84 - O Matrimônio

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Um mês depois...

Anahí acorda com o telefone tocando e seu corpo mole pela noite que tivera ao lado de Alfonso, ele geme enterrando o rosto no travesseiro como sempre fazia quando estava com sono e era acordado.

Anahí: alô? – pegando o celular e o colocando no ouvido sem nem se dar o trabalho de abrir os olhos para verificar quem era.

Maite: hoje é a nossa primeira prova do vestido – encarando os dois modelos na sua frente quase prontos – te acordei? – estranhando a voz de Anahí ter sumido, já que ela estava cochilando.

Anahí: não... Maite liga depois, estou morrendo de sono – gemendo ao telefone, eram 07hrs de sábado.

Alfonso: quem é? – falou baixo a encarando e ela gesticulou com os lábios 'Maite', o fazendo bufar e pegar o telefone – sabe que horas são?

Maite: hora de acordar, avise a sua noivinha que o vestido dela está aqui em meu apartamento, mas ela tem que vim logo mesmo a estilista sendo eu, as meninas estão com o tempo muito apertado... – se dando conta que não escutava mais nenhum barulho no telefone o tirou do ouvido e verificou a tela que já estava no menu inicial – filho da puta, desligou na minha cara!

Mas como nem sempre as coisas vão como queremos, assim que Alfonso desligou o celular de Anahí e se aconchegou na cama com ela, uma batida na porta o faz levantar e verificar quem era.

David: a mamãe já acordou? – estava de pijama e coçando os olhos de sono segurando o seu celular.

Alfonso: não, o que houve? – já desconfiando do que se tratava David acordar cedo em pleno sábado era preocupante.

David: a tia Maite está histérica – entregando o celular a ele, e voltando para o quarto arrastando os pés com sono.

Maite: não acredito que desligou na minha cara e ainda desligou os telefones – ele bufou no telefone.

Alfonso: Maite... – gemeu ao telefone – vai acabar ficando maluca e me deixando doido junto! – se arrastando para cama novamente.

Maite: irei me casar em dois meses, DOIS MESES – gritou o fazendo fazer uma careta e afastar o telefone do ouvido – você deveria lamber o chão que piso, pois graças a mim você vai casar com a ratinha daqui a três meses, até porque você é lerdo, aposto que ficaria mais dez anos a esperando – ele rolou os olhos.

Alfonso: depois te mando um cupcake escrito obrigado – desligando o celular e o desligando, ela estava maluca desde quando marcaram as datas dos casamentos, sendo a dela em setembro e o dele em outubro, por serem meses com temperaturas mais agradáveis.

O dia do casamento de Maite chegou, e ela estava uma pilha de nervos, já tinha chorado, gritado, quebrado dois vasos e xingado Liam e quem mais ela lembrasse naquele momento, estava feliz, mas não se reconhecia estava se estressando com tudo, se enjoando com tudo, se mais alguém chegasse perto dela usando perfume floral francês ela mataria com as próprias mãos.

Costureira: senhorita o vestido está muito apertado, temos que abrir mais uma preguinha – falando cautelosa, pois o dia estava prometendo.

Maite: está me chamando de gorda? Era só o que me faltava, eu não estou gorda! – se olhando no espelho – eu estou enorme – caindo no choro novamente.

Anahí: o que está acontecendo aqui? – entrando no quarto cautelosa, Maite alugou uma mansão em NY para o casamento.

Maite: não vê, estou ridícula neste maldito vestido! – descendo do banco de madeira branco.

Anahí: mas você está linda – e ela realmente estava, era um vestido digno de uma princesa – o Alfonso já chegou e está aqui no corredor a sua espera, juntamente com seu pai.

Maite: digam que não vai ter mais casamento nenhum – se olhando novamente no espelho.

Costureira: senhora, é somente uma abertura pequena – olhando para Anahí a espera de ajuda.

Anahí: Maite, olha só seu noivo está lá embaixo vestido como um príncipe de tão lindo a sua espera – ela encarou Anahí com um olhar ferido.

Maite: se eu estivesse no seu lugar estaria rindo, afinal nós nunca fomos o que podemos chamar de amigas – rindo fraco.

Anahí: nem de longe, mas somos uma família agora, mesmo com nossas diferencias – pegando o buquê que estava na mesa e entregando a Maite – vai e arrasa, mesmo me fazendo pagar esse papel – apontando para o vestido amarelo que estava vestindo destinado as quatro madrinhas.

Maite: você ficou bem de amarelo – rindo fraco – ao contrário da Dulce – rindo ainda mais por ter chamado a rival para ser sua madrinha - e a Kaley ficou parecendo uma gema de ovo com aquele cabelo loiro dela – Anahí não resistiu e também riu – a Ashley ficou fofinha.

Anahí: e todas nós estamos te esperando, mesmo tendo nos colocado como as piadas da festa – Maite riu e assentiu, deixando a costureira fazer o ajuste no vestido enquanto a maquiadora ajustava toda a sua maquiagem que borrara.

Maite se recompôs e saiu do quarto dando o braço a George que estava com um sorriso que mal cabia nos lábios.

Jennifer desceu primeiro as escadas com Ian ao som da marcha nupcial que o fez sentir um arrepio percorrer todo o seu corpo, Kaley desceu com Paul, um dos sócios da empresa amigo de Liam, Ashley estava toda contente agarrada aos braços do cara mais gostoso que ela já tocara na vida Zac, um modelo e apresentador de programa de esportes, também amigo de Liam, logo atrás foram Dulce e Christopher, seguidos por Anahí e Alfonso que ao chegarem ao térreo dão uma piscadela a David que estava cercado por Angie, Emily e um novo amigo o Chandler Riggs um aluno novo, transferido no meio do ano.

A cerimônia não se fora muito longa, e logo a festa começou no jardim, porém além da imprensa havia mais um par de olhos os observando, nada convidativos e Alfonso poderia sentir que estava sendo observado, e quando se virou notou uma loira com um capuz preto o olhando, e seu corpo gelou, ele não conhecia Amanda então apenas uma coisa passou por sua cabeça.

Alfonso: Julie... – colocando a taça na mesa – e se afastando indo a encontro da loira que continuou paralisada o observando se aproximar – Julie – gritou quando ela saiu correndo e ele saiu atrás, entrando na pequena floresta que cercava a cercava a casa – Merda! – gritou levando as mãos as cabeças, mas um metal gelado na sua nuca a fez engoli o seco.

Amanda: olha só, o grande Alfonso Herrera a merda do assassino da minha irmã – destravando a arma.

Alfonso: irmã? – engolindo o seco novamente entendendo tudo – eu não matei a Julie, quem a matou foi a cocaína – ela afundou ainda mais o metal no pescoço dele.

Amanda: se isso te faz inocente, eu também não irei te matar e sim a bala da minha pistola – rindo torto, quando escuta algumas vozes se aproximando da floresta ela trava a arma novamente – isso foi apenas um aviso Herrera, na próxima terá seu lindo rostinho desconfigurado.

Amanda saiu correndo apressada pela floresta, enquanto Alfonso continuava parado processando tudo o que acontecera, quando Christopher, Liam e Ian se aproximaram dele.

Liam: quem deveria tentar fugir era eu – rindo, mas ao notar o estado de Alfonso o sorriso morre nos lábios.

Christopher: o que houve? – olhando ao redor.

Alfonso: a irmã da Julie estava aqui, ela colocou uma arma no meu pescoço – Ian piscou cético, Maite estivera distraída demais com o casamento deixando o plano em pausa por tempo demais, chegou a hora de colocar em prática.

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