Agora Nada Mais Importa

Não Vou Conviver Com Isso

  Passado uns dias, de madrugada, por voltas das 03:30, Alexia acorda com seu padrasto tentando abaixar sua calça, ele ficou desesperado por ela ter acordado e saiu do quarto as pressas.
        Alexia só sabia chorar
  Ficou por uns minutos sentada encolhida na sua cama sem saber oque fazer, por medo de sair do quarto e ele atacar ela de alguma forma, mas depois de um tempo foi desesperada pro quarto de sua mãe que estava dormindo e acordou assim que Alexia sentou-se ao seu lado.
- Oque aconteceu? Teve um pesadelo? Ta tudo bem agora.
  Depois de um breve silêncio sua mãe já estava preocupada e disse:
- Alexia oque aconteceu, ele tocou em você ? Me fala.
  Ela não sabe de onde tirou coragem mas disse:
- Ele ia, mas eu acordei e repetia constantemente com a voz trêmula:
- Por favor não conta para ele que eu te contei isso, por favor mãe.
  Alexia via sua mãe discando no celular 190 ( número de emergia da polícia ) mas ela não apertava no botão para completar a chamada. Alice então se levantou e foi para a sala ( Alexia ao seu lado ) chegando na sala onde estava o cretino?!
No sofá " dormindo " como se realmente nada tivece acontecido. E como várias noites Alexia tinha pesadelos e saia sonâmbula pela casa, ela saiu como " a louca " da história toda.
  Naquela manhã depois de ter voltado de algum lugar, Alexia vê seu padrasto colocando uma fechadura na porta de seu quarto ( que provavelmente sua mãe teria pedido, já que a porta estava sem tranca).
Alexia
  Ela não acreditou, ela não ligou pra polícia, ela estava cega, como pode!
  Talvez teria acreditado aquela noite, mas infelizmente se recusava a acreditar.
  Que droga, meu mundo ficava cada vez mais sombrio, minha mãe não havia acreditado em mim. Minha vida já estava uma merda. Depois disso então ..
  A raiva e a tristeza já faziam parte de mim, então cansada de tudo o que estava acontecendo começei planejar de que modo mataria aquele desgraçado. A final eu não sabia até que ponto ele poderia chegar, se ele vivece por mais 10,15 ou 20 anos, provavelmente minha mãe ainda estaria com ele e eu, eu convivendo com isso, e as coisas poderiam piorar.