14; B-E-I-J-O²

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Luke;

Eu e Michael já tínhamos terminado o trabalho, na verdade tínhamos feito ele quase todo na escola, só faltou mesmo montar umas atividades que a professora pediu. Assim que terminamos pensei em voltar pra casa mas Mike foi mais rápido em me pedir pra ficar com ele, alegando estar sozinho em casa e que não gostava disso.

— Está bem, eu fico. — sorri. — Mas o que vamos ficar fazendo?

— O que você quer fazer? — me perguntou.

— Qualquer coisa. — ele me olhou por longos dez segundos e depois olhou para a janela.

— Piscina? — sorriu.

— Pode ser. — sorri também.

Eu não ia negar porque, além de estar realmente calor, eu amo piscina. Então... né.

— Se quiser eu te empresto um calção de banho. — aceitei. Mike pegou dois calções e me deu um, entrei no banheiro e o ouvi reclamar. — Por que não troca de roupa aqui?

— Deixa de ser pervertido, Mike. — ri e ele riu também.

Troquei de roupa e deixei as minhas na casa dele. Eu estava com os braços em volta da cintura.

— Por que está assim? — senti minhas bochechas esquentarem. —Não fica envergonhado baby, você tem um corpo lindo. Olha pra mim. Eu nem tenho o melhor corpo do mundo mas não sinto vergonha.

— É que... eu não costumo ficar sem camisa perto das pessoas.

— Faz assim, se for se sentir melhor veste essa camisa. — e me jogou uma das camisas dele, vesti. Estava com o cheiro dele. — Melhor?

— Uhum. — sorri. — Obrigado Mike. — o abracei e ele retribuiu.

— Vamos logo. — e me puxou até o quintal da casa dele onde estava a piscina.

Michael mergulhou e eu fiquei sentado o olhando enquanto o mesmo nadava.

Devo admitir que Michael é muito, muito, muito bonito mesmo. Eu não quis dizer lá no quarto mas... ele tem um puta corpo lindo.

Luke! Você falou palavrão. Pensei e corei com isso.

É realmente horrível, eu não gosto de falar palavrões por ser demasiadamente fora de ética mas... quando se trata do Michael... Ah, esquece! mas... quando se trata do Michael... Ah, esquece!

Voltei à o olhar e sorri ao perceber que o mesmo fazia caretas para mim.

— Por que você está fazendo isso? — falei colocando uma das mãos na boca poupando-o de ouvir minha risada estranha.

— Você estava tão "olha pra mim sou um intelectual e estou divagando sobre a vida". — falou num sotaque britânico, o qual eu realmente não entendi e gargalhei.

— Eu não falo assim, e por que do sotaque? — perguntei enquanto o olhei confuso.

— Sei lá, acho engraçado o sotaque. — riu. — Mas, que seja. Faz meia-hora que te chamo.

— Meia-hora? — o olhei erguendo uma das sobrancelhas e ele deu de ombros.

— Que seja, o que importa é que eu estava te chamando. — falou. — Então, não vai entrar não? — abriu os braços se referindo a água. Neguei. — Por que não?

— Não 'tô muito afim. — menti. A verdade é que eu estava com vergonha.

— Qual é Lu, entra. Por favor! — pediu fazendo bico. E meu deus que adorável!

Argh, 'tá bem. Eu vou.

— Eeeeee!!! — ele comemorou. Ri novamente e levantei. Fiquei olhando para dentro da piscina e respirei fundo. Fixei meu olhar em uma árvore que tinha mais distante dali e tirei a camisa de Mike logo pulando dentro da água.

Nadei até perto dele e o olhei um pouco corado.

— Pronto! — falei baixo.

— Que bom que você entrou, eu pensei que você ia frustrar meu plano de te beijar dentro d'água. — arregalei os olhos e o encarei.

— O-O que? — perguntei, e no momento seguinte estávamos submergidos e Michael estava à uma distância realmente pequena de mim. Ele sorriu. Senti todo o oxigênio do meu corpo ir em bora.

E então, no segundo seguinte tínhamos nossas ocas coladas. Michael segurou em minha cintura e me puxou para cima. Separei-me dele para tomar ar, assim que o fiz tomei coragem e selei nossos lábios novamente, sentindo com mais nitidez aquele sabor doce levemente amargo, porém refrescante de menta. Devo admitir que menta agora é meu novo sabor preferido, principalmente se este estiver na boca de Michael.

Michael se afastou um pouco de mim, mais ou menos numa distância de um dedo. Não contive um sorriso realizado que rasgou minha boca e que estaca começando a machucar minha bochecha. Tinha sido o meu primeiro beijo, Michael me deu meu primeiro beijo. Isso é muito incrível!

— E-Eu... — tentei falar, juro, tentei. Mas não consegui. A única coisa que meu cérebro raciocinava era de que Michael Clifford me beijou!

— Não precisa falar nada babe. — assenti tímido, e logo a ardência que me é tão familiar pôde ser sentida em minhas bochechas. Estava corando. — Você é tão fofo Luke! Me dá até raiva de mim mesmo por imaginar coisas nenhum pouco inocentes com você! — ele falou e aquela ardência em minha pele aumentou. O olhei.

— O q-que? — perguntei o encarando. Ele deu um meio sorriso.

— depois falamos sore isso. Prometo! — Assenti e ele voltou a me beijar.










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                   VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

                   e com mais beijinhos. smack smack. 

                   parei com o retardo. 

                   bom, gostaram deste cap? foi pequeno eu sei, mas foi o que deu pra hoje.  

                  bom. depois eu volto. quem sabe amanhã? non sei. 

                  beijos de glitter. 

                                                                                                                                          ✞ Tio Cal

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Neighbor || Cashton /Muke Au!¡Where stories live. Discover now