O Connor voltou para casa.
18:39h.
A minha mãe acabara de chegar a casa.
-Mãaaae. - Chamo por ela, fazendo-a vir até ao meu quarto.
Dou-lhe um beijo na bochecha.
-Olha estive falar com o Connor e ambos decidimos em fazer uma festa de despedida e convidar alguns dos nossos amigos, o que achas?
-Por mim tudo bem, e onde vai ser?
-Fica descansada que aqui não vai ser, mas provavelmente vai ser no Moe's. Preciso que me leves até lá para marcar a festa.
-Mas primeiro tens que falar com o teu pai.
-Ó mãeee- imploro - tem mesmo que ser? Ele ainda nem chegou a casa...
-Olha, eu cá achava melhor, mas vá - suspira ela - vai lá despachar. Espero por ti lá em baixo.
Dou um pulo da cama.
Calço as minhas sapatilhas, visto a minha blusa, coloco um pouco de perfume e vou ter com a minha mãe.
Um silêncio constrangedor fez-se durante a viajem toda.
Já no bar.
Encaro uma jovem que se encontra atrás do balcão.
-Ahhh... Boa tarde, eu queria saber se dá para fazer uma reserva para amanhã, por favor? -pergunto.
-Boa tarde, é para fazer uma festa?
-Sim, é.
-Deixe-me verificar. É só um momento.
A jovem inclina-se até ao computador.
-Lamento, mas já não se encontra disponível nenhuma vaga.
Agradeço a ela, saindo do bar.
Entro no carro, onde lá se encontra a minha mãe e digo-lhe que não dá para fazer lá.
Mas, entretanto surgiu-me uma ideia que até não me parece má de todo.
Enquanto fazíamos o caminho até casa...
-Mãe, ocorreu-me uma ideia. E, se fizéssemos a festa lá na garagem (?) É um sítio isolado, não irá incomodar a vizinhança.
-Para isso tens mesmo que falar com o teu pai, é lá que ele tem o carro e outras coisas dele.- afirma ela.
19:46h
Chegamos a casa e encontrava-se lá o meu pai que já estava a fazer o jantar.
Enquanto ele fazia-o fui dizendo-lhe a minha ideia.
E não é que ele aceitou. Fiquei super contente, não esperava que ele fosse aceitar.
O meu pai recebeu uma chamada urgente e teve que ir ao local de trabalho.
Eu estava no meu quarto a ouvir música, a minha irmã cálculo que estivesse a fazer chamada com uma das amigas dela e a minha mãe estava no computador a fazer uma coisa lá do trabalho dela.
Resultado disto tudo... A comida queimou, tivemos que encomendar uma piza.
-depois do jantar-
-A piza estava mesmo boa. -comento.
A minha irmã e a minha mãe concordam.
Vou até a sala e sento-me no sofá.
Pego no meu telemóvel e mando mensagem ao Connor.
Eu: "Olha, afinal a festa vai ser na minha garagem."
Connor: "então? Agora já não posso fazer uma cena que tinha planeado fazer lá. Com os teus pais por perto já não dá, foda-se."
Eu: "Eu fui lá marcar a festa mas já não havia vaga, não tenho culpa meu. Eles não vão ficar lá perto juro-te, fica descansado."
Connor: "Ainda bem, vou avisar o resto do pessoal."
Eu: "Sim, faz isso por favor."
O Connor é um rapaz muito atrevido, ele está à espera do momento ideal para beijar qualquer gaja que para ele seja "boa", e também para perder a sua virgindade. Digamos que ele é um desesperado.
Fico a ver televisão com a minha irmã, estamos a ver Simpsons, é algo que nunca me canso de ver.
00:13h.
Subo as escadas até ao meu quarto, tiro o pijama do meu armário e visto-o.
Escovo os dentes e deito-me.
O telemóvel vibra.
"Amiga secreta": "Boa noite baby, até mais ou menos daqui a um dia."
Esta gaja só pode ser doida.
Eu: " Olha já estou farto desta brincadeira, podes dizer me quem és??"
"Amiga secreta:" já te disse sou a tua amiga secreta. Quando vieres para cá é que descobrirás quem sou, baby."
Acabo por adormecer com o telemóvel em cima de mim.
-Dia seguinte-
Acordo com o som horrível do despertador, são 7:10h.
Tive que acordar cedo para arrumar as coisas da garagem para a minha festa.
Vesti uma roupa velha pois aquilo deve estar tudo sujo.
Lavei a cara, desci para tomar o pequeno-almoço, lavei os dentes e peguei nas chaves da garagem.
Abri aquilo e (*tosse*) um monte de pó veio contra mim. Parecia que a garagem não era limpa à séculos mas na verdade foi limpa na semana passada.
