Caminhos Cruzados.

capítulo 1

Luana:
Olá, meu nome é Luana, tenho 16 anos, estou cursando o ensino médio, moro com minha mãe o nome dela é Helena, moramos sozinhas, por quê meu pai morreu.

Helena:
Olá, eu sou a mãe da Luana, tenho 38 anos, sou viúva, e trabalho como secretária.

Felipe:
Olá, sou Felipe, tenho 17 anos, terminei o ensino médio faz 8 meses, e estou fazendo estágio em hospitais, pretendo ser enfermeiro, moro com minha mãe, meu pai me abandonou quando ainda eu era bebê e o nome da minha mãe é Luciana.

Luciana:
Olá, sou a mãe do Felipe, tenho 42 anos, estou solteira, meu marido me abandonou faz 17 anos, trabalho como segurança.

Suellen:
Olá, sou Suellen, tenho 11 anos, sou irmã do Felipe, estou cursando o ensino fundamental, moro com minha mãe e sou muito ciumenta com o meu irmão...

****

Luana.

Um belo dia começa, me levantei as 06:00 da manhã, abri a janela do meu quarto, e vi que o dia estava lindo, desci para o banheiro, tomei um longo banho, e fui me vestir pra ir pra escola, quando ouvi minha mãe me chamando pra tomar café, quando fui descer as escadas para ir até a cozinha e de repente senti uma tontura, mas depois voltou tudo ao normal, nem dei bola, continuei descendo as escadas até chegar na cozinha, tomei meu café, peguei a minha mochila e minhas chaves, fui andando pra pegar meu casaco na sala, quando de repente eu apaguei... (***)
Quando eu acordei eu estava numa cama de hospital, com um soro injetado na minha veia sanguínea, ainda meia zonza eu virei minha cabeça para o lado e vi minha mãe me olhando com os olhos vermelhos, naquela hora eu tive a certeza que ela estava chorando, ai ela falou
- Luana você está bem?
-estou sim mãe - respondi - mãe oque aconteceu? -continuei.
-você desmaiou na sala, fiquei desesperada em te ver no chão da sala, e te trouxe para o hospital. -respondeu ela.
Fiquei em silêncio por alguns minutos, e depois falei:
-Más deu alguma coisa de errado?
-Sua pressão está baixa - respondeu ela.
Balancei a cabeça negativamente, e então fiquei em silêncio, passarão alguns segundos e então eu ouvi o doutor falando lá fora:
" você pode estagiar com a garota que está aqui nessa sala, ela só está com a pressão baixa, faça só uma revisão"
Nesse momento eu sabia que o Doutor estava falando de mim, pelo que eu sabia eu era a única que estava com pressão baixa naquela sala... Mas aqueles pensamentos voarão quando eu olhei para a porta da sala, entrava um rapaz alto da pele branca, olhos castanhos, cabelo preto, e corpo estrutural, fiquei boquiaberta quando vi a aparência daquele menino, e de pensar que ele ia fazer uma revisão em mim, quase desmaiei. Ele foi chegando perto de mim e então esticou a mão pra mim e falou:
- Prazer, meu nome é Felipe, estou estagiando nesse hospital e irei fazer uma revisão em você.
Nessa hora eu acho que eu estava babando de tão bonito que ele era, com aquele sotaque britânico, tocando em minha pele. Quando dei conta dos meus sentidos eu falei:
- À-à, meu nome é Lu-Luana-falei gaguejando pois ele era tão lindo que eu até me esqueci de como que se falava.
Ele estava medindo minha pressão, quando derrepentemente ele falou:
-Quantos anos a dama deitada aqui tem?
Nessa hora faltou fôlego para meus pulmões, e com muito esforço eu respondi:
-Eu tenho 16.. E você?
-17-respondeu ele.
Quando olhei para ele, ele estava olhando fixamente para mim, com aqueles olhos que os anjos assobiavam. Então ele mediu minha pressão e foi tirar o soro da minha veia, pois já tinha acabado,depois que ele colocou um curativo na dobradura do meu braço aonde estava o soro, ele olhou para mim, e depois pra minha mãe e perguntou:
- Sua mãe?
Eu balancei a cabeça positivamente, e olhei para ele, ele lançou um sorriso de canto pra mim e disse:
- então ok, até mais daminha!
Nessa hora meu cérebro parou de funcionar, e eu precisei levar um longo choque para voltar ao normal, quando eu voltei ao meu estado ele estava na minha frente, então eu me inclinei e fui dar um beijo na bochecha dele, e quando eu fui beijar ele virou o rosto, e o beijo pegou no canto da boca dele, então ele sorriu de canto, e disse:
-Agora lá vou eu, até mais.
Eu sorri e disse:
-Até mais.
No dia seguinte eu estava no ônibus para ir para escola, quando fui descer no meu ponto eu senti alguém puxando meu braço, então eu virei já pronta pra dar um belo de um chingo em quem tava me segurando, quando me deparei com o...