora manteria o Kall escondido. Ninguém ía procurar ele nesse lugar, uma existia ali uma cabana ainda estava em bom estado já que no ano passado eu mandei concertarem.
Fazia muito tempo que eu não voltava, por falta de tempo, passei muito tempo estudando ou trabalhando. Sem vida social, mal visitava minha mãe que morava em outro Estado, desde da morte do papai.
Mas a fazenda era um lugar cheio de boas lembranças, por isso cuidei para ficar intacto.
Parei o carro na parte de trás onde ficaria escondido. Olhei para o Kall que analisava tudo muito quieto.

- Vamos sair...

Abrir a porta, ele fez em seguida o mesmo.

- Acho que vai gostar daqui.

Disse abrindo a porta. Kall ficou atrás de mim, olhando o lugar, parecia um pouco desconfiado. Entendi perfeitamente.
Abrir a porta, e fiz sinal para que entrasse primeiro. Ele me olhou, aqueles olhos azuis ficaram mais bonitos com o brilho da manhã.

- Entre... Não precisa ter medo!

Ele sorriu. Droga ele sorriu. Mostrou os dentes perfeitos, num sorriso perfeito. Fiquei completamente surpreendida com a percepção de com era bonito.

- Não tenho medo de você. Devia ser ao contrário!

Kall entrou e eu fiquei meio que hiperventilando na porta. É talvez eu devesse ter medo.
Quando entrei ele estava olhando tudo lentamente. Andando pelo espaço, pegando nos móveis. Alguns cobertos com uns lençóis brancos.

- Não tive muito tempo para arrumar a casa...

Ele me olhou com uma expressão serena. Nem parecia aquele homem perigoso na cela.

- Isso está bom. Muito melhor que aquele lugar!

Sorrir e me aproximei.

- Ali fica a cozinha. Tem dois quartos indo na direção daquele corredor. Eu abasteci a casa com comida. Agora tenho que ir embora...

Kall franziu a sobrancelha grossa.

- Você não vai ficar?

- Não posso. Eu tenho que voltar pra cidade para não levantar suspeita. Mas eu vou voltar, pode demorar um pouco, mas volto....

De alguma forma eu precisava assegurar ele que não ia deixá-lo só.

- Vou ficar aqui mesmo?

- Por enquanto sim. Até encontramos um jeito de proteger você no mundo aqui fora, para o ECP não tocar em você. Aqui está seguro por enquanto, essa casa não pode ser ligada a mim. Está casa nunca foi declarada pela minha avó...

Ele concordou e andou até uma janela.

- Posso sair?

- Sim. Mas não vá muito longe. A casa é afastada da cidade, e de outras vilas, porém só para sua segurança é melhor ficar por perto.

- Tudo bem!

Kall se virou para mim. E ficamos nos olhando. Eu não sabia o que falar mais, porém queria ficar ainda com ele.

- Bom, quer que eu faça uma comida pra você?

Ele concordou. Fui para a cozinha, sendo seguida. Senti o corpo muito grande perto.

- Já tomou café com panquecas?

Não olhei para trás, mas sabia que ele estava ali.

- Nunca. Eles me davam carne e legumes... Quando davam!

Dessa vez olhei para trás. E Kall estava realmente próximo. Não me intimidou.
Na verdade eu fiquei triste em saber das coisas terríveis feitas a ele. Seu olhar estava perdido em algum lugar na pia. Quis passar as mãos no seu rosto, oferecer algum alento.

- Kall aqui você não está mais preso. Quero que se sinta bem!

Seu olhar encontrou com o meu. E um sorriso brotou ali. Meu coração derreteu um pouco.

- Eu me sinto bem!

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