61. Sweet dream or a beautiful nightmare?

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DESCULPEM A DEMORA, QUASE UM MÊS SEM POSTAR! Motivo: Pré-vestibular. Leiam as notas finais que falarei sobre com mais calma.

Sobre o capítulo: Após uma mágica noite que só pode ser descrita como um sonho, a manhã seguinte chega, trazendo um choque de realidade ao casal. Será que Ed vai conseguir suportar as mentiras de Angel? E Angel, vai conseguir lidar com a perda de Ed?

P.S.: NÃO REVISADO!

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Ed abriu os olhos lentamente e sorriu ao se deparar com a cabeça de Ang em seu peito e a menina em seus braços, coberta apenas pelo fino lençol branco, com sua pele colada à dele. Ele acariciou levemente o braço dela com o polegar, sorrindo mais ainda ao lembrar-se da noite anterior ao ver as roupas espalhadas pelo chão – a grande maioria dele, uma vez que ela tinha ido ao banheiro para botar a lingerie que Vivian tinha dado.

- Por que você parou? Estava tão bom... – Angel murmurou de repente, ainda de olhos fechados, referindo-se ao suave afago que ele fazia em seu braço.

- Bom dia, Anjo. Não sabia que já estava acordada. – Ed quase sussurrou. Apesar de já ter ouvido a voz de sono de Ang antes, agora aquilo era muito mais especial e com certeza já tinha se tornado um de seus sons favoritos.

- Não estou. Isso só pode ser um sonho. – ela disse, sorrindo e apertando os braços em volta da cintura de Ed, enquanto aninhava ainda mais sua cabeça no peitoral dele.

- Também estou me sentindo assim... Anestesiado. – Ed falou. – Esse foi de longe, o meu melhor aniversário. E mês que vem é o seu. – ele deu um tapinha de leve no braço dela, que sorriu ao ouvir a frase.

- Você lembra mesmo do que leu na minha certidão achada por acaso há tipo, umas duas semanas?

- Acho que você vai ter de pagar para ver. – ele disse e Ang tinha certeza de que ele estava tramando algo.

- O que foi esse barulho? – Ang perguntou, levantando a cabeça e apoiando o cotovelo na cama, franzido o cenho.

- Meu estômago. Estou faminto.

- Se você não estivesse faminto depois de ontem, eu acharia que você não é humano. – Angel brincou, dando um sorrisinho malicioso.

- A minha garota tem mais maldade do que eu. Isso é bem novo. – Ed sorriu e em seguida falou mais baixo - E eu gosto.

Angel também sorriu ao ouvir "minha garota". Então, se inclinou sobre ele e o beijou sem pressa. Ed a recebeu de forma convidativa, repousando suas mãos nas costas dela e assim ficaram por um bom tempo. Até que, muito relutante, Angel decidiu levantar-se para pegar comida.

- Você já me fez café na cama uma vez, deixe-me retribuir. – ela disse, levantando-se e pegando a blusa que Ed usou no dia anterior do chão.

- Não vou reclamar, a visão daqui está ótima. – ele disse, botando as mãos atrás da cabeça e fazendo Angel rir com o comentário.

- Sei que você gosta quando uso suas camisas, mas também sei que você prefere muito mais assim, ao natural. – ela brincou, antes de vestir a blusa do ruivo e em seguida prender um coque no topo de sua cabeça.

- Você me entende tão bem. – Ed sorriu e Ang deu um ultimo beijo nele antes de sair do quarto e preparar o café. Ela tinha de admitir que também estava com fome.

Angel estava completamente avoada quando fez as torradas e pegou geléia e leite da geladeira e para acompanhar com um pouco de cereal. A noite tinha sido fantástica e ela sorria de orelha a orelha. Ela não estava nem preocupada de alguém chegar ali e vê-la com a blusa de Ed, deixando claro o que tinha acontecido na noite anterior. Ang estava flutuando, assim como as mil borboletas em seu estômago. Ed tinha sido gentil, mas também teve a pegada. Disse doces palavras, assim como também falou várias obscenidades. E, para ela, não tinha combinação mais perfeita. Mesmo com tesão, ele conseguia ser absurdamente fofo e proferir palavras maravilhosas. Era quase como se ele pudesse compor enquanto eles faziam amor e ela não duvidaria nada dessa capacidade.

The A Team Story (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora