Morcego Gigante?

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Ao amanhecer, uma manhã um pouco fria nas terras de Nárnia, deveria ser sete horas da manhã pelo visto. Edmundo acorda e nota que apenas ele ainda estava dormindo.

- Até que enfim o dorminhoco acordou. - Disse Emily.

- Parece que dormi mais do que devia. - Disse Edmundo. - Mas parece que ainda é cedo. - Disse o garoto ao ver os céus um pouco escuros.

- O clima em Nárnia está mudando. E acho que vocês devem saber o que está causando tudo isso, quer dizer, alguém. - Disse o grifo se referindo a alguém que Edmundo e Lúcia conheceram a um tempo atrás.

Emily que pouco sabia sobre aquele lugar ficou calada, afinal ela apenas escutou as histórias que ouviu enquanto estava nas costas de um grifo.

- Aonde iremos? - Pergunta Lúcia.

- Que tal irmos à floresta? - Sugere Edmundo. - Quem sabe lá encontremos ajuda.

- Então vamos! - Disse Haimdon levantando-se.

- Mas temos que ser cautelosos. Não queremos atrair a atenção de Jadis. - Avisa Edmundo.

Os jovens subiram nas costas do grifo, que logo voou rumo em direção ao sul.

- Para onde está nos levando Haimdon? - Pergunta Lúcia.

- Estamos indo ao Gramado da Dança, próximo ao Monte Aslam. - Respondeu o grifo.

- Me lembro da época em que os faunos se reuniam com as dríades. - Relembrou Edmundo.

- Verdade. No verão, o Senhor Tumnus sempre levava sua flauta, e dançavamos até tarde da noite. - Disse Lúcia.

- Bons tempos foram aqueles. - Disse Edmundo.

- As dríades ainda moram lá. Elas reapareceram lá desde a última vinda de vocês na luta de vocês contra o usurpador Miraz. - Disse Haimdon.

Como a viagem anterior os irmãos iam conversando com o grifo e Emily sempre quieta ouvindo a conversa até chegarem a seu destino.

- Chegamos ao Gramado da Dança! - Exclamou Haimdon.

- Como é ótimo estar em terra firme. - Disse Emily.

- Está bem, Emily? - Pergunta Lúcia.

- Sim, estou. Obrigada pela preocupação. - Responde Emily.

- Fiquem aqui! Vou dar uma olhada para saber se há alguém nos espionando. - Avisou Haimdon.

- Majestades? - Uma voz pergunta.

Era uma dríade, ela parecia com uma mulher invisível com folhas que cobriam seu corpo, ela é o espírito de uma árvore, suas folhas estavam caindo lentamente, são os efeitos da chegada do inverno.

- Oi! - Saudou Lúcia espontaneamente.

- É bom ver vocês nessa época tão sombria e fria. - Disse a dríade.

- O que houve aqui? - Perguntou Edmundo.

- Com o frio que está começando a se espalhar em Nárnia, muitos estão se protegendo do frio e alguns estão se escondendo da feiticeira, boatos dizem que ela está em busca de aliados. - Explicou a dríade.

- O inverno está vindo. - Disse a dríade entrando no seu refúgio, a árvore.

- Não encontrei ninguém. Parece que todos estão se escondendo. - Disse Haimdon

- Com quem estavam conversando? - Perguntou o grifo.

- Uma dríade. Pelo visto estão todos se escondendo da nevasca que Jadis está causando. - Disse Edmundo.

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