chapeuzinho vermelho(Yaoi)

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Antes de tudo,estou pedindo encarecidamente que não me matem depois disso, obrigado pela compreensão.

-Ei moleque, Eu já lhe chamei 5 vezes!
Gritou ao pé do fogão, a jovem mulher de longos cabelos negros e olhos castanhos.

-Desculpa mamãe, eu estava brincando...

-Brincando?! Eu te falei para esperar enquanto eu fazia a cesta! Não esqueça que sua avó está doente.

-Eu vi um esquilo e..-
Antes que pudesse terminar, seu pensamento fora interrompido por um tapa estridente de sua mãe.

-Não fique se aproximando desses animais, seu imbecil!

-T-tudo bem mamãe, já terminou a cesta?

-Sim, leve pra sua vó e cuidado com os híbridos, menino.-
Entregou a pequena cesta cheia de doces e remédios para o garoto, que franziu o cenho confuso.

-Híbridos?

-Eles tem corpo humano e algumas partes de animais, nunca ouviu falar neles?

-Não Acho que isso seja possível.

-Pare de contrariar sua mãe, moleque insolente! E lembre-se de não fale com estranhos, pegue o caminho longo e mais seguro!

Já estava acostumado com o temperamento de sua mãe, então simplesmente vestiu seu capuz vermelho que ganhara de sua vó e saiu saltitante, com sua cesta em mãos.

-Se eu pegar o atalho chegarei mais cedo e vou poder brincar com a vovó o dia todo!-
Pensou alto com um largo sorriso no rosto e coração cheio de esperança. Via sua vó como uma mãe, já que a legítima, raramente o tratava com o devido carinho.

Ignorando os avisos de sua mãe para pegar o caminho mais longo, decidiu correr em direção da floresta. Mas assim que colocou um dos pés na mesma, sentiu um frio na espinha e lembrou do que sua mãe havia falado.
Infelizmente já era tarde, pôde sentir uma presença se aproximando cada vez mais.

-Ora ora, o que é que temos aqui?...
Uma voz firme sussurrou ao pé de seu ouvido, a respiração daquela criatura era gelada e ameaçadora como a de um predador que cercava sua presa.

Não tinha coragem de olhar para trás, estava paralisado de medo. e de qualquer forma, não foi preciso. A "criatura" foi até sua frente. O menino nunca havia visto nada igual; Era um homem alto de cabelos negros, olhos âmbar e pele levemente morena. Seria um homem muito bonito se não possuísse peculiaridades físicas bizzaras: aquele homem, se é que poderia ser chamado assim. Possuía orelhas e rabo de lobo, além de presas salientes e unhas afiadas.
Com toda certeza, era disso que sua mãe estava falando.

-E-e-eu...eu...eu...p-pre-preciso ir até a casa da minha vó!-
A voz do menino a esse ponto, era falha e chorosa.

-Sua vó? Hm, pode ir...mas cuidado com os híbridos.-
Sorriu de escárnio e foi andando calmamente por entre as árvores, até sumir completamente de vista.

O garoto suspirou retomando a calma e continuou seu caminho com as pernas extremamente trêmulas.
Chegou na casa da vovó sorridente e abriu a porta com a chave que a doce senhora sempre deixava escondida por baixo do tapete.

-Vovó! chegu...-
Largou a cesta no chão ao ver a doce senhora sem seu acolhedor sorriso de sempre. Ela estava banhada de sangue e cheia de marcas de mordidas e arranhões. Era como se uma matilha inteira de lobos famintos tivessem dilacerado o frágil corpo da senhora.

-oh,essa era a sua vó? Me perdoe, eu não sabia...
Sussurrou o híbrido de antes se aproximando do menininho assustado.

-Você...a matou...
Repetiu para si mesmo, a ficha ainda não havia caído.

-Eu sou um lobo e a comi por necessidade, mas você não irei comer...pelo menos não nesse sentido. Afinal, seria um grande desperdício. -
Sorriu se aproximando cada vez mais do garoto e o agarrando com força cravando suas garras no menino que apenas chorou de dor.
Arrancou a roupa do mesmo, abaixou um pouco de sua calça e forçou seu membro contra a boca do menor que estava sem reação. Mas ainda sim, lutava para manter os lábios fechados.

-Você quer morrer assim como sua vó?!
Gritou o "lobo mau."

O menino hesitou por alguns minutos,mas logo começou a chupar devagar o membro do "lobo" e colcou sua pequena mãozinha de criança na base.
O "lobo" apenas gemia e empurrava a cabeça do menino em movimentos de vai-e-vem até acabar gozando na boca do mesmo. Que não engoliu, mas não chegou a cuspir.

-M-me deixe ir pra casa,por favor...
Susurrou o menino entre alguns soluços enquanto escorria gozo por toda sua boca.

-Poderá ir depois que eu aproveitar esse momento por completo.-
Sorriu deitando rapidamente o garoto no chão, ajoelhado-se a sua frente e começou a penetrar sem nem um pouco de piedade da criança que já não era mais tão pura.

O menino tentava abafar o gemidos com as mãos, mas como era só um pirralho não conseguia controlar esse tipo de coisa.

O híbrido continuou até sentir a entrada do garoto escorrer sangue,isso sim era prazeroso para o apelidado "lobo mau".
Não demorou muito para o garoto chegar no seu limite e sujar o abdômen com o próprio gozo, em seguida o "lobo mau" fez o mesmo.

- No fim, você acabou gostando, pirralho...
O híbrido se levantou, vestiu suas leves roupas e saiu andando daquela casa gloriosamente.

Dois minutos, foram os dois minutos que o garoto levou para voltar a realidade ao ouvir um forte barulho de tiro seguido de passos até onde ele estava.

-Ei menino, você não parece bem.

-..aquele...hi-hibrido...

-Tudo bem,eu já matei aquele desgraçado...mas,não pense que o serviço é de graça...-
E assim o caçador foi se aproximando com um sorriso malicioso no rosto.

Moral da história:Contos de fadas também podem ser yaois bem traumatizantes.

Café Com Yaoi(YAOI/GAY/ONE SHOT)Onde histórias criam vida. Descubra agora