I still have my baby, and she have me

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Acordei com fortes pancadas na porta do primeiro andar.
Cassey virou - se em sua cama, esfregando os olhos.
- Ah, Angel! Esse cara não dorme, não? - resmungou tirando uma das almofadas do seu redor e jogando em minha direção, cobrindo o corpo e fechando os olhos.
Certamente Payne não está preocupado com a hora.
Já fazia algum tempo que não nos víamos.
Calçei os chinelos e levantei, arrumando os cabelos.
Abri a porta do quarto, Nancy, minha gata branca e gorda escorregou por entre meus pés.
Ouvi barulhos de chave e a porta do quarto de Chlöe foi aberta.
- Você pode informar á esse traficante de quinta categoria, que existem mensagens de texto? - pude ver Clear sentar na cama - Esse cara é louco, Ang! São 04:21 a.m!
- Desculpe, meninas! Eu já disse, mas... - as batidas recomeçaram - Ele deve estar bêbado. - murmurei e sai, ouvindo Chlöe bufar e fechar a porta.
Desci as escadas rápido, com medo que os vizinhos ficassem incomodados. Fiquei na ponta dos pés, olhando no olho mágico e girei a chave,tirei a correntebri e me deparando com Liam e suas sobrancelhas arqueadas
- Será que você pode fazer menos barulho? - exclamei deixando que entrasse, pude sentir seu álito de álcool e o cheiro de cigarros.
Suas mãos grandes e geladas circularam meu quadril, puxando meu corpo para o seu
- Gostei do pijama. - direcionou seu rosto para o meu pescoço, inalando
Senti minhas bochechas esquentarem. - Certo, Liam! - nos afastei, bufando ao vê - lo rir - Entra, vou prepar um café pra você! - puxei a o short do babydoll para baixo, cobrindo minhas coxas feito idiota.
Ele negou com a cabeça, coçando a barba por fazer. - Não preciso de café. - fechou a porta quando o ignorei, indo para a cozinha americana.
- Minhas amigas acordaram com o seu escândalo. - informei, enchendo o bulê de água e colocando no fogão compacto. Ascendi o fogo e abri o armário, pegando o pote de café em pó e abrindo.
- Chega, Angel. - segurou meu pulso - Não quero café. Quero outra coisa. - acariciou meus cabelos, revirei os olhos, tentando fingir pouco caso
- Liam, eu tenho aula hoje de manhã. - coloquei o pó na cafeteira - Vou fazer esse café, e você pode ir pra casa. - continuei sem olha - lo - Quer biscoitos? Leite?
Ele demorou para responder, pude sentir - me irritar. Liguei a cafeteira e virei pronta para dizer que responder uma dama é essencial, mas arfei de susto, por chocar meu corpo com o seu
- Liam! Você enlouqueceu? - xinguei baixo, com a mão sobre o peito, meus batimentos cardíacos dispararam e não sei informar o real motivo. - Quase me mata de susto e... - Shii. - passou a mão por meus cabelos, segurando minha nuca, apertando meu corpo contra a bancada da pia. Nossos lábios se moldaram, Liam tinha gosto de whisky. Suas mãos desceram abruptamente para meus quadris, os impulsionando para cima, e largando - me sentada sobre o mármore frio, apenas de calcinha e uma camisa antiga e larga.
Minha pele arrepiou de imediato, quando suas mãos adentraram por baixo da minha roupa.
- Trouxe uma coisa pra você. - murmurou beijando meu maxilar, apertando minhas coxas com força bruta, sabia que ficariam marcas
Abri os olhos, encarando seu rosto
Ele pegou algo no bolso traseiro das jeans, e ergueu a mão, era um corrente fina, de ouro, tinha um pingente de uma flor de lótus.
Não consegui entender, toquei o pingente, e Liam soltou a corrente.
- Você não atendeu minhas ligações. - disse em fim - Nunca quis te magoar, Ang.
Aspirei recompondo a postura, ajeitando os cabelos para trás das orelhas - Você parou de me ligar.
Ele riu anasalado, coçando a barba
- Olha, Liam, você não é o cara certo... E nós dois sabemos disso. - baixei o olhar pra jóia - E suas jóias não servem de nada, pra mim.
- Não quero te comprar. E não estou pedindo desculpas. Apenas achei esse pingente a sua cara. - se recostou na mesa. - E quero você.
Suspirei, deixando o colar ao seu lado. - Estou com um corte muito feio. - comentou quando me viu voltar para o armário e pegas duas xícaras
- Por quê não procura um médico particular, Payne? - deixei - as sobre a pia, abri a gaveta e peguei o porta chá de inox.
- Não confio. Por favor, Angel. Não pode negar isso há alguém.
Ascenti com a cabeça, eu não negaria isso para um desconhecido, muito menos para ele. - Me mostre. - andei até ele, puxando uma das cadeiras, indicando que se sentasse. Liam obedeceu e sentou, tirou a jaqueta de couro, deixando na guarda da mesma. Tirou a camisa, estampando o desconforto no seu rosto, largando sobre a toalha de mesa. Mordi meu lábio inferior, havia um corte feio, não muito sério, na linha do seu estômago, mesclado entre as tatuagens e o leve bronzeado
Sorri irônica - Eu sentindo saudade, e você pegando bronze em outro país?
- Não fui para out... Angel!
Subi as escadas sem demonstrar ouvir.

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⏰ Última atualização: Mar 10, 2016 ⏰

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