Marolin chegou na escola, desta vez nao estava tão atrasada como das outras, entrou na sala e viu de longe Samanta Haleb, a melhor amiga, ela saia muito, e por muitas vezes saiu com Marolin, quando sairam juntas, no dia seguinte a ressaca foi extremamente forte. Viu também ao lado dela Lory Vandet a amiga loira dos olhos azuis parecia um boneca, e Toddy Tamberg para qual ela também sorriu, seu também melhor amigo de anos, e aos demais da sala apenas um um sorriso e foi sentar ao lados de seus amigos.
- Olha quem não esta atrasada hoje! - disse Samanta para os demais que ali estavam.
- Eu mesma !- Disse Marolin, com um sorriso lindo, e toda sua simpatia. Ela falava com todos, sorria para qualquer um.
E então o professor entra logo atrás e os proíbem de conversar. Aula de português com um professor careca, se vestia com roupa social, extremamente rígido e respeitado. Logo após as aulas massantes de português, por fim vieram então as de biologia. A professora se vestira toda de preto e um avental branco, aparentemente gostava de rock, e suas aulas eram incrivelmente interessantes.***********
TRIIIIIIIIIIIIIIIM!!!
Era o sinal da escola, ja estava na hora de ir embora.
- Ma você vai a pé para sua casa ? - perguntou Toddy.
Ela estava arrumando seu material para ir embora, e respondeu:
- Vou sim, preciso dar uma caminhada.
- Tá bom, mas tenha cuidado em moça, eu até iria te acompanhar mas hoje preciso ajudar minha mãe faxina semanal.
- Sem problemas meu bem, fica para uma próxima.
Os dois se olharam, o menino então beijou sua testa como um beijo de despedidas, e após foi indo embora.
No caminho para casa Marolin vê um girassol quase morto, totalmente desnutrido, sentiu uma enorme pena já que sua flor favorita era essa. Ai se aproximar da flor sinto uma conexão muito forte com a planta, era como se ela sentisse a dor do girassol, ela foi chegando perto e quando colocou sua mão na flor ela sente um arrepio, e então a começa a flor renascer, reviver, se tornando novamente um Girassol lindo. Marolin se assusta, olha para os lados e não vê ninguém, não consegue explicar o que aconteceu, sai correndo para casa.
Ela corre tão rápido que não vê que havia um buraco no chão, e tropeça caindo de quatro no chão derrubando todo o material escolar de sua bolsa.
- ARGHHHH ! QUE ÓDIO - Gritou.
Nesse momento o buraco no chão de terra abriu mais ainda, ela se pergunta como é possível
Já que não seria tão pesada a ponto de abrir mais ainda um buraco do chão. O buraco continua, realizando pequenas trincas no chão até chegar exatamente em sua mão. Marolin se assusta mais ainda, e grita - PARAAA, o que está afincando ?
Suspirando em parar, Marolin levanta suas mãos do chão e pedaços de terra estão grudados, eram pedaços como num tamanho de um tijolo. Ela pisca várias vezes pra ter certeza do que estar vendo, parecia que não sentia peso nenhum sobre as mãos. E então foi quando ela sacudiu as mãos bem rápido, os pedaços de terra caíram de sua mão, voltando de onde saíram. Parecia que não tinha marcas no chão, nem nada, o buraco que também estava no chão que a fez cair também sumiu! Marolin não sabia o que tinha acontecido, só queria ir pra casa. A garota então correu muito, o mais rápido que conseguia, ela suava e tinha uma respiração ofegante, de susto e nervoso, quanto mais corria mais firme pisava, como se sentisse o chão cada vez mais pelos seus pés.
Ao chegar em casa, totalmente ofegante Marolin vai direto na geladeira, pega um copo no armário ao lado, um como lindo de madeira, este era seu favorito desde que ganhou quando tinha cinco anos de seus pais, o copo tinha uma escultura de urso, algo que não poderia ser encontrado em qualquer lojinha, foi algo esculpido, feito à mão cada detalhe, e Marolin sentia isso, quando sua mão chegou a centímetros do copo, num passe de mágica o objeto se encaixou em sua mão, como se ambos fossem ímãs, Marolin sentiu o mesmo arrepio que havia sentido a pouco menos de meia hora atrás com o girassol, mas dessa vez com um pouco menos de medo.
- Oi Ma, já chegou da escola ? Como foi o dia ?
Disse sua mãe, entrando na cozinha como sempre fazia, a garota então reagiu assustada, como se acabara de cometer um crime e ser descoberta, seu coração acelerado e com um sorriso amarelo responde agarrando os copos com as duas mãos descendo até a barriga:
- Oi mãe, o dia foi como todos os outros, nada demais.
A mãe então olha o copo na mão da filha, o copo qual estava escondido no sótão, de uma forma que a garota não iria achar tão cedo.
- Vejo que pegou seu copo no sótão, estava com saudades ?
- Não peguei no sótão mãe, estava aqui - disse a garota apontando para o lugar que encontrou o copo.
- hmmm, deve ter sido seu pai então, mas que bom que vc o encontrou. - a mãe então percebeu que a menina estava um tanto estranha, com um olhar de susto e nervosismo - você está bem filha ? Aconteceu algo na escola ?
- Tô bem sim, não aconteceu nada não, vou tomar banho - disse a garota já saindo correndo novamente e subindo as escada.