Anahí: não vou deixá-los lá sozinhos – tentando voltar ao quarto do David, mas sendo contida por Alfonso.
Alfonso: vamos dar um tempinho a eles, daqui a pouco vamos lá – selando seus lábios aos dela – tranquila, vamos preparar agora o café da manhã dessa criançada toda – se afastando dela, caminhando até o armário – sabe antes nem sonhava em ter um filho – colocando o cereal no balcão – mas agora já penso em ter mais três – Anahí arregalou os olhos.
Anahí: como? Se você fez vasectomia – erguendo as sobrancelhas o fazendo parar no meio da cozinha com uma caixa de leite nas mãos contendo o riso – era mentira? – ele negou com a cabeça e se aproximou dela.
Alfonso: acho que esqueci de te contar um pequeno detalhe – fazendo uma careta de leve e caminhando até o armário pegando quatro tigelas.
Anahí: que detalhe? – podia pressentir o que ele estava prestes a dizer, mas precisava ouvir da boca dele, não podia ser verdade.
Alfonso: fiz reversão quando voltamos de New Jersey – fechando os olhos esperando pelos xingamentos, tapas, explosão, o prédio vindo a baixo, mas nada, nada aconteceu, e ele a encarou sentada na bancada branca, encarando o nada, em estado de choque – Annie fala comigo pelo amor de Deus – a sacudindo pelos ombros, pare de me assustar você deve tomar remédios – ela levantou o olhar para ele e negou levemente com a cabeça – nada de nada, tipo nada, nenhum remédio, nem uma pílula, um analgésico nada?
Anahí: eu... eu... não vi necessidade, antes não tinha namorado e você tinha feito vasectomia, então pensei que não tínhamos risco – olhando as próprias mãos, e seu rosto queimou de raiva – mas que merda! Merda! Merda! Porque não me avisou? – ele piscou tentando calcular os últimos acontecimentos.
David: mamãe... está tudo bem? – a encarando sem graça por presenciar aquele momento, principalmente pela presença dos seus amiguinhos.
Alfonso: está sim, é que a mamãe surtou porque viu uma merda no celular – piscando para ele – vão para mesa, que vou levar o café da manhã de vocês – os guiando para fora da cozinha – Annie, se controle pelo menos por ele, as chances de você está grávida são apenas 20% e vão nos casar caramba – depositando um selinho nos lábios dela – não irei te abandonar, nada e nem ninguém poderá nos separar.
Anahí: promete? – ele riu a beijando novamente, os beijos, o sorriso dele, tudo a fazia minimizar o turbilhão de coisas que estava sentindo.
Alfonso: prometo – ouvindo risadinhas, e quando voltou sua atenção para porta só escutou barulho de risos e passos apressados – acho que merecemos – rindo e a beijando novamente.
Maite: pelo amor de Deus façam essa criança parar, não estou suportando mais – se jogando no sofá e tampando os ouvidos com almofadas.
Bety: senhora ela está com saudade da mãe – balançando Lucy sutilmente no colo – já dei comida, troquei a fralda, fiz massagens para caso de cólica e nada – Maite bufou.
Maite: só que não estou suportando mais – sentindo seu café da manhã voltando do estômago – droga! – correndo até o banheiro, passando por Liam que havia acabado de acordar.
Liam: o que houve? – pegando Lucy do colo de Bety, que o agradeceu mentalmente.
Bety: enjoo matinal, desde de quando chegaram ontem ela vem tendo esses enjoos – ele franziu o cenho e devolveu Lucy a Baty indo correndo até o banheiro.
Liam: meu amor está tudo bem? – ouvindo o barulho da descarga – vou levá-la ao médico.
Maite: nem pensar, já estou bem melhor e tenho que ligar para Megan, preciso... – sentindo as pernas moles, e a visão se fechando, caindo no colo dele.
Liam: mas vai sim – a pegando no colo, a levando até um hospital próximo, não era lá o mais luxuoso, mas era o que tinha para o momento.
Após esperar 40 minutos na sala de espera um médico apareceu o avisando que ela já estava no quarto e ele já poderia vê-la. Liam fora o caminho todo querendo saber o que tinha acontecido, mas o médico o pediu para ter paciência, alguns exames foram realizados e que estava aguardando saírem, não demoraria muito.
Maite: não acredito que me trouxe para um maldito hospital – bufando ao ver entrar.
Liam: eu também te amo – se aproximando dela e selando seus lábios aos dela – você desmaiou, precisava de um hospital.
Maite: eu precisava de um álcool no nariz, água gelada no rosto, nada de médico! – o empurrando, mas ele continuou onde estava rindo torto da reação dela.
Liam: sabe que até gosto desse seus jeitinho marrento de ser – a beijando no rosto e voltando a beijá-la nos lábios.
Amanda: você não vai dar o que eles querem! – caminhando de um lado para o outro – até porque você sabe muito bem, que se tentar eu irei te matar sem piscar – rindo nervosamente, toda aquela situação a estava deixando louca, e não no sentido figurado da palavra.
Megan: ela é minha FILHA! O que quer que eu faça? A deixe morrer nas mãos da maluca da Maite? – trincando os dentes e levando as mãos a cabeça.
Amanda: eu não vou morrer, morrer, morrer, eu não vou morrer entendeu? – quase gritando – precisamos enganar eles, é isso que precisamos fazer, enganar eles – Megan bufou.
Megan: você não acha que ela enviará alguém para ver seu corpo? Alguém descartável para ela, eu a conheço a tempo demais ela não se engana fácil o único que poderíamos atrair seria... – calculando cada passo que estava dando – Alfonso, ele tem o calcanhar de Aquiles a Xerox dele.
Amanda: não podemos, já tentamos pegar aquele pirralho e deu muito errado – se sentando no sofá da sala – estou desesperada, não posso ficar desesperada!
Megan: para que a Xerox se podemos ficar com o original? Podemos usar o pirralho como isca, ele vai ser a isca perfeita, só precisamos achar o momento perfeito – rindo e encarando Amanda que sorriu diabolicamente.
Amanda: ele vai casar, todos estarão distraídos, será o nosso momento de agir – se levantando novamente – o Alfonso pela Lucy e eu continuo viva, muito viva!
Megan: mas nada de tentar matar ele! Ele é nossa moeda de troca, apenas isso, precisamos dele vivo – estranhando aquele olhar louco da Amanda, ela estava enlouquecendo, e agora mais do que nunca precisava se livrar dela, só falta recuperar a Lucy, para dar adeus definitivo àquela vida de merda.
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Mundo Paralelo [FINALIZADA]
Hayran Kurgu[EM REVISÃO] Quantas vezes já sonhamos com o príncipe encantado, montado num cavalo branco, e chegamos a pensar que finalmente seremos felizes? E se este tal príncipe não for tão encantador quanto pensamos? Será que o amor pode ser mais forte que a...