Liberta - me

conflito

-Entra!

Alex estava deitado na cama, despenteado é com a voz embargada! Devia está com ressaca. -me sentei au lado de sua cama, e quer saber ele conseguia ser lindo até de ressaca, abri um pequeno sorriso e ele correspondeu.

-Clara... vc.... vc cuidou de mim ontem?

Em primeiro momento eu não respondi, será que ele não se lembra de nada?

- Desculpa. E que a última coisa que eu lembro foi de ter vindo pro quarto com você!

Merda! Ele não se lembra de nada.

-ah... sim, fui eu, você estava bem bêbado.

-Me desculpa por te fazer passar por isso, você tem sido uma boa amiga-ele segura em minha mão e eu extremeço. Seu toque é como uma chama efervescente. Eu apenas sorri suavemente para ele, naquele momento meu coração estava se partindo é eu só sorria .

Nós conversamos mais um pouco, eu não entendo como pude ser tão burra, como pude pensar que ele se lembraria de um beijo que ele deu bêbado, é um carma, definitivamente eu não fui feita pra amar ou ser amada. Talvez devesse parar de fantasiar algum relacionamento bom pra mim,talvez eu precise parar de me importar com isso. O amor só me fere, só me machuca e eu devo parar de me importa com ele.
***
-Eu fui uma burra!ele não se lembra! Ele me considera como uma amiga!

-Não acredito- Rebeca coloca a mão na boca- eu tinha certeza que ele gostava de você, o jeito que ele sempre te olhava.

-Mas eu não me importo, ou melhor eu devo parar de me importa. Eu já sofri com essa de amor.

Alex

Quando Clara foi em meu quarto, queria poder abraça-la e beija-la sem pensar em nada, mas eu não posso fazer isso com ela eu entrei nessa pra salva-la e não para machuca-la mais ainda, meu destino é liberta-la dos seus traumas, seus medos e de afastar dela tudo o que pode a machucar, ela não sabe mas querem seu sangue, ela mecheu com pessoas perigosas é meu papel e liberta-la de todo esse inferno.

***
Estava no galão onde costumávamos nós encontrar, estava escuro como naquele dia.
-Não, isso não pode tá acontecendo, não...de novo Não- coloco minhas mãos na cabeça atordoada.
Derrepente ouço um grande extrondo, uma parede se cai.
Então eu me vejo, com ele, estávamos caídos e ele havia levado um tiro nas pernas.

-Corre! Corre! Corre.

-Não -choro- eu não vou te deixar, nunca.

- Você não entende né Clara, essas pessoas vão te matar.
Por favor-ele implora- Viva por mim, eu te amo-ele grita desesperado.
Então eu começo a correr desesperada, ouço tiros atrás de mim, e meu coração se quebra minha garganta se fecha, e minhas pernas param, mas seu "viva por mim" Zuni, em meus ouvidos e uma onda de adrenalina, surge em meu corpo, começo a correr como nunca corri em toda minha vida,homens me perseguem mas não me alcançam, ouço um -pare-mas não paro,saiu daquele lugar, pego meu carro e corro o mais rápido que posso pra bem longe da li, Derrepente o caminho fica, borrado e escurece.
Acordo em desespero, estou toda suada, minha respiração tá ofegante, passa novamente um filme em minha cabeça. Vou até o frigobar pego uma garafa de água, é deço para uma parte de jardim do hotel.Uma vez meu pai me disse que a natureza nos acalma, mas eu nunca o vi se quer uma vez no imenso jardim de nossa casa, diferente da minha mãe que sempre estava lá, quando vou ao jardim é como se ela estivesse sempre lá pra me acalmar.

-Você gosta mesmo da natureza!

-Alex???! -assusto-me.

-Eu.-sorri- desculpa se te assustei.

-Não. Tudo bem, acho que eu- deu um passo para frente quase involuntariamente.- acho que precisava da sua companhia aqui.
Ele também da um paço, então ele se abaixa a cabeça , afasta meus cabelos, e vai em direção a minha orelha.

- É, acho que também precisava da sua.
Então ele volta a sua posição, e se inclina um pouco.

-arh, droga, não aguento mais.
Então em uma fração de segundos ele me beija, e sem pensar duas vezes eu retribuio, apesar do nosso último Beijo ele está bêbado, não tem nenhuma diferença, quando Alex me beija não tenho a sensação de que ele deixa meu mundo mas feliz, quando nossas bocas se selam, nossos dedos se tocam, minha sensação é dele ser meu mundo.