Capítulo 12 - Vadia.

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Acordei meio indisposta e sem lembrar de muita coisa. Mas quando as coisas começaram a voltar, eu levantei desesperada.

Precisava cobrir de qualquer forma a droga daquele chupão. Fui para o banheiro e depois de um banho demorado, eu me virei pro espelho.

Como eu previra, estava bem mais roxo. Peguei minhas maquiagens e comecei a passar todo tipo de base e pó pra melhorar a tonalidade daquela droga. No fim das contas, eu conseguir melhorar, mas ela ainda era visível. Desisti e fui trocar de roupa.

Ás dez e ponto, Justin buzinou lá embaixo e eu desci as escadas do flat rezando pra não encontrar Luther.

Antes de entrar no carro, eu coloquei os cabelos na lateral do pescoço e Justin sorria pra mim.

— Oi — eu sorri pra ele.

— Oi — ele se esticou pra me beijar, mas eu entreguei minha bochecha. — Achei que tinhamos superado isso — ele riu.

— E superamos, mas isso não significa que temos de nos beijar a cada dez segundos — eu beijei o pescoço dele.

— Chata.

— Cala a boca.

— Eu quero te levar para o meu hotel, pode ser?

— Acho que sim mas achei que quissesse fazer alguma coisa, já que vai embora hoje.

— Porque tu faz questão de lembrar que eu vou embora hoje?

— Impressão sua — eu tentei mentir.

— E telefone, Hails. Tu ainda vai me atender? — ele não queria desistir mesmo.

— Eu vou ouvir sua voz de qualquer forma. Tô viciada em All That Matters, Justin — ri pra ele. Qualquer coisa era melhor do que o clima que teimava em se instalar. — Aquela música é foda pra foda.

— Isso é uma idéia, Hailey? — ele reduziu a velocidade drasticamente.

— Pode deixar de ser, se você quiser — eu gargalhei e ele parecia ter aprovado e acreditado que era apenas impressão minha, qualquer mudança no meu comportamento para com ele.

Ele dirigiu até o hotel e ele mesmo estacionou, no subterrâneo. Nós descemos de mãos dadas até o elevador. Que estava vazio.

Ele me olhou safado e eu fui pra cima dele. O encostei na parede e procurei sua boca, que já estava a minha espreita. Aquele beijo foi diferente, foi selvagem, foi com a mesma vontade do primeiro, mas nós fomos mais brutos... Só paramos quando já
estávamos sem fôlego.

Justin me impressou na parede contrária e me deu impulso pra se enganchar na sua cintura. Não sei em que momento, mas seu membro já estava de fora. Ele levantou minha saia e tirou a calcinha mais pro lado.

— Vou te sarrar, Hails — ele selou nossos lábios. — Vou te torturar — falou entre meus lábios. — Vou te fazer implorar.

Ele encostou o seu pênis na minha intimidade e ficou roçando na minha intimidade mas sem penetrar.

— Que porra, Justin — eu gemi.

— Implora, Hailey — ele falou meio gemendo no ouvido. — Implora pra mim te fuder toda. Implora, porra.

— Eu não vou implorar por droga nenhuma — cuspi irritada.

— Você que sabe — ele tirou minhas pernas da sua cintura, baixou minha saia e deu um tapa na minha bunda, ajeitando a calça em seguida. Uma barraca montada na frente.

— Você vai me pagar — falei irritada passando as mãos nos cabelo.

— 2.000 mil? — ele tirou onda. — O que a gente tinha combinado.

Pretty Woman - JaileyOnde histórias criam vida. Descubra agora