Idolos

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Zico - O maior de todos. Considerado por grande parte dos rubro-negros o principal ídolo da história do clube, Arthur Antunes Coimbra vestiu a camisa do Flamengo pela primeira vez em 1967. Se profissionalizou quatro anos depois e só foi se tornar "o camisa 10 da Gávea" em 1978. Começava ali a ?Era Zico?, a mais vitoriosa da história do futebol rubro-negro. Com Zico em campo, o Flamengo conquistou 37 títulos, nacionais e internacionais, em 28 anos. Cliqueaqui para relembrar toda a carreira do Galinho.

Junior - O Vovô Garoto. Nenhum jogador vestiu tantas vezes o Manto Sagrado, nestes 115 anos, quanto Leovegildo Lins da Gama Junior. O Maestro, que começou a carreira como lateral na chamada Geração de Ouro e terminou como comandante de uma safra de jovens que viria a conquistar o Campeonato Brasileiro de 1992, quinto da história do clube e quarto de sua carreira, é referência no futebol rubro-negro. Seus números impressionam. Em 16 temporadas na Gávea, disputou 874 jogos, marcou 77 gols e conquistou 20 títulos importantes. Confira mais detalhes aqui.

Dida - O ídolo de Zico. Não é qualquer um que tem no currículo a alcunha de grande espelho do Galinho de Quintino. Pois bem, Dida, uma das grandes estrelas do segundo tri estadual do Flamengo (1953 a 1955), é quem tem essa honra. Edivaldo Alves de Santa Rosa, um dos maiores artilheiros da história do clube, com 264 gols e 357 jogos, saiu de Alagoas para marcar época no futebol carioca e nacional. Na seleção, era o camisa 10, titular absoluto até a Copa de 58 e só perdeu a vaga por conta de uma contusão. Para quem? O jovem Edson Arantes do Nascimento (Pelé). Saiba mais sobre Dida na Flapédia.

Leandro - O maior lateral direito do Brasil. Muitos que assistiam aos jogos dos anos 80 chegam a dizer que ele era até mais habilidoso do que Zico. Leandro "Peixe Frito" foi mais uma referência do time que é considerado o melhor da história do C.R. Flamengo. Os "causos" sobre sua habilidade são famosos no futebol. O goleiro Raul conta que, certa vez, irritado com Leandro, deu um bico na bola num tiro de meta para ele não matá-la. Leandro não só amorteceu a bola com o peito como saiu jogando, driblou dois adversários e ainda "tirou uma onda" com o arqueiro depois. Encerrou a carreira em 1988, contabilizando 417 jogos pelo Flamengo, 14 gols e 16 títulos, em dez anos. Confira mais números na enciclopédia virtual do Flamengo.

Petkovic - O ídolo da nova geração. Herói do tricampeonato carioca de 1999 a 2001 e peça fundamental na conquista do hexa brasileiro de 2009, Dejan Petkovic é o sérvio mais brasileiro do mundo. Chegou à Gávea em 2000 após grande sucesso no Vitória e não decepcionou. Rapidamente se identificou com a torcida e se tornou eterno na história após o gol de falta que deu o tri estadual, em 2001, sobre o rival Vasco, aos 43 minutos do segundo tempo. Saiu da Gávea em 2003, rodou por outros clubes, mas em 2009 decidiu voltar para casa e conquistou o título nacional que não vinha há 17 anos. Saiba tudo sobre essa história aqui.

Leônidas da Silva - O Diamante Negro. Poucos jogadores têm em suas carreiras um maior número de gols do que de partidas por um clube. Leônidas é um deles. Com a incrível marca de 153 gols em 149 jogos, ele foi um dos motivos para a rápida popularização do Flamengo. Chegou ao Rubro-Negro em 1936, foi artilheiro dos cariocas de 1938 e 1940, e principal jogador na campanha do título de 39 - que pôs fim a um jejum de nove anos sem título para o clube da Gávea. "Leônidas era um mágico do futebol", disse o jornalista Mário Filho. Saiba o porquê na Flapédia.

Zizinho - O Mestre Ziza. Se Dida foi o ídolo de Zico, Zizinho era a inspiração de Pelé. Aos 18 anos, ele entrou no lugar do craque Leônidas e rapidamente caiu nas graças da torcida rubro-negra. Portanto, não poderia ser um jogador comum. E não era mesmo. Segundo Nélson Rodrigues, bastava os alto-falantes do Maracanã anunciarem o nome de Zizinho para se saber quem seria o vencedor da partida. Foi o maior jogador do primeiro tricampeonato carioca do Flamengo, de 1942 a 1944. Por 11 anos vestindo o Manto Sagrado, Zizinho marcou 145 gols em 318 jogos. Saiba mais aqui.

Domingos da Guia - O Divino Mestre. Domingos da Guia, o "Divino Mestre", foi um zagueiro como pouquíssimos na história do esporte. Fazia o que queria com a bola, era um defensor inovador. Jogava sempre com a cabeça erguida e antevia os lances, fazendo com que a missão de driblá-lo fosse quase que impossível. Sempre saia jogando com classe e categoria, e não cometia muitas faltas. Foi no Fla que Domingos se consagrou definitivamente e foi fundamental para três importantes conquistas: os campeonatos cariocas de 39, 42 e 43. Confira a história deste craque aqui.
 
Raul - O goleiro campeão. Inovador nos uniformes e seguro embaixo das traves, Raul Plasmann foi um dos grandes arqueiros da história do Flamengo, e, sem dúvidas, o mais vencedor deles. Como goleiro do Flamengo, foi quatro vezes Campeão Carioca, em 1978, 1979(Especial), 1979 e 1981, três vezes Campeão Brasileiro, em 1980, 1982 e 1983, Campeão da Libertadores em 1981 e Campeão Mundial em 1981. Confira números e estatísticas naFlapédia.

Nunes - O Artilheiro das Decisões. Folclórico, cheio de personalidade e decisivo. Este é Nunes, o João Danado, que entrou para a história do Flamengo como o homem que botava a bola para dentro na hora que mais precisava. No total, Nunes atuou por oito anos na Gávea, participando de 214 jogos e marcando 99 gols. O artilheiro garantiu, pelo menos, quatro títulos ao Fla. O Campeonato Brasileiro de 1980, o Estadual de 1981, o Mundial Interclubes no mesmo ano, e o Campeonato Brasileiro novamente, em 1982. Saiba mais detalhes sobre Nunes clicando aqui.

Carlinhos - O Violino. No dia 20 de janeiro de 1954, Biguá, em sua despedida, entregava a Carlinhos o seu par de chuteiras, gesto que simbolizava a entrega do instrumento de trabalho. História repetida em 1970 quando Carlinhos entregou seu par de chuteiras a um jovem promissor das categorias de base chamado Arthur Antunes Coimbra, o Zico. A cena ficou marcada na história, mas Carlinhos foi muito mais do que isso. Sua forma de jogar com grande classe e o toque de bola refinado o valeram o apelido de "violino". No Fla, foram 11 anos, 517 jogos, 23 gols e quatro títulos. Depois, sagrou-se treinador e ficou famoso por sempre ter grandes passagens pelo Rubro-Negro. Ganhou ainda mais oito títulos como técnico. Confira detalhes na Flapédia.

Adílio - O Brown. Adílio era um jogador de rara habilidade e criatividade, dono de um passe perfeito e adepto a um estilo de jogo clássico. O jogador atuou no Flamengo entre 1975 e 1987, quando teve a oportunidade de vestir a camisa rubro-negra em 616 partidas, o que faz dele o terceiro jogador com maior número de jogos disputados pelo Flamengo. Clique aquipara mais informações.

Rondinelli - O Deus da Raça. Foi com ele que tudo começou. Foi com seu gol de cabeça contra o Vasco, na final do Estadual de 1978, que a Geração de Ouro nasceu. Rondinelli era um zagueiro vigoroso, que não dava moleza para os adversários e estava disposto a fazer o possível e o impossível para evitar gols dos rivais. Usava a cabeça para salvar bolas dos pés do atacante, jogava de maxilar quebrado e nem se importava. Por isso, tornou-se o Deus da Raça. Relembre a carreira do zagueiro na Flapédia.

Evaristo - O ídolo de Barça e Real. "Evaristo era o tipo do jogador que tinha vaga em qualquer time que escolhesse", dizia Zagallo. E, revelado pela Madureira, o jogador escolheu defender apenas o Flamengo no Brasil. Ficou cinco anos na Gávea, de 1952 a 1957, o que bastou para se tornar um dos grandes ídolos da história do Mais Querido do Brasil. Foram 191 jogos, 103 gols e cinco títulos. O bastante para torná-lo eterno na Gávea. Foi ainda para a Europa, onde fez história no Real Madrid e no Barcelona. Leia mais.

Julio Cesar - Referência para os mais jovens. Um exemplo de dedicação ao Flamengo. Revelado na base, Julio iniciou sua carreira em 1997, como reserva de Clêmer. Porém, aos poucos, foi ganhando a confiança dos rubro-negros e, em 2001, já era o titular absoluto da equipe. Ainda menino, brilhou no Estadual daquele ano, e então não parou mais. Só foi amadurecendo, crescendo e ganhando mais espaço. No Flamengo, no Brasil e no mundo. Disputou 285 jogos, ganhou quatro Estaduais, três Taças Guanabara, uma Taça Rio, uma Mercosul e uma Copa dos Campeões, e então foi para a Europa. Saiba mais sobre Julio naFlapédia. 

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