Capítulo Final

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(Alícia)

Acordei um pouco assustada, me sentia molhada, na verdade ensopada e sentia dores na barriga, não sabia se chamava o Ed ou se levantava para ver o que estava acontecendo comigo, olhei para o relógio, marcavam 05:30min da manhã. Preferi acorda-lo, acho que chegou o momento, minhas pernas ficaram franca, e minhas mãos ficaram geladas de tanto medo e nervosismo.

- Amor, por favor acordar. - Disse sacudindo-o de leve.

- O que foi meu amor, desculpa eu cochilei, esta tudo bem? - Ele me perguntou aflito.

- Não amor. Só acho que os bebês querem nascer. - Disse sorrindo.

Ele levantou e acendeu a luz depressa, começou a gritar.

- Magdaaaaa.... - Ele gritou desesperado. Olhei para o lençol com medo o líquido era transparente, não entendi o porque de tanto desespero.

- Amor não precisa chama-la, calma, esta tudo bem, minha bolsa apenas rompeu.

- Mas o que eu faço, não sei o que fazer. - Ele disse andando de um lado para o outro.

Magda logo apareceu fadigada na porta do nosso quarto.

- O que foi menino Eduardo. - Era como ela sempre o chamava.

- Os bebês, eles estão nascendo. - Ele disse desesperado, abanando as mãos para mim.

- Magda, não é nada de mais, apenas entrei em trabalho de parto. - Disse tranquila.

- Amor pegue as chaves do quarto, Magda pegue a bolsa do bebês e a minha por favor. - Disse me levando e indo em direção ao banheiro.

Eu sentia dores, elas iam e voltavam, mas eu ainda sim consegui manter a calma, fui até o banheiro e me troquei colocando um vestido bem confortável. Saí e Ed ainda estava parado em pé no meio do quarto.

- Então vamos meu amor. - Disse segurando em seu braço.

- Sim vamos. - Ele respondeu um pouco aflito ainda.

- Aqui esta as bolsas. - Magda disse entregando elas ao Ed.

Descemos as escadas e fomos em direção a garagem, Ed tirou o carro rapidamente e me ajudou a entrar, ele começou a dirigir rápido de mais, parecia tenso e estava muito quieto, não queria me desesperar pelo visto.

- Amor eu to bem, e vai da tudo certo. - Disse segurando sua perna.

- Era pra mim esta te falando isso, mas vocês esta bem mesmo? - Ele me perguntou atordoado.

- Estou com contrações fortes, mas vai passar. - Disse tentando sorri.

Não demorou muito chegamos ao hospital, fiquei um tempo na sala de observação, o doutor Luís estava a caminho, fiquei apertando a uma barra de ferro, Ed sempre me dava sua mão, e dizia ao meu ouvido para aguentar firme. Não demorou muito doutor Luís chegou e fomos até a sua sala.

- Bom dia Alícia, deite-se na maca por favor, acho que seus bebês já querem nascer. - Ele disse e fomos até a maca.

Ele me examinou e logo pediu que as enfermeiras me coloca-se no soro ali mesmo, que iriamos para a sala de parto.

- Então daqui a pouco os bebês já devem esta aqui, vamos tentar o parto normal, você dilatou perfeitamente bem os dez centímetros, e um deles já estão na posição correta para o parto normal. - Ele disse me aliviando.

- Que bom doutor, não queria mesmo ganhar Cesárea. - Disse tentando sorri.

- Amor vou esta ao seu lado o tempo todo. - Ed disse me dando sua mão.

Uma Atração Mais Que Fatal ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora